como o amor pode doer tanto?

cap 13

Yuji ainda se perguntava se estava fazendo a escolha certa de ir falar com seu irmão em vez de mandar uma simples mensagem, mas se não saísse de lá logo ia acabar falando algo com satouro e não seria tão agradável assim. O pobre menino não fazia a menor ideia de onde o irmão estava, mas tinha alguma ideia de onde poderia estar. Suspirou e foi para o terraço da escola, lá é proibido a entrada de alunos mas esse é o menor dos problemas de seu irmão. Subiu as escadas até o térreo e empurrou a porta passando por ela logo em seguida, e como imaginou, seu irmão estava escorado de costas na beira do térreo olhando algo em seu celular. O rosado se aproximou fazendo o irmão o notar

- que foi?- claramente o outro já foi rude com seu irmãozinho

- nem um “oi” primeiro?  Que mal educado você. Se é assim comigo quero nem ver com seus professores- revirou os olhou e cruzou os braços 

- diga logo oque quer moleque- seu tom novamente rude. O itadori,  já estava pensando em desistir daquilo, mas como havia falado para seus amigos que falaria com a benção de seu irmão, ele teria que fazer uma forcinha

- eu vou dar uma festa com meus amigos sábado lá na cabana da família, e queria saber se você vai?- perguntou de uma só vez sem enrolação, já estava ficando irritado com a cara de sarcástico que seu irmão estava fazendo agora

- por que eu iria? Essa festa vai ser um fracasso que eu tenho certeza- riu debochando e o ódio do mais novo cresceu ainda mais, mas suspirou e tentou se acalmar para não empurrar seu irmão e ele cair no chão feito batata amassada

- não vai não!  E o gojo vai, por que você não vai também? Se você parasse de ser um pau no cu talvez o gumi já estivesse com você- o tatuado o olhou feio 

- ta falado doque em? Por algum acaso você tomou vergonha na cara e se declarou pro gojo? Porque eu acho que não. Você tá falando isso mas não se olha no espelho pra ver o quão covarde é pra não conseguir se declarar para uma pessoa- o rosado apertou seus punhos para não socar a cara do irmão naquele momento, ou “sem querer” o empurrar

- ta falando merda por que em? Se você tá tão convencido do jeito que tá parecendo, por que não transou com o megumi desde quando o conheceu? Eu sei a muito tempo que você tá afim dele, isso é tão perceptível que chega a ser ridículo. O tão famoso sukuna não consegue levar uma pessoa para a cama? Que coisinha triste em- sorriu debochando do irmão que o olhou com uma das únicas expressões que sabia fazer, raiva pura- sabe, eu queria que vocês ficassem juntos, que formassem um casal, eu queria isso para você e o gumi, mas agora vejo que você não merece ele, você é só um garoto fútil com um ego maior que o cérebro. Você não é digno de nada que vem do gumi

- e oque acha que vai fazer para me impedir de chegar perto dele?- sorriu

- oras irmão, eu sou o melhor amigo dele, e a irmã dele me adora, o pai dele confia em mim e o primo dele também. Não será muito difícil li afastar dele, se eu pedir pra que ele não se aproxime ele não vai, e muito menos se falar com a irmã dele. Sabe irmão, acho que esquece que também tenho o seu sangue- o rosado sorriu e se retirou do lugar com pura raiva do irmão.

O tatuado jogou o celular em um canto do lugar e começou a socar a mureta onde estava escorado.

- que merda….- disse para si mesmo com a raiva nítida. Sabia que o irmão estava certo, em todas as partes. Se ele falar com o moreno ele vai o ouvir, e também sabe que ele não é digno do mesmo…

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Em uma casa não muito grande se encontrava uma família sentada na sala para uma discussão familiar. Os rosados da casa estavam brigando desde que chegaram da escola, o irmão mais velho falou com o avô para que eles conversassem sobre isso. Já tinha uns dez minutos que eles estavam ali sem dizer uma palavra