Emily acordou atrasada outra vez,ela levantou da cama assustada e achou que seu despertador não havia tocado,até olhar para o relógio que estava ao seu lado e perceber que na verdade já eram oito da manhã,ela saiu da cama depressa,correu até o armário enquanto tropeçava nos próprios pés,tirou de lá um short jeans,não tão curto,mas não chegava até o joelho,era confortável e decente para um dia de trabalho,junto com uma camiseta branca estampado com flores de diversos tipos,vestiu um tênis branco também e prendeu o cabelo em um rabo de cavalo,pegou sua mochila,escovou os dentes com pressa e saiu quase que correndo dali.Quando no lado de fora da cama,Emily foi até sua bicicleta e montou em cima,sentiu desequilíbrio e olhou para baixo,logo percebeu que o problema se tratava das rodas da bicicleta,que estavam murchas,ela bufa irritada e sem tempo para encher,a Emily se lembra de que um ônibus passaria ali perto daqui a cinco minutos,rapidamente ela saiu da bicicleta e começou a correr até o ponto mais próximo,que ficava a cerca de sete minutos de sua casa,ela apressou-se para tentar chegar a tempo.
Tudo parecia estar dando errado naquele momento,ela já se sentia ofegante de tanto correr,mas não podia parar,desejava comer alguma coisa pois sua cabeça girava,mas também se lembrava dos buquês e ramos de flores que havia de entregar ainda hoje.Sem aguentar mais,Emily parou em meio a calçada,se apoiando em um muro de madeira,tentando recuperar a respiração enquanto sua mente parecia girar,suas mãos tremiam um pouco,provavelmente pela fome e por todo esse agito.
Ela sabia que não poderia estar ali parada,mas também sabia que se andasse mais um pouco ela cairia,mesmo assim continuou,dessa vez em um ritmo mais lento já que estava até que adiantada e já via de longe o ponto de ônibus,por mais cedo que fosse,o sol queimava sua pele,enquanto corria,ouvia um barulho estridente de motor de uma moto se aproximando,e pedindo a Deus mentalmente para que esse dia não piorasse com um assalto ou coisa do tipo.
Ela continuou acelerando os passos enquanto o barulho se aproximava,até que em certo ponto,sem aguentar mais a curiosidade e o medo,ela se virou,vendo uma moto grande e logo em cima um cara,um homem adulto que usava uma calça preta e uma jaqueta de couro,seu capacete tapava seu rosto mas mesmo assim ela teve uma sensação familiar,s moto finalmente foi desligada e o rapaz tirou o capacete,relevando ser Thomas ali.
Uma onde de alívio imediatamente surgiu,ela suspirou e o cumprimentou com um aceno,mas sabia que não poderia enrolar tanto,havia de pegar o ônibus logo.
-está tudo bem? Parece ofegante e cansada.
Seu tom parecia preocupado,ele olhou para você de cima a baixo como se reparasse no seu estado.
-estou atrasada,tenho que pegar o ônibus e ir para a floricultura,eu já devia ter a aberto a uma hora.
-aquele ônibus?
Thomas apontou para o ponto,onde um grande ônibus branco estava parado enquanto alguns passageiros subiam,você logo bufou e se virou novamente para ele,parecendo irritada.
-quer uma carona? Eu estava indo para o centro também.
-seria ótimo.-normalmente,Emily recusaria com vergonha,mas a situação não a permite.
Thomas se virou para trás e abriu a pequena caixa da moto,tirando de lá um capacete um pouco menor e mais simples que o seu.
-por sorte eu sempre ando com um desses.-ele sorriu de forma amigável.-precisa de ajuda para subir?
-não,eu consigo.
Ela pegou o capacete e o vestiu,com a ajuda de Thomas Emily conseguiu fechá-lo,então segurou em seus ombros e subiu na moto,se ajeitando nela e colocando as mãos na cintura de Thomas.
-pronta?-ele perguntou,sua voz abafada pelo capacete,Emily podia ver seu rosto pelo retrovisor.
-sim!
Então ele ligou a moto novamente e deu partida,ela segurou com mais força quando isso aconteceu,mas logo parou.
Alguns minutos depois eles finalmente chegaram na frente da floricultura,que ainda estava fechada,Emily desceu com pressa da moto,Thomas segurou seu capacete e abriu a vidreira do seu próprio.
-precisa de ajuda na floricultura?
-não,não quero tomar mais de seu tempo,obrigada pela carona.
-não foi nada. -ele abaixou a vidreira novamente e ligou a moto.
Thomas parecia não querer sair dali,ele olhava ao redor da floricultura como se procurasse por algo,Emily por outro lado,andou rapidamente até a porta de entrada e destrancou,logo a placa que estava "fechada" foi virada,mostrando que a loja estava aberta,ela deu um pequeno tchauzinho quando viu Thomas dar a partida e sair dali.
Emily continuou seus trabalhos,preparou alguns buquês e recebeu alguns clientes,cerca de uma hora depois o carteiro se aproximou,ele abriu a caixa de correios e deixou alguns papéis ali,ela terminou alguns arranjos e foi em direção a caixa,abriu e colocou apenas a mão para alcançar os papéis,mas sentiu algo maior ali.
Com uma expressão de curiosidade,Emily se abaixou e olhou dentro da caixa,ficou surpresa ao ver o mesmo buquê de tulipas brancas que havia vendido para Thomas no dia anterior,junto com o bilhete,ela segurou tudo com uma mão e com a outra abriu o bilhete,sem perceber,um sorriso bobo se formou em seus lábios.
"Me ligue quando ver isso.
+44 902**-34**"𝒇𝒊𝒎 𝒅𝒐 𝒄𝒂𝒑𝒊̀𝒕𝒖𝒍𝒐.
não revisado,perdão por erros ortográficos.
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𝐓𝐮𝐥𝐢𝐩𝐬 𝐚𝐧𝐝 𝐥𝐨𝐯𝐞
FanfictionEmily não está à espera nem a procura de um amor,seus problemas do passado e sua vida conturbada não a permitem sentir nada além de estresse e ansiedade,tudo parecia estar realmente perdido,até ela encontrar Thomas, um cara alegre e decidido a entre...