(FANFIC PAUSADA SEM PREVISÃO DE RETORNO)
Alastor se apaixonou pela pior pessoa para se apaixonar, mas o coração dele já pertencia a outra pessoa.
Não suportando a dor de saber que nunca poderia te-lo, desejou sumir, mas não sem antes ter a atenção...
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Doloroso Amor
— Eva e Lilith —
Quando Eva foi criada, surpreendentemente ela e Lilith se deram muito bem.
Eram como irmãs, quase inseparáveis. Elas compartilhavam sobre seu dia quando se encontravam para admirar o por do sol no Éden, Eva contava sobre seus pequenos desentendimentos e Lilith a aconselhava, Adam e Eva sempre faziam as pazes com a ajuda da loira.
Porém tudo mudou quando Eva e Lilith tiveram uma discussão, Lilith não usou das palavras mais amigáveis no momento, Eva também não poupou das palavras, desenterrando o passado da primeira mulher, a deixando cega de raiva.
— Você é ridícula! Não sabe resolver um simples problema com o 𝘴𝘦𝘶 marido, eu não vou fazer vocês se resolverem sempre, Eva! Também tenho minha vida!
— Mas eu preciso da sua ajuda!
— Pense por si só, 𝘭𝘦𝘴𝘮𝘢.
Aquele foi o fim da discussão, e o começo da queda de Lilith.
Eva queria provar que poderia resolver as coisas sozinha, que não precisava de Lilith. Foi quando provou do fruto proibido.
No julgamento, Eva acusou Lilith e Lúcifer de terem a manipulada para cometer tal pecado.
— Não foi minha culpa! Eles me enganaram!
O paraíso não escutou os apelos desesperados do rebelde casal, os condenando a queimarem no fogo eterno.
___
Passos ecoavam pelo enorme corredor escuro, soando como melodias finais.
Aquele local era tão contraditório ao lugar em que ele reside. Era tão frio e solitário, completamente diferente do calor e aconchego do paraíso.
Lilith caminhava com graça pelo corredor, olhando com divertimento e superioridade para os aprisionados, todos anjos rebeldes que questionaram demais.
— Pobres almas pecadoras que foram poupadas do fogo. – a loira riu, encarando uma específica prisioneira daquele lugar, onde ficava isolada de todos os outros — Não concorda comigo, Eva?
Eva ergueu o olhar lentamente, seus olhos brilhando com uma raiva antiga, escondida sob uma máscara de resignação. Mesmo isolada naquele lugar frio e sombrio, sua presença ainda emanava uma força única, reminiscente de seus dias no Éden.
— Lilith... — Eva murmurou, sem levantar completamente a cabeça. — Sempre me visitando no mesmo horário nos últimos sete anos. – riu com a situação — A que devo a honra de sua presença hoje? Receio que não seja algo bom.
A loira riu suavemente, os braços cruzados enquanto observava sua antiga amiga.
— Você sempre foi boa em prever as coisas ruins, querida. — Lilith respondeu, com sarcasmo. — Mas parece que não aprendeu muito com isso, presa aqui todo esse tempo... esperando um resgate que nunca viria.
