032 | FINE!

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— 𝐖𝐀𝐋𝐊𝐄𝐑 𝐒𝐂𝐎𝐁𝐄𝐋𝐋 —

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𝐖𝐀𝐋𝐊𝐄𝐑 𝐒𝐂𝐎𝐁𝐄𝐋𝐋

— LEENA! — Chamei o nome da minha irmã, descendo as escadas depressa.

— Walker? O que foi? Por que ainda está de pijama? — Perguntou do sofá da sala, me encarando.

— Eu preciso conversar com você. Acho que 'tô ficando paranoico. — Me sentei ao lado dela.

— Pode falar. O que 'tá rolando? — Se virou de frente para mim.

Encarei o chão, pensando em como dizer aquilo.

— Sabe, já tem uns dias... uma semana, mais ou menos, em que eu tenho tido sonhos estranhos. — Comecei a explicar.

— Que tipo de sonhos?

— Do tipo que eu não deveria e nem queria ter. Eu acho... acho que 'tô sonhando com a Hazel.

Pensei que Leena iria soltar um grito, começar a rir e me zoar — pelo menos é o que eu faria se ela me dissesse que está sonhando com alguém que odeia. Mas ao invés disso, ela apenas soltou um risinho e me encarou:

— Eu sabia que esse dia ia chegar! — Exclamou.

— Como é? — Perguntei, confuso. — Eu 'tô te pedindo ajuda, não uma charada.

— Você se esqueceu mesmo?

— Me esqueci do quê, garota?

— Walker, você e a Hazel já foram amigos! — A loira riu mais e então eu deduzi que era uma piada.

— Ah, claro. Essa foi boa, Leena. — Ironizei.

— Não é brincadeira, idiota!

— Agora é você quem está maluca!

— Eu 'tô falando sério! — Insistiu.

— Leena, eu nunca fui amigo dessa garota! Desde o momento que a gente se conheceu na lanchonete o santo não bateu, e 'tá tudo bem, posso conviver com isso. Agora me falarem que já fomos amigos é a maior mentira que já ouvi! — Me levantei, encarando minha irmã, que ainda tinha um sorriso no rosto.

— E quem disse que vocês se conheceram na lanchonete? — Perguntou, puxando seu celular do bolso. Franzi o cenho. Ela precisa procurar algo com pressa e o sorriso só aumentava.

Será que devo chamar a polícia? Isso deve ser caso de manicômio.

— ACHEI! — Se levantou, animada. A loira entregou seu celular para mim, estava aberto em uma foto. Um garotinho loiro pouco parecido com Tanner abraçado com uma menininha de cabelos castanhos. De início, não entendi muito bem o que minha irmã quis dizer, mas ao analisar a foto melhor, percebi que não eram crianças comuns.

𝗟𝗶𝗴𝗵𝘁𝘀, 𝗖𝗮𝗺𝗲𝗿𝗮, 𝗔𝗰𝘁𝗶𝗼𝗻! - 𝐖𝐚𝐥𝐤𝐞𝐫 𝐒𝐜𝐨𝐛𝐞𝐥𝐥.Onde histórias criam vida. Descubra agora