𝗥𝗘𝗦𝗨𝗠𝗢: Após o plano dos "the boys" terem falhado o capitão pátria subiu ao poder de presidente dos estados estados, a cidade virou uma verdadeira ditadura, aqueles que não concordavam com o poder absoluto do homem era silenciados ou até mesmo...
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Narrador.
Conforme antecipado, aqueles que apoiavam a Luz Estrela foram conduzidos aos campos de concentração espalhados pelo país, os quais foram disponibilizados pelo renomado Tek Knight, um ilustre bilionário e filantropo da cidade. Subjugados pelo Capitão Pátria, os defensores da Luz Estrela foram calados, enquanto os que resistiam eram submetidos a torturas físicas e psicológicas pelos autoproclamados salvadores da pátria, que se alinhavam ao novo presidente. O grupo de Billy, por sua vez, foi igualmente confinado no mesmo local, cada um em sua cela, enfrentando uma série de torturas selecionadas pelo Capitão. Estas variavam desde cortes pelo corpo até o uso de cadeiras de choque elétrico, sendo que os cortes expostos potencializavam a condução de eletricidade. Kimico era a única exceção, pois seu corpo constantemente se regenerava. Diariamente, ela era submetida a torturas psicológicas acerca de seu passado como refugiada.
A alvorada se deu sob uma atmosfera nublada e de prenúncio de chuva. O que ecoava eram os clamores dos prisioneiros batendo nas grades de suas celas, suplicando por liberdade, e os carcereiros reprimindo-os em busca de silêncio entre os defensores da Luz Estrela.
— Poderiam informar-me sobre o horário de nosso café da manhã? – questionou Hughie, com polidez, enquanto um dos guardas simplesmente o empurrou para um canto da cela. Leitinho negou com a cabeça, estendendo a mão ao mais jovem.
— Está sendo educado com esses torturadores? – interpelou Leitinho, cruzando os braços e caminhando em círculos com a cabeça baixa. – Mas que caralho.
— Talvez possamos conquistar a confiança de um deles, sabe, desses guardas corruptos? Quem sabe a gente não tenha essa sorte.
— Seu problema é acreditar que todos são pessoas boas, quando, na verdade, estão do lado do Capitão Pátria. A ficha ainda não caiu de que estamos do lado mais fraco, e a nossa corda já se rompeu.
— Parecem dois covardes. – o francês ergueu-se do chão, apoiando os braços na grade e fitando os dois à sua frente. – Esse homem tá fedendo...putain.
Hughie, perplexo, olhou para Leitinho, tentando compreender a última palavra proferida pelo francês. Leitinho, de maneira indiferente, respondeu, como se desinteressado em responder ao rapaz.
— Putain significa "porra", pensei que fosse inteligente.
— Posso ser inteligente, mas não sou poliglota. – Hughie aproximou-se da grade, observando seu quase companheiro de cela. – Então, você sempre xinga em francês?
— Diria que é uma abordagem mais sofisticada do que a linguagem de vocês.
Passaram-se três dias desde que foram confinados naquele campo de concentração. O francês parecia ser o mais debilitado, privado de sua droga, o que lhe conferia uma aparência mais precária. Os ferimentos não colaboravam. Hughie ainda mantinha a esperança de que sua namorada, Luz Estrela, os resgatasse, mas o medo de imaginar quanto tempo esse resgate demandaria era inevitável. Leitinho, por sua vez, demonstrava serenidade diante da situação, mantendo a calma e a fé de que em breve estaria novamente junto de sua família.
