Capítulo 4

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- Desde que eu descobri a gravidez do Léo eu prometi a mim mesma que faria de tudo para dar um futuro merecido para ele. Tudo que estivesse ao meu alcance. Harvard sempre foi aquele sonho que nn custa sonhar sabe? aquele que desde pequena falava para os meus pais que estudaria. Mas aih surgiu a oportunidade de fazer a prova de graça e que se eu passasse tudo sairia pago. Eu tinha a opção de ir com tudo que havia aprendido em todo esse tempo só pelo "tentar", mas uma parte de mim falava que eu precisava me esforçar e estudar para que mesmo que minima conseguisse passar...

- Aih vc passou...

- Passei e a unica coisa que eu pensei na hora foi "eu nn posso ficar longe do Léo" mas ao mesmo tempo pensava que se estava ali era por ele... é complicado a mente fica uma bagunça eu nn sei...

- As coisas nn serão fáceis daqui para frente vc sabe né?- Valentina diz com pesar.- Além da sua cobrança tem a da internet que é como se fosse sua culpa lhe culpando. E tem dias que a saudades vai apertar tanto que vc nn vai saber como lidar com ela. Mas saiba Luiza, eu estou na casa do lado e acho que dentre todo mundo aih dentro (ela aponta para faculdade) eu sou a pessoa mais próxima que te entende e outra estou na porta ao lado.

Nos abraçamos e meu Deus, queria desabar naquele momento. Apesar de nn passar a dor me aliviava um pouco por ter alguém em quem contar. Apesar de Carol estar a um pouco menos de 1 hora dali, eu sabia que nem sempre poderia vê-la.

Andamos mais um pouco e quando percebi já estava na hora de comer novamente. Nós fomos até uma lanchonete próxima e a missão da Valentina em me distrair realmente funcionou.

No dia seguinte acordei bem cedo e já fui preparar meu café da manhã. Ontem antes do horário do Léo dormir e fiquei conversando pelo telefone com o pequeno até ele cair no sono. Logo depois fui também.

Escuto batidas na minha porta e uma Valentina muito bem animada entra pulando, o que me tiras boas risadas.

- Senti o cheiro de café e decidi lhe fazer companhia.

- Será que veio mesmo?- Digo desconfiada. Pela vida que ela falava que levava duvido muito que ela saiba preparar suas próprias refeições.

- Claro agora somos amigas... e aparentemente sabe preparar um café extraordinário.- Ela bebe um pouco do meu café, que estava no meu copo.

- Muita ousadia para o meu gosto Valentina.- Pego um copo e sirvo a mesma. Havia preparado panquecas, coloco em um prato e sirvo para ela também.

Ela se delicia e fomos para o campos. Havia muitos estudantes pulando de alegria, outros choravam de emoção e nos duas nos olhávamos e riamos da cara deles. Nada contra mas a cara de alguns era de revirar o estomago de tanto rir.

- Vamos tirar uma foto Luiza?- Ela pergunta enquanto pegava o meu celular.

- Pq? Nn é como se estivéssemos pulando de alegria.

- Mas é motivo de comemoração, mesmo que ainda estamos processando lidar com a distancia dos pequenos.

Ela tira a foto e peço a permissão de postar, ela aceita mas nn faz exigência alguma de ser marcada.

 Ela tira a foto e peço a permissão de postar, ela aceita mas nn faz exigência alguma de ser marcada

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" Sonho ou pesadelo, Harvard aqui vamos nós"

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" Sonho ou pesadelo, Harvard aqui vamos nós"

Valentina Pov

O primeiro dia foi apenas para nos apresentar para as turmas e as nossas aulas. Era uma faculdade gigantesca então certamente iriamos nos perder. Assinamos algumas papeladas e logo estávamos liberados. Fomos até o centro do campos onde o diretor fazia a apresentação dos cursos e nos dava as boas vindas.

Após toda aquela chatice eu resolvi levar a Luiza em uma praça próxima do campos.

- Isso é muito bonito Valentina. Mas pq estamos aqui mesmo?- Ela diz desconfiada.

- Queria te apresentar um lugar para quando eu te irritar vc fugir para cá. É simples mas é sempre bom ter um ponto onde podemos espairecer uma longe da outra e da para ver do apartamento.- Aponto para o prédio.

- Nos conhecemos a um dia praticamente, pq eu iria me irritar com vc.

- Pq eu irrito as pessoas de proposito quando me sinto acuada. E nn conhecemos ninguém aqui, então se caso vc precise de um ar eu nn precise mostrar seu Instagram para cada ser humano a sua procura.

- Tudo bem... vc tem um ponto. é facilmente fácil se irritar com vc.

- Ta vendo eu te disse... mas queria conversar com vc sobre uma outra coisa...- Estava apreensiva, minhas mãos suavam como se a qualquer momento fosse ter um ataque.

- Pode falar.- Ela diz desconfiada.

- Eu nn sou muito boa na cozinha. Quer dizer estou pegando leve. Sou um completo desastre, horrível mesmo. E eu me nego a pagar para fazer 3 refeições no dia, isso nn deve fazer nada bem.

- Vc quer que eu cozinhe para vc? Ou vc quer que eu te ensine?

- Acho que a primeira opção.

- Podemos fazer um acordo...- Me animei por ela concordar rápido mas me deixava a apreensiva.

- Nem é advogada ainda e já quer fazer acordo? kkkkk.- Ela estava seria.- Estou brincando calma. Claro podemos fazer um acordo.

- Eu nn tenho problema nenhum em cozinhar, muito pelo contrario se eu irei fazer isso por mim nn custa nada fazer um pouco a mais. Mas eu preciso de ajuda para comprar as coisas e aprimorar ainda mais meu ingles.

- Só isso?- Digo desconfiada.

- Vc esperava que fosse o que?- Ela diz em tom meio que se sentindo ofendida.

- Nn sei... as pessoas meio que se aproximam de mim para conseguir alguma coisa do meu pai, como ajuda em algum processo ou sei lá...

- Vc anda com um pessoalsinho esquisito em...- Ela ri.

- Nn posso concordar mais. A unica amiga que eu realmente tenho de longa data é a Makenzie, mas ela a pouco tempo foi para Paris fazer uma faculdade de moda.

- Vc nn tem irmãos?

- Tenho o Igor. Mas ele já esta formado a muito tempo e já tem sua família constituída. Mas meus pais dizem que eu sou a unica filha deles.

- Deixa eu adivinhar... Igor nunca quis ser advogado e seguiu carreira.

- Exatamente.- Essa historia do Igor me doía profundamente. Tenho algumas lembranças da gente brincando juntos, mas quando meus pais descobriram que ele iria cursar Arquitetura no Brasil eles me proibiram de manter todo e qualquer contato com ele. 

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