A Caça

Nexus - Parte 1

"Temos que parar pra abastecer o carro", diz Edward.

"É verdade, está quase acabando", responde Lacey.

"A gente já chegou?", pergunta Kyle, que estava dormindo no banco de trás.

"Ainda não, volte a dormir", responde Faith, passando a mão levemente na cabeça dele.

Depois de alguns minutos, o grupo avista um posto de gasolina na estrada. Eles param o carro e Edward chama o frentista, que estava dormindo em uma cadeira. O homem acorda assustado com a buzina do carro, pega a mangueira e enche o tanque. Edward paga o homem, e eles seguem pela estrada novamente.

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Depois de algumas horas viajando, eles avistam a entrada de Foxglove, que é vigiada por guardas.

"O que vamos fazer? E se eles nos prenderem logo na entrada?", pergunta Edward, apreensivo.

"Não se preocupe, vamos conseguir passar", diz Lacey.

"Como tem tanta certeza?"

"Você vai ver."

Edward, ainda nervoso, confia na palavra da companheira. Quando chegam à entrada de Foxglove, um dos guardas os para.

"Posso ver seus documentos, senhor?"

"Sim, aqui estão."

Edward entrega seus documentos, suando frio e ansioso. O guarda os verifica, devolve e faz um sinal positivo para o grupo.

"Bem-vindos a Foxglove Hollow, companheiros."

Edward arregala os olhos e olha para Lacey, que acena para o guarda e os outros vigias na entrada. Com a permissão, eles entram na cidade, e a mulher indica o caminho para a avenida Rose Mary, na região de Frutiger.

Depois de algum tempo, eles chegam ao destino: uma enorme avenida comercial, com grande movimentação de veículos e pessoas ocupadas com seus trabalhos. Os prédios e praças do lugar são modernos, e a luz do sol nascente reflete nos painéis de vidro, criando uma estética vibrante e um leve brilho agradável aos olhos.

"Que lugar bonito!", exclama Edward, boquiaberto, parecendo uma criança em uma loja de brinquedos.

"Eu sei. Já visitei esta cidade várias vezes, e essa avenida nem chega aos pés do centro de entretenimento", responde Lacey.

"Ei, Kyle! Acorde!", chama Faith.

Kyle acorda abruptamente, ainda desorientado e sonolento.

"Mãe, eu não quero ir para a escola..."

Todos riem de Kyle, e voltam a focar no caminho mostrado pelo GPS. Eles avistam a loja de celulares da Ace, um prédio que segue a estética moderna dos outros na avenida, com pessoas entrando e saindo com seus novos smartphones. O símbolo da empresa é um sapato com asas, remetendo ao mensageiro dos deuses, Hermes, embora todos concordem que o símbolo ficaria melhor em uma loja de sapatos.

Edward estaciona o carro, e todos descem. Eles entram na loja e observam o tamanho do lugar.

"Acho que vou comprar um celular novo", diz Kyle.

"Mas Kyle, com que dinheiro?", pergunta Edward.

"Eles aceitam Bitcoin. Eu tenho guardado."

Depois de mais de 25 minutos esperando Kyle escolher o modelo certo, eles finalmente falam com uma das atendentes. Lacey faz uma pergunta à mulher:

"O seu chefe está?"