↬⟫🎨⟪ 8 - Me desculpa, Hongjoong...

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NOTAS DO AUTOR:

Ooioi gente, voltei 😈

Demorei muito para trazer esse capítulo eu sei, mas é pq estava muito ocupada ultimamente, fora que esse é o capítulo MAIS IMPORTANTE, da fic.

Esse capítulo e o próximo são os que vão levar CL para a reta final, sim, está perto de acabar 🥹💔

Esse capítulo tem música tema: Twisted - MISSIO

Só pra deixar avisado, o que vocês não entenderem desse capítulo vai ser explicado no próximo, vocês vão entender o que eu estou falando quando lerem

⚠️: Sangue, morte.

Boa leitura!

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~♡~

Hongjoong se lembrava dos dias pacíficos que antecederam a tempestade.

Vivia em uma cidade pequena e hostil, onde os rumores sobre sua família se espalhavam como fogo. Diziam que eram amaldiçoados, que carregavam algo errado em seu sangue, algo que deveria ser temido. Ainda assim, sua mãe, Miyoung, sempre lhe dizia para não se preocupar com as fofocas, mantendo seu sorriso sereno e acolhedor.

Sua mãe era a pessoa mais bonita que o lúpus já viu. Não apenas por fora, como também por dentro. Seus cabelos rosados, que desciam em ondas suaves até a cintura, sempre cheiravam a flores silvestres, um aroma que Hongjoong associava à segurança e ao amor incondicional. Seus olhos, que brilhavam com uma gentileza infinita, eram capazes de acalmar até o mais tempestuoso dos pensamentos que passavam pela mente inquieta do filho.

Miyoung era a rocha que mantinha a família unida, apesar do caos. Quando Hongjoong ou seus irmãos voltavam para casa com machucados após brigas ou insultos ouvidos nas ruas da cidade, ela os recebia com abraços e palavras de conforto. "Eles não sabem o que dizem," ela costumava repetir, sua voz suave e firme. "O que há em nosso sangue é um presente, não uma maldição."

Mas Hongjoong não conseguia ver isso da mesma maneira. O ódio da cidade, o desprezo em seus olhares e as palavras cruéis sempre o feriam. Ele sabia que não era como os outros. Sentia a fera dentro de si, a sombra negra que sempre parecia à espreita. E pior, ouvia aquela voz sussurrando, provocando. Ele tentava afastar essas sensações, mas o controle escapava mais a cada dia.

Apesar de tudo, havia momentos em que Hongjoong conseguia encontrar um pouco de paz. Momentos como os que passava com seus irmãos, Jiwon e Jihoon, os gêmeos que sempre estavam ao seu lado, rindo e brincando como se o mundo lá fora não pudesse tocá-los. E, claro, havia Hana, a caçula, que ele adorava. Cuidar dela era o que mantinha Hongjoong de pé. Seus risos, seu jeito doce, sua inocência. Tudo nela parecia tão intocado pelo ódio que consumia o resto da família. Quando ele estava com Hana, o mundo parecia um pouco mais brilhante, um pouco mais suportável.

E também tinha seu pai.

Hongjoong não podia dizer que tinha uma boa relação com o mesmo, mas também não era uma relação ruim. Eles apenas não se entendiam com tanta frequência, mas não era como se o odiasse ou qualquer coisa do tipo. Talvez seja por conta de sua natureza naturalmente solitária que não permitia que pudessem se aproximar como nas famílias comuns.

Mas a distância entre Hongjoong e seu pai sempre foi maior do que ele gostaria de admitir. O clima tenso que pairava sobre eles nas poucas vezes em que ficavam sozinhos na mesma sala falava mais do que qualquer palavra. Enquanto sua mãe tentava entender e acalmar o coração agitado de Hongjoong, seu pai, de olhos frios e duros, o encarava como se fosse uma bomba prestes a explodir.

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⏰ Última atualização: Sep 30 ⏰

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Criminal Love - SeongjoongOnde histórias criam vida. Descubra agora