O silêncio era confortável. A brisa gostosa batendo em seus cabelos enquanto olhavam para o horizonte vendo o brilho do sol ficar menos intenso no por do sol.
O moreno, se aconchegava no abraço do mais alto, que acariciava seu cabelo para confortar o outro, algo que funcionou, já que o moreno se encontra com as bochechas coradas e um sorriso bobo nos lábios rosados.
Aquela era uma cena que para muitos seria impossível de acontecer, e que para o moreno só acontecia nos seus sonhos mais fantasiosos, mas ali estava ele, nos braços de Sukuna Ryomei, enquanto o mesmo acariciava seus belos fios morenos.
- aqui é muito lindo- depois de algum tempo o tatuado foi o primeiro a falar- como achou esse lugar? Pesquisou no Google ou algo assim?- Sukuna brincou para ver se conseguia uma risada do outro, e ficou feliz quando ouviu sua risada baixa
- meu pai e minha mãe deram o primeiro beijo aqui, e quando ela morreu meu pai construiu esse lugar, bem em cima do local onde eles se beijaram. Ele sempre trouxe eu e minha irmã aqui, quando éramos mais novos. eu meio que criei uma dependência emocional aqui-sorrio de lado lembrando da primeira vez que veio ao local, pelo menos da que se lembra. O por do sol já estava aparecendo no céu e as flores de algum jeito ficaram mais bonitas, era uma das melhores lembranças do fushiguro, e concerteza uma das mais belas.
- seu pai não tem muita cara de romântico, acho que julguei ele mal-sukuna sempre teve uma visão meio séria quando o assunto era toji fushiguro, eles nunca se falaram muito, mas nunca foram mal educados um com o outro, em questão, eles se dão bem.
- meu pai.....ele tem mesmo uma cara rancorosa- confessou- mas ele sempre dizia como era minha mãe, nós mínimos detalhes, até mesmo o cheiro que ela tinha, sempre gostei de ouvir ele dizer, principalmente quando falava que eu parecia com ela.
- parece que sua mãe foi o primeiro amor do seu pai
- sim, e o único!- o rosado, de canto de olho, olhou para o moreno, com um olhar que só ele e Deus viu, mas que todos deveriam, para ver o significado de "os olhos nunca mentem". Entre todos os filmes de romances, com olhares perdidamente apaixonados, o de sukuna ryomei com todo certeza é um dos mais apaixonados.
Derrepente o bolso do rosado começou a vibrar incansavelmente, anunciando várias mensagens que ele concerteza queria ignorar e fingir que não existia, mas o barulho começou a o incomodar e teve que desfazer o abraço do moreno.
- que inferno- seu olhar de armênia se desfez rapidamente e olhou para a tela do celular vendo mensagens do Gojo, Yuji e Nobara. "Pra que eles estão me perguntando? Que caralhos!"
-quem é? É o choso?- o moreno olhou para o celular e depois para o tatuado que segurava o objeto com certa raiva.
-não. É o seu primeiro, meu irmão e a nobara.- ele disse olhando para as trinta e sete mensagens do gojo que se resumiam em figurinhas, as dezessete da nobara que eram só várias palavras sem sentido, e do yuji, que eram quarenta mensagens, sendo sete ligações e o resto perguntando onde ele estava, porque seu irmão estava com raiva.- acho que vou ter que ir para casa...
- é melhor eh ir também, se não me pai vai achar que eu fuji de casa- brincou levantando junto ao rosado
- talvez ele já tenha até colocado a polícia atrás de você
- e colado aqueles cartazes bregas nos postes- os dois riram e caminharam até a estrada que levava a cidade, para voltarem para casa
Até a casa do moreno levava uma hora, e a do rosado uma hora e meia, oque resulta que eles chegariam mais tarde do que previam.
Sukuna pensava como escapar da bronca que seu irmão já deve estar preparam para dar a ele quando chegar por ter demorado tanto, já o moreno pensava a mesma coisa, mas ele concerteza iria dizer que estava no yuji estudando.
****
Quando o tatuado chegou na porta de sua casa, ele suspirou quando ouvindo a voz do irmão irritado pela a casa que ecoava pelo o bairro todo como uma sirene ou uma música de baile funk.
- Cheguei!- abriu a porta anunciando sua chegada como um pai de família depois de um dia exaustivo. A voz de seu irmão já não podia se ouvir mais, mas os passos barulhentos até ele podiam
- ONDE VOCÊ TAVA? ACHA QUE PODE ANDAR SOZINHO POR AI A ESSA HORA?- ele já veio gritando antes que o rosado pudesse tirar os sapatos.- RESPODE CARALHO
- Espera, você não tá vendo que eu tô tirando meu tênis não porra?- o tatuado já se enfureceu com a voz exageradamente alta de seu irmão e a cara rancorosa
- não espero não! Já passou duas horas sukuan, DUAS HORAS! e você ainda não tinha chegado. onde você tava?- ele dizia seguindo o tatuado até seu quarto sendo acompanhando pelos olhos de seu irmão e avô.
- eu tava com o megumi, qual o procedimento? - ele tacou a mochila em um canto e deitou na cama como se nada estivesse acontecendo.
- qual o problema?- choso fica incrédulo e suspira para não surtar mais ainda- não tem problema nenhum você sair com o gumi, mas tem problema se você não avisar!
- eu esqueci. E qual é o problema de não avisar? Eu sou um garoto de dez anos que não sabe se cuidar?- ele desviou o olhar do celular e olhou para o irmão que parecia cada vez mais tentando esconder sua raiva
- não é una, mas você tem uma família que se preocupa, e se você sofresse um assistente e morresse? Ou fosse sequestrado ou sei lá? Eu só tava preocupado, qual o problema?- o rosado suspirou e olhou diretamente para o irmão
- não tem problema nenhum choso, mas você tem que entender que eu sei me cuidar, não preciso de você, o vovô ou até mesmo o yuji no meu pé pra tudo que eu faço! Quando eu precisar da sua ajuda eu falo, e a mesma coisa quando você precisa da minha.- o acastanhado olhou para o irmão e se rendeu
- tudo bem una, você tem razão. Mas de qualquer jeito é pra avisar quando sair ouviu?- repreendeu o irmão que apenas sorriu
-ouvi...
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como o amor pode doer tanto?
Fanfictionantes eu achava que o amor significava para sempre. Agora eu sei que "amor" é apenas uma palavra e nada mais...