Quando em uma excursão escolar em um acampamento qualquer se torna em uma aventura perigosa.
☾ --- . ˙ . ❝ - Aonde tá essa merda? To cansada de esperar, cansada de procurar. - Disse Abby completamente perdida, seus olhos estavam cheios de lágrim...
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BEACON HILLS. ↳ Autora pov.
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ABBY ACORDOU naquela manhã com uma sensação pesada no peito, como se tivesse sido puxada de um pesadelo do qual mal se lembrava. Ela ficou deitada por um tempo, olhando para o teto, tentando entender o que estava sentindo. Havia algo estranho, uma sensação que ela não conseguia explicar, algo que fazia seu corpo querer continuar na cama, sem enfrentar o dia. Mas a escola esperava. Sempre esperava.
Empurrando as cobertas para o lado, ela se levantou, calçou seus chinelos e arrastou-se até o banheiro. O espelho lhe devolveu um reflexo de olhos cansados, como se não tivesse dormido direito — o que, na verdade, não era longe da verdade. Na noite anterior, o sono foi interrompido várias vezes por imagens desconexas: árvores densas, sombras movendo-se rapidamente, e aquela sensação incômoda de estar sendo observada. Sempre a observando.
Abby suspirou, jogando água no rosto e afastando os pensamentos sombrios.
Sonhos são apenas sonhos.
repetiu para si mesma, mas algo a incomodava profundamente. Quando desceu as escadas, encontrou seu pai sentado à mesa, já vestido com seu uniforme de policial, lendo o jornal.
— Bom dia, filha. — ele murmurou sem tirar os olhos da página.
— Bom dia. — respondeu Abby, indo até o armário para pegar uma tigela de cereal.
O silêncio entre os dois era confortável, pelo menos para ela. Não havia muito que discutir de manhã cedo, e o clima na casa já era pesado o suficiente com as discussões constantes de seus pais nos últimos meses. Sua mãe ainda não havia aparecido, provavelmente estava no quarto se preparando para mais um longo dia no restaurante após uma noite brigada com seu pai.
Quando Abby terminou seu cereal, pegou a mochila e murmurou um "até mais" antes de sair pela porta. O caminho até a escola era sempre o mesmo — uma rota que ela conhecia de olhos fechados, e que às vezes percorria no automático, sem realmente prestar atenção. Mas, naquela manhã, algo a fez parar no meio do caminho.
