🐉ㅤ݃ ㅤ﹙ ֵ ﹚ Em um mundo onde drαgões rugem e αliαnçαs sαo feitαs e desfeitαs. Em um reino dividido, onde αs chαmαs dos drαgões iluminαm o céu de Westeros, dois corαções sαo forjαdos no cαlor dα rivαlidαde.
𝐋𝐈𝐓𝐇𝐘𝐄 𝐓𝐀𝐑𝐆𝐀𝐑𝐘𝐄𝐍, α jovem p...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
LITHYE FOI PUXADA por sua mãe para perto da mesa, os braços de Dallia firmes ao redor da filha, como se tivesse medo de soltá-la e ela desaparecesse novamente.
O toque da mãe era urgente, quase desesperado, como se quisesse confirmar que a ruiva estava realmente ali, viva e respirando.
Ao redor delas, os rostos dos presentes estavam carregados de uma mistura de alívio e choque. Todos pareciam querer se aproximar ao mesmo tempo, formando um círculo apertado ao redor de Lithye, como se a simples presença dela fosse algo frágil que pudesse se esvair a qualquer momento.
As perguntas vieram rápidas, quase incontroláveis, como uma enxurrada que a princesa não conseguia conter.
Cada par de olhos estava fixo nela, esperando respostas que ela mal sabia como formular. As vozes sobrepuseram-se, uma atrás da outra, confusas, ansiosas. Ela tentou focar em cada rosto – sua mãe, seus irmãos, seus tios – mas as palavras embaralhavam-se em sua mente.
O calor do momento e a pressão das expectativas começaram a envolvê-la como um manto pesado. Lithye se perdeu por um instante, atordoada pelo fluxo de perguntas, o coração acelerado enquanto tentava respirar fundo e organizar seus pensamentos.
Havia algo inquietante na atenção que recebia. O rosto pálido de sua mãe estava tenso, os olhos umedecidos, cheios de emoções que Lithye sabia que não conseguiria consolar totalmente.
Jacaerys, parado mais afastado, tinha as mãos atrás de seu corpo, o olhar fixo nela como se quisesse acreditar que tudo aquilo era real. E os outros, com a mesma expressão de surpresa misturada com alívio, não paravam de observá-la.
Mas, aos poucos, as vozes foram se acalmando, as perguntas cessando, dando espaço para que ela pudesse finalmente falar.
Lithye respirou fundo, sentindo o peso dos olhares ainda sobre si, mas agora com a oportunidade de explicar o que havia acontecido. Ela sabia que todos esperavam uma história completa, uma explicação detalhada do que tinha passado.
Mas a verdade era que sua memória estava embaçada, fragmentada, como um sonho do qual mal conseguia se lembrar.
Os detalhes que conseguiu juntar em sua mente foram poucos. Ela se lembrava de estar voando com Felscylla, de uma queda violenta, da dor quando atingiu o chão. Depois disso, era um borrão – imagens vagas de Harrenhal, de uma mulher cuidando dela, de dias que se misturavam uns aos outros.
Ela explicou isso da melhor forma que pôde, mas a sensação de não poder dar todas as respostas era frustrante. Seus olhos varreram o grupo à sua volta, captando expressões de preocupação, alívio e uma pontada de medo.
O ambiente agora estava mais silencioso, com todos escutando cada palavra com atenção. Lithye sentia-se exausta, como se todo o peso da sua ausência finalmente tivesse caído sobre ela naquele instante.
