JanJa💗

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( Não revisado)

No shopping, exatamente às 12h49, Soraya estava terminando de almoçar enquanto Simone se perdia em seus pensamentos. Janja, uma garota da escola por quem Simone já foi apaixonada, veio à sua mente. Fazia anos que não a via, e aquele reencontro inesperado trouxe lembranças. Seus pensamentos foram interrompidos quando Soraya a chamou, exigindo atenção.

— Vem, vamos na Vivara, quero comprar umas joias — disse Soraya, levantando-se e gesticulando para Simone pagar a conta.

— Não tô a fim, Soraya. Inclusive, não quero que me vejam andando com você — murmurou Simone, desviando o olhar.

Soraya parou por um segundo, surpresa pela resposta, mas logo respondeu com irritação:

— De novo essa história, Simone? Eu sou sua esposa! Para com isso!

Simone suspirou, sem vontade de continuar a discussão.

— Vamos logo.

Chegando à Vivara, Soraya, já animada com as vitrines, entregou a bolsa para Simone, sem sequer olhar para ela.

— Segura minha bolsa, vou passar um bom tempo aqui — disse Soraya, já distraída com as joias.

Simone ficou parada, sem paciência para acompanhar a compra. Ela decidiu esperar do lado de fora da loja. E foi então que, para sua surpresa, avistou Janja. Estava mais madura, ainda mais atraente do que Simone se lembrava. O sorriso se abriu no rosto dela, e, sem hesitar, Simone caminhou em sua direção.

— Oi, Janja! Quanto tempo! — Simone falou, a voz cheia de entusiasmo.

— Sisinha! Que saudades! — Janja respondeu, puxando-a para um abraço caloroso.

Simone riu, se afastando um pouco para admirar Janja.

— Nem me fale. Você continua tão... atraente! — disse Simone, com um sorriso provocante.

Janja riu e lançou um olhar brincalhão para Simone.

— Ihh, cuidado! Se a Soraya te ouve falando assim, ela te bate, e depois vem querer me matar, hein? — brincou Janja, rindo.

Simone deu uma risada curta.

— Todo mundo fala como se eu e Soraya tivéssemos algo sério... — disse Simone, revirando os olhos.

— Ué, mas vocês não são casadas? — Janja perguntou, levantando uma sobrancelha curiosa.

Simone balançou a cabeça.

— De novo essa história... No momento, ela é só minha colega de casa, nada mais.

Janja sorriu, inclinando-se para mais perto.

— Ah, então isso quer dizer que chegou a minha chance, né? — disse, enquanto entregava um papel com seu número. — Pega meu número, amorzinho.

Simone sorriu de volta, aceitando o papel.

— Claro, pego quantas vezes for necessário- respondeu Simone, o tom malicioso.

— Um dia desses, te chamo pra tomar um chá. Vai adorar, faço o melhor chá que você já tomou!--Janja piscou.

Simone mordeu o lábio, apreciando o flerte.

— Tenho certeza que será maravilhoso — disse, mantendo o sorriso.

— Olha, sisa, tenho que voltar ao trabalho em 30 minutos, mas te mando mensagem hoje à noite. Fica de olho — disse Janja, se afastando.

— Claro, vou esperar sua mensagem, princesa — Simone respondeu, ainda sorrindo.

Janja se inclinou e sussurrou algo no ouvido de Simone que fez com que ela mordesse os lábios de novo. Ao longe, Soraya, que já tinha terminado as compras, percebeu Simone conversando com alguém. Porém, Janja saiu rápido antes que Soraya chegasse perto o suficiente para causar um escândalo.

Soraya, com as sacolas nas mãos, marchou até Simone, visivelmente irritada.

— Por que você estava conversando com ela? — perguntou Soraya, os olhos faiscando de ciúmes.

Simone nem se deu o trabalho de encarar Soraya, sua voz fria.

— Não é da sua conta. Ela é uma amiga, só isso.

Soraya franziu o cenho, seu tom carregado de rancor.

— Amiga? Não considero amiga quem já tentou pegar minha esposa!

Simone revirou os olhos, cansada.

— Ai, Soraya, de novo essa história? Vamos embora logo!

— Até perdi a vontade de comprar mais coisas depois que vi aquela cobra aqui — Soraya resmungou, puxando as sacolas com força enquanto as duas se afastavam da loja.







Cheguei capítulo novo, será que Simone não tá passando dos limites? Voltem muito deixem opinião, isso me ajuda a mudar algumas coisas ( mentira) o próximo cap, vão achar bem melhor.

AmnésiaOnde histórias criam vida. Descubra agora