Quando julho chegou, Millie começou a brincar na floresta, como costumava fazer quando era criança. Ela não tinha mais amigos para brincar, mas ainda gostava de andar pela floresta e colher flores.
Quando chegou à casa da árvore perto da casa delas, no entanto, Millie sentiu seu coração doer. Parecia que alguém a estava esfaqueando repetidamente.
— ... por que dói tanto... Jue... você está aí em cima? — O nome de Julie escapou de seus lábios. Então, ela olhou para a casa da árvore. — Mm... eu sou muito pequena para... escalar... Sads... vai me repreender... não posso subir... Jue... Millie, desculpa- —
Millie continuou olhando para a casa da árvore, pedindo desculpas a sua melhor amiga. E então, ela pôde vê-la. Millie tinha certeza de que era Julie, esperando por ela na casa da árvore.
— Mills! Você não vem comigo? — Julie ainda parecia a mesma de antes de morrer. Cabelo preto, alta e um rosto bonito.
— N-não, não, apenas me deixe em paz, não... não posso ir... você não é real, minha melhor amiga Jue... está morta! — Millie apenas gritou para Julie, que era apenas uma alucinação da mente adoecida de Millie, e saiu correndo.
Millie correu e correu para a floresta, ofegando suavemente, sentindo como se estivesse sendo perseguida, para chegar em casa.
Quando chegou, invadiu a casa delas para ligar para Sadie. A mulher mais velha estava no trabalho, mas Millie precisava do conforto de alguém. Mesmo que esse alguém fosse o próprio diabo.
— Sads... v-venha... para casa... a Millie está... com medo... — Millie disse, assim que Sadie pegou o telefone.
— Aconteceu alguma coisa, garotinha? Tudo bem. a Sads vai chegar em casa imediatamente — Assim que Sadie recebeu a ligação de Millie, ela fechou a loja e correu de volta para casa. A ligação a deixou mais feliz.
Sentir-me desejada por sua pequena pétala era a sensação mais maravilhosa do mundo.
Talvez, drogar Millie finalmente tivesse funcionado. Agora, a pequena era como seu cachorrinho obediente, que só precisava dela.
— Onde você está, pequena pétala? — Quando Sadie voltou para casa, Millie já a esperava perto da mesa grande. Ela estava balançando os pés de forma fofa e ansiosa, com algumas lágrimas nos olhos.
— O que foi dessa vez? — Não era a primeira vez que Millie fazia isso. Alguns dias atrás, ela tinha saído para outra caminhada na floresta e voltou com lágrimas nos olhos, chorando por seu pai morto.
Então, Sadie aproveitou a oportunidade e consolou a garotinha.
— Jue.....Jue....ela estava na casa da árvore...mas Millie...não queria ir — Explicou com a voz trêmula. Então, ela acabou soluçando.
Sadie apenas embalou Millie em seus braços e a confortou, como uma mãe amorosa faria.
— Millie, meu anjinho, acho que está na hora de escaparmos dos sicômoros. Você quer fugir comigo? — Quando Millie se acalmou um pouco, Sadie sugeriu isso a ela.
Talvez fosse hora delas fugirem dessa cidade velha de merda.
Agora que Millie estava perfeitamente lavada cerebralmente, Sadie podia levá-la para qualquer lugar, e continuar a usá-la como quisesse. Ninguém poderia pará-la.
— Sim... quero ir embora... Millie... não gosta de sicômoros — Millie concordou com a sugestão de Sadie imediatamente. Sempre foi seu sonho escapar.
E agora, ela iria embora com o demônio mais lindo ao seu lado.
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SYCAMORE PALACE • sillie g!p
Fanfiction𝘀𝗵𝗼𝗿𝘁 𝗳𝗶𝗰 +𝟭𝟴 | Após a morte de seu pai, Millie acaba sozinha com sua madrasta, Sadie, qual a garota suspeita que a mais velha venha ser a causa. Com o passar dos meses, Millie tenta escapar, mas percebe que ficará para sempre presa a essa...