Capítulo 5

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Acordo sentindo meu corpo um pouco pesas, abro os olhos e vejo meu pai tentando sair devagar da cama por cima de mim, já que minha cama antiga é na parede

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Acordo sentindo meu corpo um pouco pesas, abro os olhos e vejo meu pai tentando sair devagar da cama por cima de mim, já que minha cama antiga é na parede. Me mexia muito e era facilmente para eu sair. Sempre vivia acordando no chão e cheia de marcas.

-- Me desculpe, querida. Não a quis acordar. – Sai da cama e confirmo me sentando.

-- Tudo bem, pai. – Passo a mão no rosto, bocejando.

Ainda estava cansada, faz um tempo que não tinha um bom dia de sono, sempre acordando pela madrugada e agora que finalmente consigo.

-- Vou fazer o café da manhã. – Confirmo ainda um pouco aérea.

Olho em volta e me levanto, vendo as minhas coisas antigas e pego algo que não vejo a anos. Uma de ouro, não ouro legitimo, mas que ganhei dos meninos quando completei 8 anos.

Sorrio de lado com as lembranças, mas deixo de lado e vou para o banheiro e retiro minha roupa, ligando o chuveiro e entro embaixo fechando os olhos aproveitando aquelas sensações.

Tenho que ir em um banco próximo, aquele merda vai ficar enchendo o saco. Eu vim para cá por conta do meu pai mesmo, claro que pelos meninos, estou com saudades deles. Mas não posso esquecer que vim por trabalho também.

Tenho uns dois trabalhos aqui, a competições de dança, alguns da minha equipe vai vim para cá e teremos competições por uns dois meses.

Assim que termino o banho, me enrolo na toalha e volto para o quarto e me visto com um short e uma regata preta, pegando um chinelo plano felpudo também preta. Passo os dedos pelos meus fios de cabelo e arrumo, não passando maquiagem.

Pegando meu celular, desço as escadas, sentindo o cheirinho de café fresco. Ao entrar na cozinha, vejo o meu pai colocando os huevos rancheros e suco fresco. Me sento na cadeira e sorrio quando ele coloca na minha frente.

-- Gracias, padre. – Pego um pouco de suco natural e bebo um pouco, colocando huevo para mim.

Meu pai se senta ao meu lado, mas não toca em nada e sei o que ele queria. Solto um suspiro e termino de comer o que estava na boca.

-- Pode perguntar. – Me preparo pelo que vai vim.

-- .... O que aconteceu? O que aconteceu lá? Aconteceu algo? Eles te trataram bem? Eu tentei ir atrás de você, te achar, nós na verdade, mas não sabíamos onde estava, que lugar dos estados unidos, fora que também não temos passaporte. – Revira os olhos.

-- Quando fui levada, a minha progenitora me levou direto para uma mansão, a mansão dos Smith..... Ela me apresentou ao homem que ajudou a me colocar no mundo, o verme do meu pai biológico. Ele era um homem importante em nova York, tinha poder e influencias, não era flor que se cheire. – Ele me encarava atentamente. – Nos primeiros dias já começaram um inferno. Ele me colocou em uma escola somente de meninas e rígida, quando fazia algo abainhava com uma graveta nas palmas, ou de costas para a parede e se mexer .... Era pior. – Sinto meus olhos lagrimejarem.

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