To Protect and Honour

Capítulo 27

Severus seguiu silenciosamente pela noite usando o feitiço que Hermione lhe ensinou.

Me aponte.

Assim que as palavras saíram da boca daquela maldita mulher, ele soube quem a tinha. Ele tinha falado com Potter sobre Weasley quando o idiota tinha magoado Hermione sobre a maldição e sabia que eles estavam procurando pelos irmãos Lestrange, e havia apenas um lobo que seria tão ousado o suficiente para capturar Hermione em plena luz do dia.

Ele franziu o nariz quando o fedor de coisas mortas o assaltou. Ele estava chegando perto. Ele parou o passo e olhou ao redor. Lá, nos arbustos, estava uma mulher nua que tinha sido usada como um brinquedo de mastigar. Membros estavam faltando, e o rosto era uma bagunça mutilada.

Mas não era Hermione. Esta bruxa não estava grávida.

Tinha que ser isso. O feitiço estava ficando mais forte. Sabendo que precisava de ajuda, ele puxou sua varinha e convocou seu Patrono e deixou uma mensagem recortada para seguir.

Ele não sabia onde Potter estava, ele só sabia que a trilha para Hermione o levava para a França, e ele a seguiu. O idiota também conhecia esse feitiço?

Ele não tinha certeza absoluta de que o feitiço funcionaria para ele de qualquer forma. Você tinha que ter uma conexão com a pessoa que estava procurando, e ele ousaria dizer que amava Hermione?

Não romanticamente, embora tenha havido um tempo em que ele se viu se apaixonando pela jovem bruxa, esse tempo passou, e a afeição se transformou em outra coisa. Ele a amava como alguém precioso para ele.

Ele a respeitava. Amava sua inteligência, sua língua afiada quando ele estava sendo um idiota com ela. Ele havia prometido a Hugo que tomaria conta dela, e planejava manter essa promessa.

Ele observou de longe e se certificou de que os três idiotas a tratassem bem, o que eles fizeram. Ele não teria escrúpulos em repreendê-los se não o fizessem.

Particularmente, é claro. Ele não gostaria que Hermione confundisse suas ações como se ele estivesse se importando com ela.

Seu lábio se contraiu.

Sim, ela era a única mulher desde Lily que ele podia dizer que era sua melhor amiga. Ele faria qualquer coisa por ela se ela pedisse, porque ela pedia muito pouco. Ela dava mais do que tirava de qualquer um.

Inspirando fundo, seus olhos escanearam a área e encontraram uma cabana à distância. A fumaça flutuava preguiçosamente pelo ar, as janelas exibiam luz atravessando as cortinas.

Tinha que ser isso.

Fechando os olhos, ele sentiu se havia alguma proteção e não sentiu nenhuma, mas isso não significava que não houvesse armadilhas por perto. Ele respirou fundo e aparatou para o telhado, sua figura preta e tênue flutuando pelo ar enquanto ele pousava com um baque surdo.

Ele se agachou, esperou, seu corpo abraçando a janela de mansarda que se projetava do telhado, e escutou.

Hermione sentou-se caída na cadeira, seus cachos antes vibrantes caídos contra sua cabeça. A exaustão cobrando seu preço.

Ela piscou lentamente, tentando se concentrar no que estava à sua frente. Há quanto tempo ela estava ali? Duas semanas, um mês, anos? Tempo não significava nada para ela agora.

Rabastan e Rodolphus Lestrange estavam sentados na frente dela, este último parecendo rosado agora que ela o havia curado.

"Obrigado, Hermione", disse Rabastan.

Era estranho para ela que Rabastan tivesse se familiarizado com ela desde que ela estava aqui. Ele tentou o seu melhor para garantir que ela tivesse bastante descanso e comida para comer. Ele até ofereceu a ela o chuveiro para cuidar de suas necessidades pessoais. "Posso ir agora?" ela disse asperamente.