𝙄𝙈𝘼𝙂𝙄𝙉𝙀𝙎 - 𝘙𝘌𝘔𝘜𝘚 𝘓𝘜𝘗𝘐𝘕

WHISPERS IN THE COMMON ROOM

A sala comunal da Grifinória está viva com a energia do jogo de quadribol anterior. O fogo crepitante lança um brilho quente pela sala, iluminando as risadas e conversas dos alunos enquanto eles celebram a vitória espetacular da Grifinória. Você atravessa a multidão, um sorriso brincando em seus lábios enquanto troca cumprimentos com amigos e colegas de classe.

No meio da folia está Remus Lupin, seu comportamento calmo habitual um pouco desequilibrado, pois parece que ele já bebeu mais do que o normal. É raro vê-lo tão bêbado, e você não consegue evitar sentir uma pontada de preocupação ao se aproximar dele. Na maioria das vezes, ele acaba sendo o único a cuidar dos seus amigos quando eles ficam bêbados, arrastando-os para a cama tarde da noite.

"Ei, Remus", você diz, se aproximando dele. "Você está bem?"

Remus se vira para você com um sorriso torto, suas bochechas levemente coradas pelo álcool. "Estou bem, me divertindo muito, na verdade", ele responde, suas palavras levemente arrastadas. Seu corpo está se movendo preguiçosamente ao som da música, parecendo um pouco engraçado perto da dança graciosa de Sirius.

"Eu posso ver isso", você ri das palavras dele, sabendo que Remus raramente se solta assim. Mas, apesar do seu estado bêbado, há uma sensação de travessura em seus olhos que você não pode deixar de achar cativante. Já era hora de ele ter a chance de se divertir.

Mas não parecia que nenhum dos outros Marauders estava bancando o sóbrio designado naquela noite, com Peter já desmaiado em um dos sofás e James pulando em uma mesa para mostrar seus movimentos. Com um suspiro, você percebeu que o trabalho cairia sobre você esta noite.

Conforme a noite avança, a intoxicação de Remus se torna mais aparente. Sua fala se torna cada vez mais arrastada, e seus movimentos ficam cada vez mais instáveis. Preocupado com seu bem-estar, você lhe oferece um braço de apoio e o guia para um canto mais silencioso da sala, longe da folia caótica.

"Aqui, vamos sentar você", você diz, ajudando Remus a se sentar em um assento próximo. "Eu vou ficar com você até você se sentir melhor."

Remus assente agradecido, um sorriso tímido no rosto. "Obrigado", ele diz, suas palavras tingidas de sinceridade, não combinando com o sorriso atrevido se espalhando em seus lábios. "Eu aprecio isso."

Você se acomoda ao lado de Remus, mantendo um olhar atento sobre ele enquanto ele se inclina para trás contra as almofadas. A sala está cheia do zumbido suave de conversas e da explosão ocasional de risadas, mas você e Remus permanecem em sua própria pequena bolha, protegidos do caos que os cerca.

Enquanto você se senta em silêncio amigável, uma onda repentina de coragem toma conta de você. A atmosfera festiva e o estado vulnerável de Remus o encorajam a falar sua verdade, não importando as consequências.

Enquanto você se senta ao lado de Remus no canto silencioso da sala comunal, você não consegue evitar olhares furtivos para ele quando ele não está olhando. O brilho quente do fogo projeta sombras suaves em suas feições, destacando a curva de suas maçãs do rosto e a maciez de seu cabelo. Apesar da névoa induzida pelo álcool, há um certo charme nele que você acha irresistível.

Você sempre admirou Remus, desde que vocês dois se tornaram amigos no primeiro ano. Há algo sobre sua força silenciosa e gentileza inabalável que atrai você para ele como uma mariposa para uma chama.

No entanto, por baixo desse exterior composto, há um lado atrevido e travesso que nunca deixa de pegar você desprevenido. Está no brilho brincalhão de seus olhos quando ele sugere uma brincadeira ousada ou no sorriso que puxa o canto de seus lábios quando ele está prestes a liberar sua inteligência. Remus pode ser a voz da razão em seu pequeno grupo, mas ele também é o instigador de algumas de suas escapadas mais memoráveis.