CAPÍTULO 12

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Eu sabia que precisava derrubar minha avó. Cada vez mais, aquilo se tornava uma decisão inevitável. Ela tinha cruzado todos os limites, e, apesar do medo que pulsava em mim, eu estava decidida. Não agora, claro. Agora, eu só queria aproveitar a viagem. Era o que eu mais precisava, uma fuga temporária, uma chance de respirar e ficar longe de tudo que minha avó representava.

Almond e eu estávamos a caminho de uma praia na Tailândia, longe de Bangkok, um paraíso afastado que parecia o esconderijo perfeito dos meus problemas. O destino escolhido era Railay Beach, um lugar rodeado por montanhas imponentes, águas cristalinas e areia tão fina que parecia seda sob os pés. Eu já tinha visto fotos, mas ver de perto era completamente diferente. A beleza intocada do lugar me fez esquecer, por um breve momento, a pressão que minha vida vinha exercendo sobre mim. Estava ansiosa, claro, mas a ideia de passar um tempo com Almond, longe de câmeras e expectativas 24 horas por dia, me trazia uma paz que eu não sentia há tempos. Além de nós, outros dois casais haviam sido escolhidos: Son e Day, e Max e Chanel. Fiquei um pouco decepcionada que Verona e Jin não foram selecionados. Seria bom ter alguém conhecido por perto além de Almond. Son e Day estavam sempre tão focados um no outro que parecia difícil se aproximar, e Max e Chanel... bem, eles tinham uma energia toda deles, algo mais intenso que, no fundo, me intimidava um pouco.

Quando chegamos ao hotel, fiquei sem palavras. O lugar era um sonho. O lobby era aberto, decorado com móveis rústicos, mas de bom gosto, e flores exóticas que preenchiam o ar com um aroma doce. As cabanas estavam dispostas de maneira estratégica, dando a cada hóspede a sensação de total privacidade. Nosso quarto era uma dessas cabanas. A porta de madeira maciça dava para um espaço amplo, com uma cama gigante no centro, envolta em um mosquiteiro de linho branco que balançava suavemente com a brisa. As janelas davam vista direta para o mar, o som das ondas quebrando ao longe ecoava suavemente pelo quarto. Tinha uma simplicidade luxuosa que me deixava boquiaberta. Enquanto olhava para a cama, um nervosismo inesperado tomou conta de mim. Era uma cama de casal. Não era como se Almond e eu nunca tivéssemos dormido juntos; nós fazíamos isso todos os dias. Mas a ideia de estarmos ali, sozinhos, num quarto de hotel, longe de tudo e de todos, me deixou desconcertada.

- Eu... não sabia que teríamos que dividir o mesmo quarto. E uma cama de casal. - Comentei, tentando manter a voz tranquila, apesar da onda de ansiedade que me atingia.

Almond me olhou de canto, um sorriso brincando em seus lábios.

- Isso te incomoda? - Perguntou ele, com a expressão séria, mas o brilho no olhar denunciava que ele estava se divertindo com a situação.

Tentei rir, mas meu nervosismo tornou o som um pouco mais agudo do que eu gostaria.

- Não, claro que não. Só teria... me preparado melhor.

- Tipo...? - Ele arqueou uma sobrancelha, claramente sabendo onde eu queria chegar.

- Ah, você sabe...

Minha mente imediatamente pensou nos pijamas que trouxe, nada muito elaborado, nada sexy. Por que eu não trouxe algo melhor? Rindo nervosa com o pensamento, continuei:

- Eu só teria trazido... roupas mais adequadas.

Almond deu sua risada gostosa, aquela que sempre fazia meu coração dar uma cambalhota, e em um movimento rápido, me puxou para a cama com ele, caindo comigo sobre os lençóis.

- Não se preocupe. - Ele disse suavemente, seus olhos brilhando de carinho. - Você é perfeita, exatamente como está.

Ele me deu um selinho, e por mais que o nervosismo ainda me rondasse, aquele gesto me acalmou um pouco. Por enquanto, estava tudo bem.

Mais tarde, quando o sol começou a se pôr, Almond desceu para a praia com os garotos, me deixando um tempo sozinha para me trocar. Abri a mala e peguei o melhor biquíni que tinha trazido, um que me fazia sentir confiante. Depois de me arrumar e dar uma última olhada no espelho, desci.
A vista era espetacular. A equipe tinha preparado um luau na praia, com tochas espalhadas, música suave tocando e o cheiro de comida grelhada enchendo o ar. Assim que cheguei, meus olhos foram direto para Almond. Ele estava parado mais perto da água, conversando com Son e Max, mas assim que me viu, o mundo pareceu parar por um instante. Seus olhos escureceram de desejo, e ele mordeu o lábio inferior, claramente me avaliando de cima a baixo. Meu rosto corou na hora. Almond não perdeu tempo. Ele veio até mim, me puxando pela cintura com uma intensidade que eu não esperava e, antes que eu pudesse dizer qualquer coisa, seus lábios estavam sobre os meus. O beijo foi profundo, cheio de desejo, e eu mal conseguia respirar. Quando nos separamos, meu coração estava disparado, e Almond me lançou um sorriso de tirar o fôlego. Eu me sentia como a única pessoa naquele lugar. A noite seguiu de maneira leve. Dancei ao redor da fogueira, sentindo a areia macia sob meus pés, e bebi alguns drinks não alcoólicos, enquanto Almond me acompanhava. Ele, como sempre, evitou o álcool também. Tiramos fotos com alguns fãs, algo que eu ainda estava me acostumando. A ideia de ser "famosinha" agora me parecia surreal.

