Nobara Kugisaki poderia ter mais um ano letivo tranquilo. O plano era simples: ela voltaria a ser capitã do time de lacrosse, melhoraria suas notas, não deixaria seu irmão, Yuji Itadori, arrastá-la para alguma de suas confusões, e conseguiria um emp...
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Exatamente às seis da manhã, o despertador de Nobara deu seus primeiros sinais de vida ao começar a tocar uma música leve, indicando que já era hora de acordar para mais um longo dia. A princípio esse era o único barulho que podia ser escutado pelo local e com toda a calma e preguiça do mundo a garota levantou da cama e começou seu aquecimento matinal.
Primeiro fato que vamos aprender sobre Nobara: ela é uma pessoa extremamente atlética e empenhada em manter um ótimo corpo e uma rotina saudável para si, seguindo à risca a frase "meu corpo é um templo". Além de manter uma alimentação saudável, digamos que até mesmo exótica para alguém da sua idade, a jovem também praticava diversos esportes, entre os principais estava lacrosse, por incentivo de seu pai e auto defesa, a pedido de sua mãe.
Depois de já estar um pouco mais desperta e relaxada pelo aquecimento, Nobara se dirigiu para o banheiro a fim de fazer suas higienes matinais e tomar um bom banho. Após uns quinze minutos a menina saiu devidamente pronta e arrumada, usava uma calça jeans preta, uma blusa laranja com a estampa de um desenho, um moletom rosado por cima e calçava um all star vermelho, mais pra lá do que pra cá diga-se de passagem, além de estar com uma leve maquiagem.
Assim que arrumou sua bolsa com tudo o que precisaria hoje, a menina começou a escutar sons vindos do andar de baixo, olhando no relógio já marcava seis e meia, ou seja, seus pais já estavam acordados e com isso não demoraria muito para seus irmãos também acordarem e a casa viesse o que foi apelidado carinhosamente pela família como "inferno particular de uma família feliz".
Enfim, saindo do quarto a primeira coisa que Nobara conseguiu escutar foi o barulho do chuveiro, provavelmente seus irmãos tinham acabado de acordar, logo em seguida o barulho da televisão já com as notícias frescas do dia, sendo seguido pelo barulho de pratos sendo arrumados.
Quando enfim chegou no andar de baixo, seu olfato foi bombardeado com o incrível cheiro de panquecas sendo feitas, o que deixou a ruiva ansiosa, estava morrendo de fome e adorava as panquecas que só seu pai Geto sabia fazer. Tendo isso em mente a menina se dirigiu para a cozinha, tendo a vista de seu pai com os cabelos longos e pretos amarrados em um coque enquanto usava um avental e terminada de colocar mais uma panqueca junto com o restante delas.
— Ah! Bom dia minha filhote, dormiu bem? — perguntou Suguro Geto lançando seu típico sorriso que fazia seus olhos parecerem dois risquinhos.
— Bom dia pai! Cadê o resto do povo dessa casa? — perguntou Nobara, já pegando duas panquecas e colocando uma quantidade apropriada de cobertura de chocolate, não julguem ela, ela sabia como aproveitar os pequenos momentos de liberdade alimentar que tinha.
— Sua mãe foi atender uma ligação do trabalho e daqui a pouco os meninos devem descer, não esqueça de tomar sua vitamina, sua mãe acordou mais cedo para colher a verbena. — disse Geto sentando-se à mesa para acompanhar a filha.
