Capítulo 1 - Novas Faces, Novos Desafios

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Assim que entrei no ginásio para a Cerimônia de Abertura, corrigi completamente minha postura. 

A grande bandeira da escola se erguia ao fundo, e eu me perguntei quantas histórias, esperanças e medos estavam ali, escondidos atrás de cada olhar.

Um garoto subiu no palco, sua postura firme e atraindo a atenção de todos. Ele sorriu, e a conversa ao redor foi diminuindo até que o silêncio dominasse o espaço.

"Sejam muito bem-vindos ao Centro Educacional Hashimoto! É um prazer receber cada um de vocês nesta instituição que moldará não apenas seu futuro acadêmico, mas também suas vidas pessoais." - Ele disse.

Enquanto o ouvia, não pude deixar de notar os rostos ao meu redor. Alguns estavam cheios de expectativa, outros pareciam tão nervosos quanto eu.

"Para as pessoas que ainda não me conhecem, quero deixar claro que sou o atual Presidente do Conselho Estudantil. Me chamo Hisashi Hatoki." - Ele disse.

"Agora, enquanto me preparo para deixar a escola, quero compartilhar com vocês um pouco do que aprendi ao longo desses últimos dois anos. As vagas para presidente do Conselho Estudantil e sua equipe estarão abertas em breve. Cada um de vocês tem o potencial para se envolver e fazer a diferença." - Ele disse.

Nunca me vi como alguém que poderia liderar, mas algo dentro de mim começou a questionar. E se eu tentasse me tornar a Presidente do Conselho Estudantil? Seria uma boa ideia se eu quisesse construir influência e uma imagem implacável para mim.

"Bem..." - Ele respirou fundo.

Hisashi falou sobre ouvir e aprender, e eu me perdi em pensamentos. A ideia de que cada desafio é uma chance de crescimento ressoou em minha mente. 

"Lembrem-se, vocês são os protagonistas de suas próprias histórias." - Ele concluiu.

Os aplausos que se seguiram pareciam distantes enquanto eu tentava processar suas palavras.

O caminho estava apenas começando, e eu ainda tinha tanto a descobrir.

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PARTE 2

Enquanto o discurso de Hisashi Hatoki ressoava em minha mente, percebi que o ginásio começava a esvaziar. Após algumas trocas de olhares vazios e murmúrios abafados, fui finalmente empurrada pela correnteza dos alunos em direção à sala de aula. Ao cruzar a porta, fui a sexta a entrar, e a visão da sala me fez parar por um instante.

As carteiras estavam dispostas em linhas ordenadas, como se cada estudante estivesse em seu próprio pequeno universo.

O ar frio do ar-condicionado era satisfatório. A luz suave que entrava pelas janelas iluminava os rostos de meus novos colegas, mas o clima de quietude era palpável.

Ninguém parecia se animar para conversar, e isso me fez pensar: Quem realmente se conhece aqui?

O silêncio era quase ensurdecedor, e a tensão no ar era quase tangível. Será que muitos estavam aqui por obrigação? Eu poderia imaginar algumas expressões de descontentamento, como se a escola não fosse a escolha deles, mas sim um destino imposto. Quantos deles gostariam de estar em outro lugar?

Meu olhar percorreu a sala. Algumas pessoas pareciam desanimadas, talvez porque seus amigos não tivessem passado no exame de admissão, ou porque estavam simplesmente relutantes em começar um novo capítulo sozinhos. Quem realmente estava aqui por vontade própria?

O Dever do Julgamento - Volume 1Onde histórias criam vida. Descubra agora