๋࣭𑜷 ˖ 🫀 ㅤ۪ SEASON ONE; chapter two.

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๋࣭𑜷  ˖ ━━ 𝑪𝐇𝐀𝐎𝐒 𝐑𝐄𝐈𝐍𝐂𝐀𝐑𝐍𝐀𝐓𝐄𝐃 CHAPTER TWO: a garota de fios louros

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๋࣭𑜷 ˖ ━━ 𝑪𝐇𝐀𝐎𝐒 𝐑𝐄𝐈𝐍𝐂𝐀𝐑𝐍𝐀𝐓𝐄𝐃
CHAPTER TWO: a garota de fios louros.

Haviam transcorrido cerca de duas semanas desde a primeira visão e, desde então, Walpurga encontrava-se tal qual uma alma confinada aos tormentos do Tártaro

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Haviam transcorrido cerca de duas semanas desde a primeira visão e, desde então, Walpurga encontrava-se tal qual uma alma confinada aos tormentos do Tártaro. A cada instante em que cerrava as pálpebras, o mesmo sonho retornava incessantemente, repetindo-se em um ciclo interminável, renovando-se a cada sono como uma maldição infindável.

Walpurga começara a padecer de severas enxaquecas, que lhe assaltavam quase todos os dias, e já não ocultava a crescente irritação que lhe causavam. A cada noite, sonhava ela com a silhueta de um rapaz, mas não o tinha em alta estima, pois em seus anos de visões muitas formas de homens já lhe haviam aparecido, sem que nunca lhe despertassem o desejo de abandonar o sono apenas para se ver livre de tais imagens.

A cada noite, contudo, parecia que uma nova peça se alinhava, como se cada visão fosse a continuação da anterior. Ainda assim, não compreendia. A figura masculina não era de ninguém conhecido na vila das bruxas. Se não se tratava de nenhum de seus irmãos, por que, então, a presença daquele vulto a atormentava com tamanha constância em seus sonhos?

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(Camp Half-Blood point of view)

A noite caiu sobre o Acampamento Meio-Sangue, e Luke encontrava-se no chalé dos filhos de Hermes, conhecido por sua superlotação. O rapaz vinha sendo assombrado por sonhos estranhos. Por algum tempo, acreditara que fossem avisos de Cronos, tentando lhe comunicar algo. Contudo, quando começou a vislumbrar a figura de uma jovem de longos cabelos louro-platina, sempre de costas, a dúvida se instalou em sua mente.

Não era ninguém que ele conhecesse. Pelo que se recordava, jamais cruzara com alguém de mechas louro-platina, tão alvas quanto um floco de neve, e com longas tranças caindo-lhe pelas costas. Nos sonhos, a face da jovem jamais se revelava; sempre que estava prestes a se virar, ela sumia como uma bruma ao vento. Tampouco ouvira sua voz, mas sussurros femininos, distantes e paralelos, ressoavam ao redor, levando-o a suspeitar que pudessem ser dela.

Ele se sentia ansioso pelo cair da noite, pois a curiosidade o corroía. A ansiedade apertava-lhe o peito, incitando-o a deitar-se apenas para, talvez, desvendar a identidade daquela misteriosa jovem ou descobrir se, na verdade, era Cronos quem lhe enviava algum aviso velado. Cada sonho trazia mais incertezas, e o desejo de compreender a verdade tornava o sono, ao mesmo tempo, um alívio e uma inquietação.

Por vezes, encontrava-se em uma espécie de vila abandonada, marcada por símbolos pagãos e bruxos

S era de tempos ancestrais. Havia uma área específica onde os vestígios de antigos rituais eram evidentes, e ali, destacava-se uma pequena estátua de Hécate, a deusa das encruzilhadas e associada a bruxaria. O ambiente parecia carregado de mistérios e magia antiga, como se as sombras da própria vila sussurrassem segredos esquecidos pelo tempo.

Luke sentia-se observado em seus sonhos, uma sensação nova e profundamente estranha para ele. Jamais, em outros sonhos, experimentara algo semelhante, muito menos em visões tão enigmáticas quanto as que agora o assaltavam. Era como se olhos invisíveis o seguissem a cada passo, vigilantes nas sombras, e isso o perturbava de um modo que não sabia descrever.

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(Dorf des Verlassenes point of view)

O céu começava a se tingir de laranja e roxo enquanto o sol se escondia lentamente atrás das colinas distantes. As sombras dos únicos dois chalés e das árvores se alongavam, como se estivessem acompanhando o ritmo tranquilo do fim de tarde. O som suave de passos na rua de terra ecoava na quietude, misturado ao canto distante dos pássaros retornando aos seus ninhos. As primeiras luzes das lamparinas surgiam nas janelas das casas, lançando um brilho acolhedor sobre as ruas de pedra. O ar trazia o cheiro fresco das plantas molhadas pelo orvalho que começava a se formar, e a brisa suave carregava o murmúrio das conversas das famílias que se preparavam para o descanso da noite. Aos poucos, a vila se envolvia em uma calmaria silenciosa, enquanto as estrelas começavam a brilhar no céu escurecido.

Walpurga finalizava a refeição junto de seus irmãos da vila. Era uma tarefa árdua cozinhar sem o auxílio de um fogão ou qualquer outro meio moderno de aquecer os alimentos. Naquele lugar, todos viviam como se ainda estivessem nos primórdios da humanidade, ignorando que o século XXI e os anos 2000 já haviam chegado ao mundo exterior. Não possuíam telefones, nem contato com o que se passava além de suas fronteiras. Tampouco tinham aparelhos domésticos ou qualquer outra conveniência moderna; contavam apenas com os recursos naturais e a força de vontade. Para subsistirem, precisavam caçar e lutar por cada coisa que desejavam fazer ou obter.

Era entediante, a albina tinha que ficar por horas exposta ao sol e com a mão perto do fogo para cozinharem em uma coisa que os mesmos tinham feito com pedras para poderem cozinhar e não só comer coisas cruas.

Principalmente agora que estava perto do anoitecer, mas pelo menos tinha uma desculpa para dormir por menos tempo e não ter visões sobre a mesma coisa repetidas vezes.



























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𝐂𝐇𝐀𝐎𝐒 𝐑𝐄𝐈𝐍𝐂𝐀𝐑𝐍𝐀𝐓𝐄𝐃 REESCRITA (Luke Castellan) Onde histórias criam vida. Descubra agora