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~ dia seguinte: ~
É meio dia e meio e até agora, permaneci sempre em casa à espera do Rúben.
Almocei pouca coisa e decidi ir até ao IKEA comprar uma nova mesa de cabeceira visto que a minha já era muito antiga e a sua gaveta já nem abria.

 Almocei pouca coisa e decidi ir até ao IKEA comprar uma nova mesa de cabeceira visto que a minha já era muito antiga e a sua gaveta já nem abria

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Encontrei muitas fãs que me pediram fotografias, foram umas fofas comigo!

Volto para o meu carro e dirigo até casa.
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Quando cheguei, vi o carrão do Rúben parado à minha porta com ele lá dentro, entrei para a garagem e fui até ao portão para o receber.
Ele reparou que estava na entrada à sua espera então desligou o seu telemóvel e saiu do carro.

- Olá giraça!

- Olá giraço! Entra. - cumprimentei-o e dei-lhe passagem.
Passamos pela entrada, abri a porta de casa e entrámos.
Ele abriu o fecho interior do seu casaco e retirou dois bilhetes enquanto caminhávamos para o balcão da cozinha.

- O prometido é devido. - disse enquanto me entregava os bilhetes.
Beijei-lhe a bochecha.

- És um querido, obrigada. - agradeci-lhe.

- Já sabes com quem vais? - perguntou-me ele, curioso.

- Falei com a Bárbara, e ela aceitou. - informei-lhe e ele deu um leve sorriso.

- Qual Bárbara?

- Tinoco, não sou tão próxima da Bandeira por tanto seria um pouco estranho se a convidasse assim do nada.

- Pois é.

- Então tens fome? - perguntei-lhe.

- Depende, se for algo feito por ti, sim, estou a morrer de fome. - ele disse e nós gargalhámos.

- Panquecas? - perguntei-lhe.

- Parece-me uma boa ideia! - sorrimos.

- Vai ao frigorífico e tira o leite e 2 ovos, eu trato do resto.

- Sim senhora! - ele disse e obdeceu. retirei uma taça para preparar a mistura, tratei também de pôr a farinha e o fermento em cima da bancada e procurei pelo copo para as medidas.
Começamos a pôr os ingredientes dentro da taça e quando eu estava a misturar, o Rúben meteu a sua mão dentro do pacote de farinha e com a ponta dos seus dedos atirou-me farinha.
Abri a boca, espantada com o que tinha acontecido.

- Ai tu queres guerra... - disse com um olhar desafiador e fiz o mesmo que ele me fez.
Temos agora os narizes sujos com a massa da panqueca e ele enrola-me nos seus braços, mesmo estando completamente sujos.
Estamos com o olhar preso um no outro, ele aproxima o seu rosto do meu e os nossos lábios colam-se automaticamente.
Terminámos este mega beijão com um selinho e de seguida ele lambeu a massa que eu tinha no nariz.

- Heyy! - digo a gargalhar, aguarrei num pano e limpei-nos. - mete metade desta massa na frigideira, vou buscar uma esfregona. - eu disse e ele acenou com a cabeça.

Depois, com a esfregona, limpei o que estava sujo e voltei a guarda-la.

Quando voltei para a cozinha, o Rúben estava a saltear as panquecas.

- Lembra-te de deixares cair isso no meio do chão. - digo irónica.

- Achas? Sou ganda chef. - ele diz e quando acaba de dizer, a panqueca quase que cai, mas por sorte ele conseguiu pô-la de volta na frigideira.

- Aham.. sei.. - digo e ele ri.

Passado algum tempo sentamo-nos à mesa, já com as panquecas preparadas e estão acompanhadas com mel.

Começo a sentir-me confortável a comer à frente do Rúben. O que não é normal. Nem sozinha me sinto bem a comer seja o que for.

- Pareces contente em algo particular, está tudo bem? - ops, deixei escapar um sorriso sem me aperceber e ele perguntou-me isto.
Respondi-lhe a verdade mas não toda.

- Fico feliz por estares aqui comigo. - disse-lhe a sorrir. Ele sorriu de volta.

- Também fico feliz por estar aqui contigo, Leonor.

Algum tempo depois ele teve de ir embora.

~ quebra de tempo - dia seguinte ~

A Bárbara chegou agora para me vir buscar.
Tranquei a porta de casa, abri a porta do carro dela e entrei.

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Beijos e até ao próximo capítulo.

Antes ou agora? - RÚBEN DIASOnde histórias criam vida. Descubra agora