Um começo

3 1 0
                                    

Meu nome é Anne, eu sou uma escritora de 23 anos, escrevi um livro que chamou muito a atenção de uma empresa chamada L&S, na qual estou prestes a começar a trabalhar. Eles tem um projeto onde escolhem 10 autores ao todo, fui escolhida para ser um deles. Não é a maior empresa, mas para uma pessoa que lançou um único livro já está mais do que bom. Sei que o meu antigo vizinho e amigo de infância também trabalha aqui, ele é uns 3 anos mais velho e já é um dos escritores mais conhecidos do país. Eu escrevo romances com suspense, eu acho, Ele escreve Romace e ficção-científica. Eu e o Nhoa (esse é o nome dele) não nos vemos a uns 3 anos, quando ele completou a faculdade ele foi para fora do país e quando voltou lançou o primeiro livro, que estorou. Essa foi a última vez que eu o vi, antes e uma sessão de autógrafos, a sua primeira, ele estava nervoso e muito ansioso, eu e meu irmão estávamos rindo muito dele, o fato de ele não estra conseguindo se comunicar direito, mesmo fazendo o possivel para não demonstrar isso. Algumas semanas antes do Nhoa sair do país eu me declarei para ele, mas acho que ele não entendeu. Ele e o meu irmão Pierre são melhores amigos, por isso que eu o conheço bem, 2 dias depois da formatura da faculdade dos dois fizemos uma viagem para uma casa de campo, ficamos lá 2 dias, fomos em 15 pessoa, nos separamos em meninos e meninas, era 8 meninas e 7 meninos. Era aniversário do meu irmão, fizemos uma competição em dupla com meu irmão como juiz, sorteamos as duplas, nos dois fizemos uma dupla. Eu nunca fui do tipo de pessoa que gosta antes de conhecer, então quando me apaixonei ou achei estar apaixonada, eu o já o conhecia bem. Quando nós ganhamos em segundo lugar (roubado), eu disse

-Você é  muito especial para mim, não me deixe sozinha, eu gosto de você.- ele concordou e disse que eu também era especial.

Eu estava no segundo ano da faculdade e eles se formando (2 séries de diferença).

Na época eu confundi tudo, achei que era Amor, mas não era.

Voltando, esse cara é um grande babaca, foi isso que me disseram. Acho que depois de um tempo vão dizer o mesmo de mim. Eu passo pela mesa dele, vejo que tem uma cruz em cima da mesa e uma foto dele a da sua família na igreja. Acho que só nós damos bem porque somos católicos. Eu costumava dizer que se agente fosse mundano eu teria pena do tanto de coisa ruim que faríamos.

Eu deixei a minha bolça ao lado da única mesa vazia e fui me apresentar ao meu chefe. Entrei na sala e vi que ele saiu da sala, como eu imaginei ele não me reconheceu, na época eu andava de roupas largas (calças) e tinha um corte de cabelo curto (no ombro), eu também não usava óculos. Ele parecia incomodado com algo, não parecia muito feliz, eu diria que teve algum problema.

Entrei na sala (pedi licença)  e o meu chefe me pediu para sentar. Era uma escritório grande, de madeira, com uma pilha de papel em cima da mesa. Ele olhou para mim.

-seja muito bem vinda Anne, antes de comecar a trabalhar eu preciso fazer uma pergunta, você tem algum tipo de hábito de escrita estranha ou alguma coisa que você se negaria a escrever?-

- O meu único hábito é que eu produzo muito mais durante a tarde então durante a manhã escrevo pouco, só concigo começar a ter ideias úteis depois das 9h, antes disso só sirvo para reuniões ou planejamento. Algo que eu não estaria disposta a escrever seria uma cena de Hot. Vou ser bem sincera, eu sou católica e uma grande quantidade da minha vida é ligada a isso, ou melhor, a minha vida toda, nos meu livros eu acabo sim transbordando e escrevendo situações do meu dia a dia,  e somente escrevo coisas coerentes com a minha fé. Eu não escreveria uma livro onde o protagonista trai e a esposa não liga, por exemplo.

Sem HotOnde histórias criam vida. Descubra agora