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A viagem deles foi um sucesso. Assim que chegaram ao aeroporto dos Estados Unidos, encontraram Kinn, que levaria os dois para a nova casa. Durante o caminho, apenas se ouvia o casal conversando, enquanto Pete decidia admirar as paisagens. Como o fuso horário era diferente, ainda era de manhã, e Pete tinha que ir trabalhar. Porsche e Kinn o levaram até a mansão de Vegas e o deixaram sozinho com o mais velho.

- Prazer em conhecer você. - Vegas pega na mão do mais novo e deposita um beijo.

- Digo o mesmo. - Pete sorri, sem jeito.

- Oi, você será meu babá? - Uma menina de cabelos morenos e longos pergunta.

- Sim, princesa. - Pete diz com amor. - Qual é o seu nome?

- Aurora, e o seu? - Ela sorri, animada.

- Pete, seu nome é lindo. - Pete elogia gentilmente.

- Obrigada! O seu também é. - Aurora sorri e corre para o sofá.

- Venice está no quarto. Sempre deixo a babá eletrônica ligada para ficar de olho nele. - Vegas conta, gentilmente.

Esse é o mafioso que mata pessoas? Pete pensou e se obrigou, no mesmo segundo, a parar de pensar sobre isso.

- Ok, senhor. - Pete sorri educadamente.

- Você não precisa me chamar assim. - Vegas avisa.

- Me desculpe, mas acho melhor te chamar assim; é mais profissional, e não pretendemos passar disso, certo? - Pete se arrepende do que disse. Onde estava com a cabeça ao falar assim com um mafioso?

Vegas assente, rindo.

- Droga! Me desculpe, não deveria ter dito isso.

- Eu quero que diga. Amo pessoas sinceras. - Vegas pisca.

Pete passa as mãos pelos cabelos e morde o lábio. Ele não estava tentando parecer "sedutor"; ele simplesmente tem esse hábito quando está nervoso.

- Não faça isso. - Vegas alerta.

- Isso..? - Pete pergunta, confuso, mas se lembra do que faz quando está nervoso. - Oh, me desculpa!
- Ele tira as mãos do cabelo e se esforça para parar de morder seu próprio lábio.

Vegas respira fundo; esse hábito estranho do mais novo mexeu com ele.

- Senhor, telefone para você. - Um rapaz com roupas de segurança aparece, entregando um celular para o mais velho.

Pete observa o rapaz de cima a baixo, nada discretamente.

- Tira uma foto. - O segurança diz, seriamente, sem olhar para ele.

- Eu não estou com meu celular aqui. - Pete devolve, implicando.

- Se eu fosse você, teria cuidado com as palavras.

- Está me ameaçando? - Pete cruza os braços.

O segurança não respondeu nada.

Pete deu de ombros e voltou sua atenção para seu chefe, que estava em ligação, falando italiano.

- Papai, sabe falar várias línguas. - Aurora conta, se aproximando de seu babá.

- Que incrível, pequena. - Pete sorri para ela.

Aurora observa seu babá olhando para seu pai, sem piscar e muito concentrado.

- Você achou ele bonito? - Aurora pergunta em voz baixa.

Pete volta seu foco para a pequena.

- Seu pai?

- Sim.

Novo amor | VegaspeteOnde histórias criam vida. Descubra agora