prólogo

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“ caveira ” ❫

Brianna se escorou no batente da porta do escritório de seu padrasto, ouvindo sua conversa com o novo paciente

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Brianna se escorou no batente da porta do escritório de seu padrasto, ouvindo sua conversa com o novo paciente. Ela cruzou os braços enquanto encarava o garoto que conversava atentamente com o homem em sua frente. Ela desviou o olhar quando percebeu que ambos direcionaram seus olhos para ela.

A garota encolheu os ombros e endireitou a postura, observando Leonel se afastar do paciente e caminhar até ela.

— Não deveria estar aqui. — o barbudo disse, a puxando pelo braço para longe do local.

De longe, o paciente que se tratava com Leonel, observava o jeito como o padrasto tratava sua enteada. Puxando seu braço de uma forma brusca e nada gentil.

— Desculpe, a mamãe só te chamou para o almoço. — ela disse, comprimindo os lábios, nitidamente assustada com o tom do padrasto.

O homem hesitou, antes de olhar para trás e encarar seu paciente. Ele ficou alguns segundos o encarando antes de voltar para sua enteada, abaixando seu olhar até ela.

— Diga a ela que já estou indo, tenho uma consulta para terminar. — avisou, se afastando do corpo pequeno da garota e entrando dentro do escritório novamente. Dessa vez, a porta foi trancada e ambos ficaram ali dentro sozinhos.

Brianna piscou algumas vezes, descendo seu olhar para seu pulso marcado. Estava vermelho e dolorido, ela resmungou baixo e puxou a manga de sua blusa de sua blusa para baixo, escondendo o que o padrasto havia deixado nela. Não queria preocupar sua mãe.

A noite havia chegado trazendo com ela o vento frio e a umidez no ar

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A noite havia chegado trazendo com ela o vento frio e a umidez no ar. Após colocar sua irmã para dormir no berço ao lado de sua cama, Brianna se encolheu em seu colchão, se acomodando debaixo das cobertas.

Ela fechou os olhos, desejando pegar no sono o mais rápido possível, mas não conseguiu. O barulho de uma cabeceira batendo contra sua parede despertava ela de todas as formas e a deixava enojada. A garota suspirou quando ouviu um barulho no andar debaixo, diferente do barulho da cabeceira que ela estava ouvindo a pouco tempo atrás.

Checando o berço antes de abandonar o quarto, ela viu que a irmã ainda estava dormindo tranquilamente.

Então ela saiu do quarto em passos lentos. A música que vinha do quarto de sua mãe estava alta, assim como o barulho da cabeceira, aquilo estava lhe causando uma insuportável dor de cabeça. A garota desceu as escadas lentamente, acendendo cuidadosamente cada luz de sua casa.

— Henry! — ela berrou assim que colocou os olhos no filho de seu padrasto, comendo escondido na cozinha.

— Estava faminto, não queria ter te assustado, lindeza. — ele sorriu, balançando o sanduíche em suas mãos.

Ela suspirou aliviada por não ser um assaltante ou pior, mas também se sentiu um pouco desconfortável quando o olhar de Henry desceu descaradamente por todo seu corpo, principalmente em suas coxas desnudas, ficando preso lá. Ela tentava ao máximo puxar a blusa enorme que usava, tentando tampar suas coxas, mas era praticamente inútil, ele já havia visto demais.

Brianna não respondeu nada, apenas abaixou as mãos que estavam erguidas em posição de soco, e se afastou da cozinha. Ela subiu degrau por degrau rapidamente, querendo se trancar logo em seu quarto antes que Henry a alcançasse. Mas, ao ouvir outro barulho alto, ela parou no topo da escada.

— Mãe? — chamou ela, não recebendo nenhuma resposta. A música do quarto de sua mãe continuava tocando, e o barulho não cessou. Ela sabia que vinha lá debaixo novamente e torceu para ser apenas Henry batendo as panelas. Mas, um grito chamou sua atenção. — Droga!

Ela apressou os passos até o andar debaixo, quase tropeçando nos degraus. Ela correu até a cozinha, arregalando os olhos e soltando um grito agudo quando viu o corpo de Henry desacordado no chão, em cima de uma poça de sangue.

— Henry! — ela chamou assustada, em um fio de voz. Antes que pudesse se aproximar do filho de seu padrasto, ela foi impedida.

Uma pessoa com uma máscara de caveira entrou na cozinha e apoiou seu corpo na geladeira da casa, balançando sua faca perigosamente.

Ela engoliu um grito e deu dois passos para trás, assustada, com o coração acelerado e quase pulando para fora do peito. Suas mãos e lábios estavam trêmulos.

As mãos dela agarraram uma jarra de suco e ela prontamente deu passos à frente para tentar atingir a pessoa que vestia aquela fantasia ridícula. Mas as mãos da pessoas a impediu e ela escorregou no sangue. Seus joelhos foram de encontro com o chão enquanto lágrimas se formavam em seus olhos, ela piscou diversas vezes, atordoada. As lágrimas rolaram por suas bochechas, enquanto ela soluçava.

Ela não gritou, não disse nada, não chamou por ajuda. Estava em choque.

Ela observou as botas se aproximando dela e então uma mão coberta pela luva preta puxou seu queixo para cima, ela tentou enxergar alguma coisa atrás da máscara assustadora, mas não encontrou nada além do par de olhos irreconhecíveis. O caveira posicionou lâmina da faca na bochecha dela e fez um sinal de silêncio com seu dedo.

— Brianna? — a voz de sua mãe ecoou pela casa, enquanto a pessoa assustadora se afastava de Brianna, deixando um rastro de sangue pelo chão por onde andava.

A garota finalmente chorou alto, olhando para suas mãos trêmulas e enxergando aquele líquido forte e pegajoso. Ela não viu quando sua mãe se aproximou da cozinha e gritou alto quando enxergou o filho do seu marido caído no chão ao lado de Brianna.

— Não! Meu filho não! — Leonel se aproximou dos dois, agarrando o rosto de seu filho e chorando encostado em sua testa.

Brianna não recebeu ajuda, apenas se levantou apoiando-se no balcão. Ela percebeu sua blusa totalmente suja pelo sangue e quase vomitou, mas segurou seu estômago e deu passos hesitantes para perto do celular que estava em cima da mesa da cozinha, já que todas as noites sua mãe tirava dela.

Ela pegou o aparelho e quando desbloqueou para ligar para a polícia, sujando sua tela de sangue, ela percebeu uma nova mensagem de um número desconhecido.

“Eles vão cair. Um por um."

𝗦𝗔𝗟𝗩𝗔𝗧𝗢𝗥𝗘, Nicholas Alexander Chavez.Onde histórias criam vida. Descubra agora