Não sei ao certo quando se tornou vicio,Mas, com o tempo, perdi-me na ilusão,
Apenas buscando isso, em um eterno labirinto,
Apegando-me ao desejo, aos prazeres da carne,
Por fim, o desapego da alma me corrompeu,
Hoje percebi que o mais, na verdade, é menos.
E que o vazio da carne me trouxe ao medo,
Medo de nunca mais amar de verdade,
A essência da alma.
O poema " luxúria" explora a luta interna do eu lírico com a dependência de prazeres superficiais e a perda de conexão com a verdadeira essência do amor. O eu lírico reflete sobre como se deixou levar por desejos e ilusões, mergulhando em um ciclo vicioso que o afastou de algo mais profundo. O "eterno labirinto" simboliza a busca incessante por satisfação momentânea, enquanto o "desapego da alma" sugere uma corrupção do que realmente importa na vida. A conclusão do poema traz uma revelação sobre o vazio que essa busca provocou, gerando medo de não conseguir amar de forma genuína novamente. Assim, o poema aborda temas como a superficialidade dos prazeres, a alienação e a importância do amor verdadeiro e da conexão espiritual.