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Corro em direção a dispensa da cozinha para ver se encontro algum utensílio de limpeza mas não vejo.

- Cris!!! Onde eu encontro uma vassoura nessa casa!?- falo gritando para que ele me escute do outro cómodo da casa.

- Eu sei lá, vê naquela porta ao lado da geladeira- fala e vou até lá, e que por sorte encontro todos os utensílios de limpeza.

- Encontrei!!!- pego a vassoura e a pá, junto com um saco de lixo preto para começar a varrer- Eu qr vocês duas no quarto agora e só saem quando os vossos pais chegarem, entenderam!?

Falo para elas que arregalam os olhos pela tonalidade com que me dirigi a elas, que apenas obedecem caladas.

- Você apanha os cacos maiores, mas antes calce essas luvas- falo entregando as luvas para ele.

- Obrigada mas eu não preciso tratorzinho, eu tomo cuidado- Cris fala convicto de suas palavras, eu até iria retrucar mas decido dar de ombros, já que ele tem tanta certeza, veremos quanto a isso.

Começo a varrer, enquanto Cris apanha os cacos maiores, e logo depois fico na surpresa com um grunhido do Cris.

- Se machucou foi!?- falo para ele.

- Você sabia né!? E não me impedio, ai- Cris fala incrédulo, eu tento esconder um sorriso- golpe baixo.

- Você é sempre tão convencido que eu nem quiz intervir dessa vez sabe, só queria ver onde isso daria- falo e dessa vez quem está convicta de suas palavras sou eu, e com razão.

- Dói!?- pergunto para ele que faz um sinal de mais ou menos- senta-te aí já, já faço um curativo em você.

Nós já tínhamos arrumado tudo só faltou eu apanhar o lixo, e jogar no contentor lá fora.

- Anda vem, vamos fazer esse curativo- o levo até a cozinha.

Ele se apoia no balcão, pego a caixa de primeiros socorros, tiro tudo oq eu ia precisar, álcool, algodão, uma liga e um penso rápido, pois ele tinha dois cortes um na palma da mão com um tamanho considerável, e um pequeno corte no dedo.

- Só não põe muito não- fala se referindo ao álcool- tá, eu não, ponho.

Falo e ele me olha desconfiado afastando a mão- anda vai, não dói nadinha.

Seguro sua mão com cuidado e pressionando com um pano para ver se retia todo sangue que jorrava.

- Ai bruta- fala e eu o encaro

- Nem é para tanto Cris, nem comecei a fazer o curativo sequer- falo tirando o pano vendo que o sangue parou de jorrar como antes.

Pego o álcool e preparo para lavar a ferida, e vejo o pânico nos olhos de Cris.

- Ai não, hum hum, não qr não, ja parou de jorrar está vendo!?- Cris fala entrando em pânico.

- Ai Cris nem coloquei ainda, vai respira comigo e vc vai ver que não dói nadinha tá!?- falo para ele gentilmente tentando tranquiliza-lo.

- Se acalmou!?- pergunto sínica dessa vez, e ele me olha com cara de bosta

Derramo um pouco de álcool em cima de ele serra os dentes fortemente.

- Porraaaa, filha da puta, caralho, merdaaa, porra em S'n- Cris exclama me deixando perplexa segundos antes de eu deixar sair uma pequena risada.

- Ai amor nem é para tanto- falo sem msm antes perceber oq disse, quando o vejo me encarando com um sorriso bobo me dou conta.

- Você me chamou de quê tratorzinho!?- pergunta ainda sorrindo feito bobo- de am-amor, mas desculpa foi sem querer.

- Desculpa oq sua boba eu gostei- fala deixando um selinho em meus lábios, que logo se transforma num beijo intenso.

Forever You And I - Cris'JrOnde histórias criam vida. Descubra agora