P.O.V's FELIX HOWARD
Assim que vejo Lia caida no chão com um tipo de flecha estacada em seu braço, e percebo que também tomei uma flechada, caio na hora, e a minha visão, foram os lindos olhos acinzentados de Lia em minha frente com os cabelos jogados e pouco bagunçados, com uma expressão que pedia ajuda, porém, eu não podia ajuda-la, eu também estava na completa bosta.
Quando acordamos nos vimos enjaulados na mesma cela. Que, por obséquio, era muito bem protegida por grades, pedras e outras coisas.
- Aonde estamos? - Lia diz meio desnorteada.
- Não tenho a minima ideia, porém, estamos presos, por algum motivo, em algum lugar... - Felix diz também desnorteado.
- Oh céus, não me diga q estamos presos! Não sabia! Nem estou vendo uma parede de pedras que aparentam ser impossíveis de se quebrar juntamente com grades supostamente impossíveis de destruir - Ela diz, EXTREMAMENTE sarcástica.
Eles escutam vozes, duas pessoas são jogadas na cela, uma garotinha com longos cabelos brancos que brilham como a luz da lua e um garoto, que aparenta ser bem mais velho que ela, com cabelos vermelhos como chamas. E ambos os dois, Lia e Felix entram em posição de ataque.
- Quem são vocês? onde estamos, e por que estamos no lugar q estamos? - Lia questiona e mostra as garras.
- Ei calma, calma! - Diz o garoto do cabelo de chamas.
A garotinha o abraça com medo.
- Eu sou Konat, essa é a minha irmãzinha Collet -
- De onde vocês são? RESPONDAM MINHAS PERGUNTAS!!!! -
- Estamos no calabouço de um castelo em Sanyuh, por favor não nos machuque...estamos aqui provavelmente pelo mesmo motivo que vocês -
- E qual seria esse motivo? -
- Ultrapassamos a linha de Torá e usamos nossos dons -
Felix, ainda em estado de confusão, olhou para eles. A garotinha, Collet, tremia levemente, enquanto Konat tentava manter a calma.
- Então estamos todos aqui por causa de uma linha invisível? - Felix perguntou, tentando entender a situação. - Que tipo de lugar é esse?
- Sanyuh é conhecido por ser um reino rigoroso, - Konat explicou. - Eles não toleram magia nem poderes. Qualquer um que ultrapassa a linha é capturado e preso.
Lia balançou a cabeça, a raiva crescendo dentro dela.
- Isso é ridículo! Precisamos sair daqui antes que seja tarde demais.
- E como você sugere que façamos isso? - indagou Felix, frustração em sua voz. - Se todos estão aqui, então talvez possamos trabalhar juntos. Konat, você não pode usar seu poder para queimar as grades? - perguntou Lia, a esperança surgindo em seu olhar.
Konat balançou a cabeça, a frustração evidente em seu rosto.
- Não, as grades são à prova de qualquer poder. Não adianta tentar - respondeu ele, olhando ao redor da cela escura.
- Então o que vamos fazer? - Felix questionou, desanimado.
- Vamos ter que esperar e pensar em outra maneira, - disse Lia, sentando-se no chão frio e pensando em uma solução.
Assim, passaram os dias, cada um tentando lidar com a situação da melhor maneira que podiam. O tempo parecia se arrastar, e o tédio e a ansiedade tornavam-se quase insuportáveis. Conversas tímidas surgiam entre os prisioneiros enquanto tentavam se conhecer melhor e manter a esperança viva.
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O distrito do injusto
RandomUma jovem chamada Lia, vai em busca de reencontrar sua raiz materna, e, no caminho, passa por desafios e descobertas surpreendentes.