CHAHYUN ESPERAVA POR MIM. TODAS AS luzes da casa estavam acesas. Minha mente estava vazia enquanto eu tentava pensar numa maneira de convencê-lo a me deixar ir. Não ia ser agradável.
Jungkook encostou devagar, colocando-se bem atrás de minha picape. Os três estavam extremamente atentos, duros feito toras em seus lugares, ouvindo cada som da floresta, vasculhando cada sombra, sentindo cada cheiro, procurando por alguma coisa fora de lugar. O motor foi desligado e eu fiquei sentado, imóvel, enquanto eles escutavam.
— Ele não está aqui — disse Jungkook, tenso. — Vamos.
Seojun estendeu a mão para me ajudar a sair do arnês.
— Não se preocupe, Jimin — disse ele numa voz baixa mas animada —, vamos resolver as coisas por aqui rapidamente.
Senti meus olhos se encherem de lágrimas ao olhar para Seojun. Eu mal o conhecia e no entanto, de certa forma, era angustiante não saber quando o veria depois desta noite. Eu sabia que esta era só uma provinha das despedidas a que teria de sobreviver na próxima hora, e a ideia fez com que as lágrimas começassem a transbordar.
— Hoseok, Seojun. — A voz de Edward era um comando. Eles deslizaram sem ruído para a escuridão, desaparecendo de imediato. Jungkook abriu minha porta e pegou minha mão, depois me puxou para o cerco protetor de seu braço. Ele me conduziu rapidamente para a casa, os olhos sempre vagando pela noite.
— Quinze minutos — alertou ele aos sussurros.
— Eu consigo. — Funguei. Minhas lágrimas me davam inspiração.
Cheguei à varanda e segurei seu rosto entre minhas mãos. Olhei intensamente em seus olhos.
— Eu te amo — eu disse numa voz baixa e intensa. — Sempre o amarei, não importa o que acontecer.
— Nada acontecerá a você, Jimin — disse ele com a mesma intensidade.
— Siga o plano, está bem? Mantenha Chahyun seguro para mim. Ele não vai simpatizar muito comigo depois disso, e quero ter a chance de me desculpar depois.
— Entre, Jimin. Precisamos nos apressar. — Sua voz era urgente.
— Mais uma coisa — sussurrei apaixonadamente. — Não ouça uma palavra do que eu disser esta noite!
Ele estava curvado e só o que tive de fazer foi me esticar na ponta dos pés para beijar seus lábios franzidos e surpresos com a maior força que pude. Depois me virei e abri a porta.
— Vá embora, Jungkook! — gritei para ele, correndo para dentro e batendo a porta em sua cara ainda chocada.
— Jimin? — Chahyun estava na sala e já se colocara de pé.
— Me deixe em paz! — gritei para ele através de minhas lágrimas, que agora fluíam sem parar. Corri para meu quarto, fechando a porta e trancando-a. Corri até minha cama, atirando-me no chão para pegar minha bolsa de viagem. Estendi a mão rapidamente entre o colchão e o estrado para pegar a meia velha de tricô que continha minhas economias secretas.
Chahyun batia na minha porta.
— Jimin, você está bem? O que aconteceu? — Sua voz estava assustada.
— Eu vou para casa — gritei, minha voz falhando no momento perfeito.
— Ele magoou você? — Seu tom de voz beirava a raiva.
— Não! — guinchei algumas oitavas acima. Virei-me para minha cômoda e Jungkook já estava ali, arrancando em silêncio braçadas de roupas ao acaso, que ele depois atirou para mim.
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Crepúsculo - Jikook
VampirePark Jimin chega à nublada e chuvosa cidadezinha de Forks - último lugar onde gostaria de viver. Tenta se adaptar à vida provinciana na qual aparentemente todos se conhecem, lidar com sua constrangedora falta de coordenação motora e se habituar a mo...