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Na segunda feira todo mundo estava comentando do fiasco que foi a festa do trio ambulante que fez a melhor festa do bimestre que logo se tornou a comédia do ano. Claro que nenhum deles estavam afim de ir para a escola e ver todos rirem da cara deles, mas a nobara já estava preparada com ofensas e sua mão para socar a cara de qualquer um, já yuji, não estava com um pingo de paciência para aquele bando de fofoqueiros.

Na entrada da escola já tinha um tumulto de pessoas conversando e outras se arrastando para dentro feito um zumbi. Yuji, com uma cara de derrota, saiu do carro sem falar nada para seu irmão e andou até a entrada com sukuna a seu lado.

- tá com essa cara de cu por quê? Só por que o Gojo não mandou nenhuma mensagem depois de vocês terem transado?- o tatuado comentou com seu olhar sempre simpático para o irmão mais novo que continuava com a cara de morte- não se preocupe, irmãozinho, você pode perguntar pra ele agora, afinal, olha ele ali- apontou para um albino mexendo no celular parecendo preocupado. Yuji arregalou os olhos em surpresa, mas logo a raiva ardeu em seu sangue- chama ele

- eu não!- virou o rosto em negação cruzando os braços- e você nem se atreva a chamar el

- GOJO!!- yuji nem pode terminar de falar e o sukuna já tinha gritando o nome do platinado para que todos ao redor ouvissem- oque você disse?

Olhou com o olhar irônico para o irmão que o encarou com raiva. Sukuna agarrou o braço do mais baixo e o guiou para perto do outro que sorriu ao ver eles.

- o yuji tá bravo porque você não mando mensagem ontem- o rosado mais novo arregalou os olhos e deu um empurrão no irmão como se falasse " cala a boca, peste!" Sukuna apenas ignorou e sorriu

- há, desculpe, de verdade mesmo, eu ia manda mensagem só que a irmã do gume morreu né, tinha que da apoio- os olhos dos irmãos se tornaram assustados e confusos- vocês não sabiam?- perguntou confuso

- claro que não!!- o tatuado se alterou- onde ele tá?- o platinado suspeito da curiosidade repentina do amigo, já que ele falou primeiro que o yuji

- é oque eu tô tentando descobrir, ele não tá em casa, e quando cheguei na escola ele também não tava na sala dele, na quadra, no campo ou na biblioteca

A expressão de sukuna se tornou pensativa por alguns segundos, até que seus olhos se abriram como se lembra-se de algo- se o choso perguntar eu fiquei na escola estudando- falou para o irmão e saiu para seja lá onde

- pera aí, onde você vai?- yuji gritou mas o irmão nem olhou para trás e desapareceu do seu campo de visão- fala sério....- suspirou- e como assim a mika morreu? Eu não fazia a menor ideia, eu já ia brigar com ele por não ter respondido minhas mensagens

- eu soube ontem de manhã, ele me ligou, nem soube como reagir

- acho que ninguém saberia como reagir a uma notícia dessas...- yuji falou com a voz meia triste, afinal, a irmã de seu melhor amigo avia morrido e ele até agora não deu um abraço para aconselhar o outro.

- finalmente achei você seu porra-era nobara com a sua vós simpática de sempre- decidiu fica aqui transando verbalmente com o satoru do que vir falar comigo?- as bochechas de yuji ficaram vermelhas e gojo riu

- não é nada disso sua tarada. A mika morreu e o gojo só tava me contando

- caralho....- derrepente ela se sentiu horrível por ter falado que ia bater no megumi por ter deixado ela no vácuo- e como o meg tá? Vocês sabem de alguma coisa?

- nem ideia, ele não respondeu nenhuma das minhas ligações ou mensagens des de ontem- satoru explicou simples

- tadinho do nosso emo. Vamos na casa dele agora então, para ver como ele está- sugeriu animada já pensando como animar o amigo de tantas formas que ele até iria se esquecer da tragédia da sua família

- bem que poderíamos, mas o gojo disse que ele não está em casa e muito menos aqui na escola

- e onde ele tá?

