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O tempo foi passando, e Ana Flávia e Gustavo se tornaram cada vez mais próximos. Entre risadas, confidências e momentos de carinho, eles construíram uma relação forte, cheia de cumplicidade. Era uma conexão que parecia inquebrável, até que uma noite qualquer virou um verdadeiro caos.

Gustavo decidiu ir até o quarto de Ana, onde eles estavam assistindo a um filme, trocando carinhos e risadas. Mas a tranquilidade durou pouco. Minutos depois, Rodrigo, o pai de Gustavo, apareceu na porta, gritando ao ver os dois se beijando. O ambiente que antes era leve se transformou em tensão instantânea.

_E o que está acontecendo aqui?_Rodrigo exclamou, com a voz carregada de indignação.

Michele, a mãe de Ana, surgiu logo em seguida, preocupada com o alvoroço.
_O que houve?_ela perguntou, tentando entender a situação.

Rodrigo não perdeu tempo e explicou o que havia visto.
_Eu os peguei se beijando! Isso não pode acontecer ! _

Michele olhou para Ana e Gustavo de cabeça baixa , percebendo a gravidade da situação.
_Calma, Rodrigo! Eles são jovens e estão apenas se conhecendo. Isso é normal!_

Mas Rodrigo estava irredutível.
_Não quero saber! Vou levar Gustavo embora antes que isso se transforme em algo mais sério!_

Ana começou a chorar, desesperada.
_Por favor, pai! Não leva ele! Eu não posso ficar sem o Gustavo!_ Sua voz tremia enquanto tentava conter as lágrimas.

A discussão aumentou de tom, com Michele tentando interceder e Rodrigo reafirmando sua posição. Ana sentia seu coração apertar com cada palavra que saía da boca do pai.

_Eu vou levá-lo no nascer do sol_ Rodrigo finalmente decidiu, sem deixar espaço para contestação.

Aquelas palavras ecoaram na cabeça de Ana como um trovão. Ela sabia que precisava fazer algo para evitar que isso acontecesse. O desespero tomou conta dela enquanto ela olhava para Gustavo, que também estava preocupado e sem saber como agir.

A tensão pairava no ar enquanto a briga continuava, e Ana decidiu que precisava lutar pelo que sentia. A noite se estendeu em meio a discussões acaloradas e emoções à flor da pele, deixando todos ansiosos pelo amanhecer que se aproximava rapidamente.

A noite passou lentamente, e o clima na casa era pesado. Ana Flávia sentia um nó na garganta enquanto o relógio avançava, cada minuto parecia uma eternidade. Ela não conseguia acreditar que estava prestes a se despedir de Gustavo. O sol começava a despontar no horizonte, trazendo uma luz suave, mas que não conseguia aquecer seu coração.

Quando Jussara, a mãe de Gustavo, chegou, o ar ficou ainda mais tenso. Rodrigo a cumprimentou com um aceno sério e indicou que a situação não era fácil. Jussara, percebendo a gravidade do momento, se aproximou de Gustavo e o abraçou com força.

_Está tudo bem, meu filho_ ela disse suavemente, mas a preocupação em seu olhar era evidente.

Ana estava parada ao lado da porta, sem saber o que fazer. A visão de Gustavo prestes a ir embora fez seu coração disparar. Ela sentiu as lágrimas escorrendo pelo rosto enquanto tentava se controlar.
_Gustavo… não… por favor_ela implorou, a voz embargada pela emoção.

Gustavo olhou para Ana com tristeza nos olhos. _Eu não quero ir, Ana. Eu prometo que vou voltar… eu não posso ficar sem você_ Ele estendeu a mão em direção a ela, mas as barreiras da situação eram impossíveis de ignorar.

Ana correu até ele e o abraçou forte, como se tentasse absorver cada momento que passaram juntos.
_Você tem que voltar! Por favor, não me deixe assim!_ Ela soluçava, seu corpo tremendo de tanta dor.

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