capítulo 13

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Aaron Hossler


Estaciono minha moto e tiro a chave, encarando um prédio enorme a minha frente. É tão alto que mal consigo ver seu fim.

Mesmo sentindo meu sexto sentido gritar para que eu dê meia volta e vá embora, eu adentro o edifício.

Assim que entro sinto a diferença de temperatura pelo ar condicionado, fechando a porta atrás de mim. Olho ao redor, a parede e o chão revestidos com piso branco.

Ergo o rosto e vejo a recepcionista, não perco tempo em ir até ela.

— Olá, em que posso ajudá-lo? — Uma mulher de no máximo 40 anos me pergunta assim que me aproximo do balcão, apoiando meus braços lá.

— Preciso subir até a cobertura, meu pai está lá — Digo, simples, e ela começa a mexer em seu computador.

— Certo, e... qual é o nome do seu pai? - Ela pergunta enquanto ouço seus dedos digitando.

— Está no nome de Grayson Hossler — Respondo e, assim que pronuncio o nome, ela ergue seu olhar até mim de olhos arregalados.

— Seu pai se chama... Gr-ayson Hossler? — O medo que sente é quase palpável, ela mal consegue falar comigo agora.

Ela me encara como se eu fosse uma assombração e eu até teria vontade de rir em algum outro momento que não fosse agora, mas apenas assinto.

Ela desvia seu olhar de mim e digita tão rápido que parece que as teclas vão sair voando. Ela engole em seco antes de me olhar de novo.

— E qual seu nome? - Ela pergunta, como se não soubesse.

— Aaron Hossler — Digo, achando graça de seu medo como se eu fosse sair atirando como um maluco.

Não é tão raro de as pessoas se assustarem quando digo meu nome, na verdade, acontece até demais.

Ela digita mais um pouco e finalmente me entrega um cartão.

— É só inserir esse cartão no elevador e pode subir até a cobertura — Ela mal consegue me olhar nos olhos e eu assinto, dando as costas.

Atravesso o enorme salão de entrada sentindo olhares sobre mim, parecendo demorar uma eternidade para alcançar o elevador. Como me foi orientado, eu insiro o cartão na abertura ao lado do elevador e depois de alguns segundos ele se abre para mim.

Entro e parece nem ser necessário que eu coloque para qual andar quero ir, já que está escrito  "cobertura"  no painel de controle.

Me encosto na lateral e encaro um ponto fixo a minha frente, ignorando meu corpo implorando para que eu saia daqui agora.

Estou cansado e com olheiras escuras graças a ter passado a madrugada na casa de Vlad e o resto dela com a última pessoa que eu poderia imaginar.

Atena Torrance.

Ficamos naquela floresta até o amanhecer, que não faltava muito, e voltamos para Merilence. Quando cheguei mal deu tempo para eu tomar banho e lavar todo aquele sangue quando meu pai começou a me ligar.

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