- não sei, mas acho que o sukuna sabe, já que saiu correndo atrás dele, eu acho

- depois fala que não ama- nobara revirou os olhos e cruzou os braços.  Os dois eram até que bem próximos para alguém que se conheceram esse ano, e mesmo que suas palavras fossem duras, o olhar nunca mente, não é mesmo?

****

O tatuado corria pela cidade ofegante e muito apressado para encontrar seu prometido, sukuna não sabia de certa forma oque disser para o moreno quando o encontrar, como iria o consolar, afinal, dois dias atrás eles quase treparam numa festa e agora a irmã de um deles está morta pelo um motivo que o rosado nem sabe o porque.

Ele pegou o celular no meio da correria para ver se o fushiguro o atendia, mas como pensou, apena ouviu a moça dizendo para deixar um recado.

Apesar de se conhecerem a pouco tempo, os dois mesmo brigando na maioria do tempo, também tinham algumas conversas simples e singelas de vez enquando, e em uma dessas conversas megumi disse onde vai para refletir ou ficar sozinho quando queria, já que era um pouco afastado da cidade.

Depois de horas correndo, finalmente chegou em um campo, esse que era bem afastado de tudo e todos, mas em compensação era um dos lugares mais bonitos que o rosado já esteve.

Seus olhos ficaram imersos na imensidão do lugar e na tamanha beleza que ele possuía de fato. Era um lugar bem vivo, sem casa, ou até mesmo árvores, tinha apenas flores por todos os cantos, mas lá no finalzinho poderia se avistar um lugar totalmente branco, como um templo, mas bem mais pequeno e todo aberto, apenas como algumas barras ao redor segurando o teto redondo.

O rosado atravessou aquelas flores por um caminho que tinha. Era realmente muito bonito, tinha tantas rosas, mas as que mais chamaram a atenção do tatuado foi as vermelhas com espinhos. Realmente. Muito lindo.

Assim que se aproximou do lugar, ele avistou o moreno sentado no chão apreciando a vista calado apenas com a leve brisa balançando seus cabelos escuros.

O rosado se aproximou cauteloso e sentou ao seu lado, mas o moreno nada disse e continuou olhando para as flores, que desse lado, eram tulipas

- imaginei que estaria aqui- sua voz calma se dirigiu ao moreno simples, mas lá no fundo, tinha um pouco de preocupação e alívio por ele está realmente ali

- imaginei que viria- o rosado olhou para o moreno com uma expressão indecifrável enquanto encarava seu rosto pálido e bem esculpido

- por quê?- voltou ao olhar para as flores. Sukuna não fazia ideia do que estava passando na mente do moreno agora, mas sabia que não era algo tão doce- realmente não vai responder?- o moreno nada disse- eu fiquei preocupado quando o satoru me falo sobre a mika, você não ligou pro yuji ou pra nobara, e nem avisou que irai faltar- sukuna, pela primeira vez em sua vida, estava com medo de dizer algo errado ou que afetasse o moreno de alguma forma- sei que não tá sendo fácil, mas se você não me responder fica difícil de ti ajudar

- não pedi sua ajuda- sua voz fria como um iceberg deixou o sangue do ryomei ferver

- e eu perguntei se você queria ajuda? Se eu não perguntei é porque eu não me importo se você quer ou não- o rosado suspirou- nós somos amigos, você querendo ou não. Eu escolhi ajudar você megumi, já você não tem escolha.- o moreno olhou pro tatuado com uma expressão suave e indecisa aparentemente, mas logo depois sorrio de lado

- que bom que é você que veio- o fushiguro sorrio sereno para o rosado, que ficou com um leve rubor nas bochechas. Sem esperar, o moreno deitou a cabeça no ombro do rosado e abraçou seu braço- que tal ficarmos assim? Isso me ajudaria muito

- claro, podemos ficar aqui o quanto Você quiser, coelinho.

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⏰ Última atualização: Sep 22 ⏰

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