Criatura da Noite

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Gotas de uma longa chuva batem sobre a Janela, Um Homem de óculos toca sobre a mesma, observando que um forte clima frio está chegando na cidade. O homem decide vestir suas roupas e sair de seu quarto, arrumando a cama e parando por um momento para observar um pequeno quadro, onde estaria uma criança e seu pai ao lado de uma mulher loira e sorridente.

- Eu sinto sua falta, Elisa, Todos os dias eu sinto a sua falta.

O homem então colocaria o dedo na parte em que está a mulher e faria um movimento lento como se acariciasse a mesma. Então após isso ele finalmente sairia do cômodo, o mesmo iria para o banheiro e escovaria os dentes, por um breve segundo ele olharia para o espelho e perceberia que seu rosto está inchado. Ele fecha os olhos por um breve momento e escuta um barulho vindo do cômodo ao lado, ele sairia do banheiro e veria rapidamente olhando e dizendo.

- Quem está ai? - Diria o homem olhando de cima a baixo na direção da porta

- Sou só eu pai, só "tô" indo pegar um copo d'água, e o senhor? - Responderia a criança coçando seus olhos.

-Ok, Qualquer coisa é só ligar pro meu número, eu vou dar uma volta, ver se a cidade está bem. - Responderia o Homem dando um pequeno sorriso e voltando ao banheiro

O Homem após terminar de escovar os Dente, fecharia a porta e enxugaria o rosto, pegando um pano ao seu lado e secando o mesmo. Olhando para o espelho novamente se certificando que não está esquecendo nada.
Ele sairia do banheiro e iria até o seu porão, Onde trancaria a porta, tiraria suas roupas e começaria a vestir seu traje. Algo estranho para um mundo "Pesado", Um traje amarronzado, com um elmo de coruja, e capa que fecharia totalmente o seu torso. Após vestir, ele iria se certificar que a porta estaria trancada, e então finalmente sairia.

O Homem já do lado de fora começa a caminhar, percebendo uma movimentação suspeita para uma Metrópole, os carros não estavam nas ruas, os moradores de rua não estavam nas calçadas, prostitutas não estavam oferecendo seus serviços, Pessoas não estariam se digladiando-se desnecessariamente. A cidade estava em paz. E ele sabia que isso não era algo normal, então após isso ele entraria em um bar, "Covil da coruja". Após entrar ele perceberia vários bêbados, que visitariam o local não estavam lá, apenas o velho e bom atendente, Alguém que não pode mudar a sua rotina, por estar preso em algo em que ele não queria estar.

- Oque veio fazer aqui Osíris?, alguma investigação? - Diria o atendente animado ao ver o amigo em seu estabelecimento 

- Nada disso, Paul, Apenas vim conversar, sem máscaras, planos, ou algo diferente, apenas conversar - Responderia o Homem meio cabisbaixo, confuso com a falta de pessoas na cidade.

- Oque acontece, Osí, ainda está assim pelo oque aconteceu aquele dia?
O Atendente pararia de limpar os copos e se sentaria ao lado do Homem

- Sim, Paul, a morte da Elisa faz tempo, só que sei lá.., ela faz falta, o Lucas ainda é criança, ele ainda tá raciocinando oque aconteceu no acidente - Responderia o Homem. 

- Mas cara desculpe falar mas, uma hora aquilo iria acontecer, Epcia não é igual era antes, a violência policial e criminal só aumentaram, eu sei oque você faz é certo, e ajudar a população com esses problemas é bom, mas a situação da Elisa era inevitável. - Paul diria aquilo olhando para Osíris enquanto o homem ao seu lado pensava, no quê o amigo dizia.

- Você tem razão, cara, bem eu vou indo, não posso entrar vestido de Coruja em todo lugar que vou, nem para ter uma conversa intima, as pessoas podem suspeitar de você. - Osíris então após a conversa levantaria colocaria a mão no Ombro de Paul, agradeceria pela conversa e sairia deixando a porta entre aberta. 

Após Sair do bar Osíris perceberia um grupo de Jovens bêbados agredindo um senhor em um beco, Logo o Homem correria até eles e pararia a Hostilidade, Espancando os Mesmos fazendo com que eles fugissem. Logo após ele ajudaria o velho homem, e perguntaria. 

- Está tudo bem, eles roubaram algo?- Diria Osíris observando se o senhor não estaria com ferimentos graves ou expostos.

- Está tudo bem sim, foi apenas um acidente, sabe, eles fazem isso como protesto contra o Heyward, a Policia é violenta, e como respostas mal feitores como esses.. Jovens, Também seriam violentos - Diria o velho senhor rindo enquanto veria Osíris preocupado

- Bem, o senhor tem razão, estamos em tempos diferentes, necessitamos de formas de resposta equivalentes. - Osíris após isso daria um tapinha nas costas do senhor e seguiria seu caminho.

Osíris então chegaria até um prédio, o mesmo seria em formato de L, com um grande vidro,c com grandes Leds. O Mesmo pularia a cerca de metal da propriedade, Osíris então olharia para cima e veria uma escada, logo começaria a subir na mesma.

- Que tipo de filho da puta constrói um prédio em formato da Inicial do nome, isso é ego - Diria Osíris irritado enquanto subiria as escadas do local.

Após algum tempo ele finalmente chegaria no terraço e abriria uma entrada falsa no solo, se deparando com uma enorme e dourado sala, aquela seria a sala do Gerente, Longinus. O 
Vendedor de armas para o Governo.

- Oque lhe fez chegar aqui dessa vez, Cavaleiro? - Diria o Próprio Longinus sentado em sua cadeira, enquanto lia alguns papeis contratuais 

- Uma de suas gangues está causando problema na Zona leste de Epcia, e eu gostaria de saber o porquê de suas equipes continuarem ativas, mesmo depois de eu ter te mandado pro cerco. - Responderia Osíris enquanto anda na direção de Longinus 

- Cavaleiro, a Justiça e a promotora de Justiça, me absolveram da condenação por falta de provas, e você!, Pode ser processado por invasão a propriedade privada. - Longinus responderia dando uma leve aumentada no tom de voz enquanto debocha de seu rival.

- Você está certo, não irá cooperar com minhas investigações novamente, mas vamos ver até quando você consegue fingir ser apenas um vendedor. - Osíris diria e sairia do local por onde entrou. Ele chegaria nas escadas e ao invés de descer ele pularia e abriria os braços, Planando até outra parte da cidade.

Osíris pousaria em um prédio e perceberia um movimento estranho de um garoto perto de um carro conversível, O Homem apenas esperaria o momento, e quando o jovem rapaz pegaria suas coisas para roubar a calota do veículo, o Cavaleiro pousaria atrás do jovem e apenas diria. 

- Se eu fosse você não faria isso.

O Jovem lentamente olharia para trás e se depararia com a sombra de um Homem vestido de coruja, em uma noite chuvosa, ele sabia que ele não estava em uma situação boa.

Owl Knight: CrepúsculoWhere stories live. Discover now