SEDENTO POR SANGUE

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— Não pensei que você fosse do tipo que se perde na bebida, Crocodile... — Doflamingo comentou, um sorriso sinuoso surgindo em seus lábios enquanto entrava pela janela do escritório, seus passos silenciosos no piso de mármore polido. O loiro observou o ex-Shichibukai sentado atrás de sua mesa, visivelmente relaxado, quase fora de si. O Crocodile habitual, sempre sério e controlado, estava ausente. O homem que Doflamingo via agora parecia... solto, quase selvagem, com um brilho perigoso nos olhos.

Crocodile, com o olhar semicerrado, não disse nada. Ele inclinou a cabeça para o lado, os olhos cinzentos avaliando Doflamingo enquanto um sorriso discreto curvava seus lábios. Levantou-se lentamente, o corpo grande e forte avançando em direção ao loiro com uma postura que era quase predatória.

— Está... com sede, Doflamingo? — ele perguntou, a voz rouca, cheia de uma malícia que normalmente mantinha oculta. Havia algo diferente nele naquela noite, como se a máscara de seriedade e controle tivesse caído.

Antes que Doflamingo pudesse responder, Crocodile se aproximou em um movimento rápido e seguro. Seus dedos fortes agarraram o loiro pelo ombro, puxando-o para perto, e sem qualquer aviso, ele mordeu o pescoço de Doflamingo com força. Os dentes afiados de Crocodile rasgaram a pele, deixando marcas profundas enquanto o sangue começava a escorrer.

Doflamingo soltou uma risada baixa, quase apreciativa, e não se afastou. Ao contrário, ele inclinou o pescoço mais, deixando Crocodile fazer o que quisesse. O prazer que sentia ao ser dominado daquela maneira era evidente em seu sorriso perverso.

— Não sabia que você era tão... selvagem — Doflamingo murmurou, a voz carregada de prazer e sarcasmo, mesmo com o sangue quente escorrendo pelo seu pescoço. Ele levantou uma mão, deslizando os dedos por entre os cabelos de Crocodile enquanto o outro lambia o sangue com uma satisfação quase animalesca.

Crocodile apenas rosnou em resposta, lambendo a ferida que acabara de abrir, o gosto metálico do sangue estimulando algo profundo dentro dele. Ele estava entregue a um instinto primal que há muito mantinha controlado, mas que, naquela noite, estava à solta.

Doflamingo, apesar de ser o alvo da agressão, também parecia estar aproveitando a situação. Seus lábios se curvaram em um sorriso enquanto seus dedos se moviam rapidamente para o pescoço de Crocodile, trazendo-o para um beijo firme e possessivo. A língua de Doflamingo invadiu a boca do outro com a mesma intensidade, o gosto do sangue ainda fresco misturando-se ao sabor dos dois.

Crocodile, no entanto, logo se afastou, empurrando Doflamingo para a mesa atrás dele. O corpo do loiro se chocou contra o móvel, mas ele apenas riu, sentindo a excitação crescer. Crocodile não perdeu tempo. Com um movimento rápido, ele se ajoelhou diante de Doflamingo, as mãos grandes agarrando firmemente a cintura dele, puxando-o mais para frente.

— Nunca imaginei você assim... — Doflamingo sussurrou, arqueando uma sobrancelha. Sua respiração já estava mais pesada, e ele não pôde evitar o leve estremecimento quando os dedos de Crocodile começaram a desabotoar suas calças.

— Cale a boca, Doflamingo... — Crocodile rosnou, seus olhos cinzentos fixos nos dele enquanto abaixava a calça do loiro de maneira impiedosa, expondo seu pênis já semi-ereto. Sem hesitar, Crocodile envolveu o membro com uma mão firme, começando a acariciá-lo devagar, sentindo-o endurecer completamente sob seu toque.

O pênis de Doflamingo era grosso, comprido, e pulsava de desejo enquanto Crocodile começava a chupá-lo sem qualquer sinal de gentileza. A boca quente e úmida desceu com força, sugando com intensidade enquanto Doflamingo soltava um suspiro pesado, o corpo relaxando contra a mesa enquanto sentia o prazer o dominar. Crocodile movia a cabeça para cima e para baixo com um ritmo calculado, seu olhar nunca deixando o de Doflamingo, o prazer evidente nos gemidos baixos que o loiro soltava entre respirações rápidas.

A língua de Crocodile percorria toda a extensão do pênis de Doflamingo, seus lábios firmes sugando com precisão, levando o loiro a arquear levemente as costas, suas mãos agarrando os cabelos do outro com força. O prazer era intenso, e ele adorava o fato de que Crocodile, mesmo naquele estado, ainda era tão dominante, tão feroz.

— Isso... você sabe como fazer... — Doflamingo sussurrou com um sorriso de canto, seus quadris começando a se mover levemente contra a boca de Crocodile, buscando mais daquele prazer intenso.

Crocodile não respondeu, apenas intensificou os movimentos, seus dedos agora massageando os testículos de Doflamingo enquanto continuava a chupá-lo com ainda mais voracidade. O som da boca de Crocodile sugando o pênis de Doflamingo enchia a sala, misturado aos gemidos baixos e roucos do loiro.

Quando finalmente sentiu que Doflamingo estava à beira do clímax, Crocodile parou abruptamente, levantando-se.

— Agora é a minha vez... — Murmurou o loiro.

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⏰ Última atualização: 3 days ago ⏰

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