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Quando a festa começou a perder o ritmo, subimos para o quarto. O cansaço pesava sobre nós, mas de alguma forma, minha mente ainda estava a mil. Almond me deixou tomar banho primeiro, o que foi um alívio. Quando terminei, me vesti rapidamente, um pijama simples, nada muito especial. Mas então Almond entrou no banheiro e, quando ele saiu, meu coração quase parou. Ele estava sem camisa, apenas de calção, com o corpo ainda meio molhado do banho. O sono que eu pensei estar sentindo evaporou instantaneamente. Meu olhar se prendeu aos músculos de seu peito, e antes que eu pudesse desviar, Almond percebeu. Ele veio até mim com aquele sorriso malicioso, e eu senti meu coração disparar. Sem dizer uma palavra, ele se inclinou sobre mim e me beijou com carinho. Seu toque era suave, mas firme, e meu corpo inteiro reagiu ao calor de sua pele contra a minha.

A respiração de Almond no meu pescoço me fez arrepiar. A sensação do seu corpo quente pressionado contra o meu, a textura macia do lençol sob a minha pele, tudo me deixava em combustão. Ele mordeu meu pescoço com mais força, e eu gemi baixo, sentindo um arrepio percorrer minha espinha.

- Você é tão deliciosa. - Ele murmurou, sua voz rouca de desejo.

Seus dedos deslizaram pela minha pele, traçando um caminho quente do meu pescoço até a minha barriga. Cada toque dele era como um choque elétrico, me fazendo estremecer.

Suas mãos pararam na minha cintura, me puxando para mais perto. Ele me fitou com aqueles olhos escuros, cheios de desejo, e eu me perdi na intensidade do seu olhar.

- Você não precisa de pijamas sexys. - Ele sussurrou, sua voz rouca e quente. - Você é perfeita assim, exatamente como está.

Ele deslizou a mão por baixo da minha camisola, acariciando minha pele com movimentos lentos e provocantes. Eu me arrepiei, sentindo um tremor percorrer meu corpo.

- Almond... - Eu suspirei, seu nome escapando dos meus lábios em um gemido.

Ele sorriu, um sorriso malicioso que me fez sentir ainda mais quente por dentro. Seus dedos hábeis subiram com a minha camisola, jogando-a em algum canto do quarto.

Ele abriu o fecho do sutiã com cuidado, era aqueles que abria na frente, e eu senti um arrepio percorrer meu corpo. Seus dedos deslizaram pela minha pele, acariciando meus seios com movimentos suaves e provocantes. Eu me contorci sob seu toque, sentindo um calor intenso se espalhar por meu corpo.

- Você é tão linda. - Ele sussurrou, sua voz rouca de desejo. - Eu quero te sentir toda.

Ele se inclinou sobre mim, seus lábios encontrando os meus em um beijo ardente. Eu o respondi com a mesma intensidade, sentindo meu corpo se derreter sob seu toque.

Seus dedos deslizaram pela minha pele, tirando de vez o sutiã e explorando cada curva do meu corpo. Ele me beijou com paixão, seus lábios percorrendo meu pescoço, meu queixo, meu rosto. Eu me perdi em seus beijos, em seu toque, em sua presença.

Suas mãos descem, acariciando minhas pernas com movimentos lentos e provocantes. Eu me arrepiei, sentindo um tremor percorrer meu corpo.

- Almond... - Eu suspirei, seu nome escapando dos meus lábios em um gemido.

Ele sorriu, um sorriso malicioso. Seus dedos encontraram o elástico da minha calcinha, e eu fechei os olhos, me preparando para o que estava por vir.

Ele deslizou a calcinha para baixo, e eu senti um arrepio percorrer meu corpo. Seus dedos acariciaram minha pele, explorando cada curva do meu corpo. Eu me contorci sob seu toque, sentindo um calor intenso se espalhar por meu corpo.

Ele se inclinou sobre mim, seus lábios encontrando os meus em um beijo ardente. Eu o respondi com um gemido baixo. Almond se afastou e lentamente tirou as suas roupas, meu coração deu um salto, eu nem acreditava que estávamos fazendo isso. Almond se posiciona entre mim e me olha atento.

- Tudo bem?

Eu apenas assinto, não estava mais em condições de falar. Almond lentamente se adentra em mim e eu gemo alto, ele mordisca o lóbulo da minha orelha. Ele entrelaça nossos dedos nas duas mãos e leva acima da minha cabeça. Enquanto ele devora meu pescoço e me enche de beijos apaixonados, ele inicia seus vai e vem de uma forma deliciosa, aumentando cada vez nossos gemidos e o ritmo. O aperto das mãos vai se tornando gradativo, como se um de nós dois pudesse fugir. Almond enterra seu rosto em meu pescoço soltando um gemido gutural, perdendo o controle junto a mim. Em questão de segundos, eu estava no céu.

Quando nos acalmamos e a respiração normalizava, Almond nos ajeitou na cama, aninhados.

- Você é perfeita, Nicole.

Me lembro de ouvir antes de cair no sono.

A Batalha das Solteiras - Almond Onde histórias criam vida. Descubra agora