Capítulo 4

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Pansy estava com dois stilettos no Flu em dez minutos depois de receber a coruja de Draco, especialmente porque ele havia prometido a ela algo bom dos porões.

— Ooh, querido, você trouxe as coisas boas. Estamos em crise? — ela perguntou, sorrindo para a garrafa empoeirada de Cabernet Draco servida em dois copos.

Draco resmungou.

— Não estamos em uma maldita crise — disse ele. Porque eles não estavam. Obviamente. Não era nada. — Eu só queria apresentar uma ideia para você.

— Mm — Pansy cantarolou, encantada, cheirando o vinho em sua taça. — Mantenha-me atualizada com isso e você pode dizer o que quiser.

— Não é nada sério, na verdade. Só estive pensando um pouco.

— Oh, que bom para você, querido. Isso parece muito saudável.

— Cale a boca, sim? Estou tentando ser sério. É só... — ele limpou a garganta e cruzou as pernas, o epítome do casual. — Os homens com quem namoro, o que você acha deles?

Pansy tomou um gole de vinho e balançou a cabeça.

— Eles são bons. Bonitos, se você gosta desse tipo de coisa. Um pouco chatos, talvez. Sinceramente, não penso muito neles. Eles nunca duram mais do que um mês ou mais. Por que você pergunta?

— Você acha que eu escolho o tipo errado?

Pansy bufou.

— Acho que você escolhe o tipo certo, eles são totalmente errados para você.

— Como assim? — Draco perguntou com uma carranca.

— Oh, Draco. Você finge ser tão sem graça, mas eu o conheço melhor. Olhe para você, todo abotoado e com cara de negócios. É como se você não quisesse que ninguém soubesse que você é uma escória suja. Cobra na grama, você é.

Draco sorriu.

— Nem todos precisamos anunciar nossas tendências, Pans.

— Não se trata de propaganda, Draco. É sobre um madito aviso. Foi por isso que você me chamou aqui? Você só queria que alguém te xingasse? Vou cobrar de você da próxima vez, você sabe.

Draco cacarejou.

— Eu poderia conseguir isso de graça. E não. Não é isso. Algo muito mais terrível.

— Oh? — ela sentou-se em seu assento.

— É sobre Potter.

Pansy fez uma pausa, suspirou e estendeu o copo, batendo na borda.

— Vou precisar que você me cubra, amor. Não estou bêbada o suficiente para essa conversa.

Draco revirou os olhos e serviu um pouco mais no copo dela.

— Vamos lá, não seja tímido — ela disse, apontando para seu copo, e Draco esvaziou a garrafa nele.

— Isso é melhor. Então, o que Potter fez agora? Ele estava rindo ruidosamente de novo? O bastardo.

Draco zombou do simples pensamento.

— Eu o odeio — disse ele.

Pansy bufou em sua taça de vinho.

— Sim, claro, claro que sim, querido.

— Eu o odeio! Eu sempre odiei. Ele é terrível.

— Ah, sim, terrível, com seus grandes músculos e sua beleza malandra. O que há para gostar?

Stupid Love | DrarryOnde histórias criam vida. Descubra agora