Capítulo 6

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-- KALEBE? DE A VOLTA PELO BANCO E P PEGA NA VIRADA, ELE VAI PELA DIREITA

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-- KALEBE? DE A VOLTA PELO BANCO E P PEGA NA VIRADA, ELE VAI PELA DIREITA. – Ouço meu irmão gritar no rádio enquanto me concentro em não perder o carro a nossa frente de vista.

Logo pela manhã, foi informado que um desgraçado tinha roupado a minha carga e não foi difícil de saber quem foi, luccas López, um verminho que tenta se crescer roubando o que é dos outros.

Mas de nós? Os Gonzáles? Não, de nós, não.

Viro a rua que dá ao banco e piso mais no acelerador, desviando de alguns carros e quando estava para o pegar, ele faz uma curva desviando de algo, ou melhor, de alguém me fazendo freia com brutalidade, quase nós fazendo bater a cara no vidro da frente.

Olho rápido para o meu irmão e vejo quando o carro passa por nós e era dos meus homens. Olho para frente, vendo que era uma mulher de short jeans um pouco curto, regata preta e cabelo curto. Estava de cabeça levemente baixa e a mão no peito, com a respiração ofegante.

Sinto meu irmão ao meu lado arfar e ficar tenso, mas quando a mulher levanta a cabeça, entendo o motivo.

Ela....

Não conseguia nem pensar direito, seus olhos arregalados, mostrando surpresa, saudade e alegria quando olha para a gente. Aperto o volante em minhas mãos, sentindo elas começarem a soar.

Depois de catorze anos, ela estava na nossa frente, olhando em nossos olhos, mostrando que aquilo era real. Minha boca seca, assim como a minha garganta e as lembranças vem à tona.

Mostrando que aquela menininha de anos atrás, estava totalmente mudada da mulher que vimos em nossa frente. Mas continuava linda.

Sem falarmos um com o outro, nós dois saímos do carro em sintonia, fechando a porta com uma certa força. As palavras do Juan preenche, me fazendo realmente pensar o por que ela não veio antes ..... Por que?

A olho de cima a baixo novamente, vendo o presente que demos a ela com a mesma e antes de qualquer um dizer algo, ouço um som de tiro e por pouco não acerte nenhum de nós três, mas não para e vou até ela, a puxando para trás de um carro e a faço se abaixar.

Juan pega a arma e começa, atirar na direção do cara, sem medo algo de ser atingido e no seu terceiro tiro, acerta e o desgraçado vai ao chão. Sem notar, me levanto com ela e noto que estava a segurando, mantendo o corpo próximo do meu e seu perfume me invade.

Olho para encarando seus olhos e posso jurar que ela estava ouvindo meu coração batendo a mil. Não via o mesmo brilho que antes tinha em seus olhos que agora estavam um verde bem claro. Conseguia ver uma certa tristeza, uma angustia, medo e dor.

-- Sebastian... – Me chama sussurrando.

-- Levem ele. Vamos logo, antes que a polícia apareça. – Ouço Juan dizer ao nosso soldados e olho para ele, que se vira para nós e noto apertar a pistola em sua mão. – Vamos, Sebastian. – Dá as costas.

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