— Meus pais acabaram de ligar e estão lá embaixo. — minha voz ecoa pelo corredor, onde Suguru ainda está em seu quarto se preparando. Normalmente, sou eu quem demora, mas esta noite é Suguru. Ele já está lá há duas horas, e não tenho certeza se apenas espera adiar encontrar com meus pais pela primeira vez, ou se simplesmente está tendo um dia ruim com seu cabelo.
— Me dê um minuto — Suguru grita.
Conhecendo-o, provavelmente vai precisar de uma bebida, então com esse pensamento em mente, vou até a cozinha e pego um copo e uma garrafa de uísque. Quando meus pais combinaram um jantar no início da semana, dizendo que queriam conhecer Suguru antes da turnê começar neste fim de semana, o plano original era nos encontrarmos na casa deles. Mas com nossos ensaios de última hora ocorrendo até tarde da noite, e querendo minimizar o pânico de Suguru, perguntei se estariam dispostos a nos encontrar aqui. Ou, mais especificamente, na churrascaria no primeiro andar do prédio de Suguru, dando-lhe uma espécie de vantagem no campo casa.
Sirvo um pouco de uísque e depois olho para cima, vendo Suguru caminhar em minha direção.
— Meu Deus — falo, meus olhos subindo e descendo pelo corpo dele. Seu cabelo preto como tinta está afastado do rosto, amarrado para trás, e usa um terno escuro e justo - mas é o jeito que ele usa o terno que deixa meu queixo caído. A camisa branca está toda abotoada e ele usa uma gravata preta de seda. Meus olhos ficam voltando para aquilo, porque, sério uma gravata? E todos os botões da camisa estão abotoados. Onde diabos meu namorado foi, e quem é esse cara gostoso, mas vestido todo certinho?
Ao notar minha expressão, Suguru arqueia uma sobrancelha.
— Queria ficar bonito.
— Você sabe que eles já te viram nu em uma capa de revista, certo?
— Talvez pudéssemos fingir que não. Estou tentando causar uma boa primeira impressão aqui.
— Você não conseguiria causar uma má impressão, não importa o que vestisse.
Suguru me dá um sorriso presunçoso.
— É esse o seu jeito de me dizer que estou gostoso?
— Na verdade — digo enquanto contorno a ilha em direção a ele, com o copo na mão. — Você está muito bonito, mas como um professor de Inglês certinho.
— O quê? — surpresa genuína ilumina suas feições. — Pensei que era isso o que se usa para ir conhecer os sogros. Professores de Inglês usam cardigans e essas coisas.
— Nem pense em comprar um desses. Beba isso. — dou-lhe o copo e estendo a mão para desfazer a gravata. Quando se solta, jogo no chão e começo a desabotoar a camisa dele.
— Você deveria estar me levando lá para baixo para conhecer seus pais, não tirando a minha roupa — Suguru diz e inclina os lábios para cima em diversão, mas não faz nada para me impedir. — Eu sabia que você achava o terno um tesão.
— Um tesão, talvez, mas não é você. Estou tentando encontrar meu namorado sob todas essas roupas. — desabotôo o blazer e dou um passo para trás para admirar a vista. Melhor. Muito melhor. — Só quero que eles conheçam o seu verdadeiro eu, porque ele é incrível.
Os olhos de Suguru se aquecem e ele bebe tudo em um gole só. Depois estende as mãos para mim, agarra a parte de trás do meu pescoço e me dá um beijo que tem gosto de fogo, uísque e desejo.
— Mmm — digo contra sua boca. — Aí está ele.
— Então isso significa que não devo tentar controlar a porra da minha boca também?
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Fallen Angel | Satosugu
FanfictionGrandes turnês mundiais. Mais de cem milhões de álbuns vendidos. Groupies aos montes. Todo dia é uma festa para Getou e os caras da TBD, a maior banda de rock do mundo. Mas tudo chega a um ponto insuportável quando o vocalista sai do estúdio um dia...