Something New [Ashton Irwin] #wattys2015

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-Segunda - Feira, 3 de Novembro -

Hoje quando me levantei de manhã só desejava voltar para cama de novo. A minha vontade de ir às aulas era nenhuma, primeiro porque tinha sono, segundo não me apetecia ouvir as vozes irritantes dos professores e terceiro não queria encontrar o Ashton. A parte boa é que eu e o Luke estamos bem e hoje já fomos juntos de novo para o colégio. Quando ia a entrar no colégio avistei o Ashton ao longe e fugi dele. No intervalo da manhã não o vi e ainda bem. Agora era hora de almoço e depois de almoçarmos nós decidimos ir para a biblioteca para estudarmos todos juntos para o teste de sexta-feira, por isso eu fui até ao cacifo buscar um livro que precisava. Fechei o cacifo e assim que o fiz quem eu menos queria ver, o ashton.

- Allison nós temos mesmo de falar - ele pediu

- não quero conversas contigo - disse chateada e virei-lhe costas

- só 5 minutos - disse agarrando-me pelo braço - por favor

- não quero conversas contigo. O Jason é que tinha razão - disse antes de lhe virar costas de novo e caminhar para longe dele.

Senti os meus olhos marejar, mas respirei fundo pois não ia dar parte fraca. Ia virar a esquina do corredor quando fui puxada de repente para dentro da sala de arrumos.

- desculpa, mas nós só vamos sair daqui depois de falarmos os dois - ele disse e a sua respiração quente bateu contra a minha cara e os meus joelhos fraquejaram.

E aqui estou eu encostada à parede fria, com o corpo do Ashton encostado a mim, e a verdade é que me apetece mata-lo e ao mesmo tempo beija-lo.

- Ashton, eu não quero falar contigo - disse desviando o meu olhar dos seus lábios direccionando-o agora para o chão.

- Ally, por favor ouve-me - ele implorou e eu senti o meu coração ceder - eu não beijei aquela rapariga.

As palavras do Luke vieram-me à cabeça mas depois vieram também as palavras do Jason. Eu abanei a cabeça negativamente em confusão.

- não tu estás a mentir, o Jason tem razão -

- O Jason tem razão porque ? - olhou-me confuso

- porque ele tem razão quando me disse naquela festa que tu nunca ias olhar para uma parva como eu, e ele...- o ashton olhou-me ligeiramente irritado e interrompeu-me

- o Jason não sabe o que diz - ele disse irritado - tu não és parva nenhuma. E sim eu olhei para ti desde do primeiro dia em que fui contra ti, e sim eu fiz de propósito. E sabes porque ? porque eu vi-te ali quieta, sossegada com aquele teu olhar bonito e tímido ao mesmo tempo que senti uma necessidade enorme de ir contra ti. E não me arrependo. Tu és diferente, és tímida, divertida e a cada dia que passa tu continuas a surpreender-me. E só Deus sabe o quanto estou apaixonado por ti, e acredita que a cada dia que passa eu apaixono-me um pouco por ti. Eu gosto tanto de ti, pode não parecer, mas eu gosto imenso de ti, que as vezes eu próprio chego a não ter noção disso. E estes últimos dias contigo tem sido tão bons e tu és tão especial para mim que eu era incapaz de estragar o que nós temos. Eu convidei-te para irmos juntos aquela festa, porque queria estar contigo e que fosse algo divertido como da última vez que fomos aquela festa e eu acabei a levar-te a casa. Eu sei respeitar uma rapariga, aliás eu era incapaz de te usar porque eu iria detestar que alguém o fizesse com a minha irmã mais nova. Por isso acredita em mim, eu não beijei aquela rapariga. Eu vinha de ir buscar a minha bebida e do nada ela agarrou-se a mim e beijou-me, aquela louca...

Deixei o meu livro cair no chão daquela velha sala de arrumações, e num impulso peguei no rosto do Ashton trazendo assim os seus lábios para junto dos meus. Só se passaram dois dias, mas eu já tinha saudades de sentir o toque dos seus lábios nos meus, do sabor a menta com tabaco. Como eu gosto de sentir os seus lábios nos meus. Os meus braços envolveram o seu pescoço, enquanto que as suas mãos seguravam a minha cintura firmemente, enquanto os nossos lábios mexiam-se a um ritmo perfeito. Os nossos lábios separaram-se e eu choraminguei por mais, ele encostou a sua testa à minha, e eu fiquei a olha-lo nos olhos enquanto as nossas respirações ofegantes se misturavam.