⊹ 𝖠𝗒𝗅𝖺 & 𝖩𝖺𝗏𝗈𝗇 ꒱ ‹𝟹
𝗢𝗻𝗱𝗲 Ayla, desesperada, aborda um desconhecido na rua implorando para o garoto ir ao mercado e comprar absorvente para ela.
original story. @e-eternals.
Adapted by: @wannaiza.
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Esta maldita calça não entra em mim. Me insulto mentalmente por dizer que comprar um jeans 36 me incentivaria a emagrecer. Que piada. Graças essas falsas promessas eu estou atrasada para um importante jogo de tênis, teria como ficar pior?
Ah sim tem como, Cólica e dores infernais que me fazem pensar que minha menstruação está para descer, o calor insuportável de Paris que está me fazendo suar feito uma porca, e o maldito motor engasgado do meu velho carro que me abandonou no pior momento da semana.
Depois de longos quinze minutos tentando vestir essa droga de pedaço de pano, ela finalmente passa pelas minhas coxas, permitindo que abrace minha cintura e eu consiga fechar os pequenos botões à frente.
Visto uma blusa social branca com um suéter regata azul turquesa por cima. Calço um Jordan branco e azul e corro para chamar um táxi.
A minha última escolha do dia seria Branco, mas graças ao desleixado do meu técnico que tem uma tara compulsiva e excessiva por branco, eu estou tendo que usar branco.
Esse jogo é altamente importante, posso passar pra classificatórias de tênis clubs se eu ganhar.
O que me levou à praticar esse esporte chato e mesquinho? a alta social life. Eu cresci frequentando clubes chatos ao lado da perfeita família cooper. Era um porre, eu não suportava aqueles clubes, mas de certa forma assistir aos jogos de tênis me distraia. Assisti por tanto tempo que aprendi quase todas as jogadas principais. Anos depois eu seguia competindo em jogos, como um hobby..
— Moça o endereço? – o taxista me tira de meus pensamentos. Passo a endereço para o mesmo e ele inicia a corrida.
Sorrio com as mensagens. Lizzy era uma grande jogadora de tênis, e uma grande amiga. Frequentamos o clube juntas, e também somos uma dupla fenomenal na quadra.
Andávamos quase sempre juntas. Era divertido conviver com alguém que Não me julgasse por frequentar lugares "refinados", acreditem é um saco ser chamada de mimada mesquinha sem nem mesmo te conhecerem.
Uns vinte minutos depois, graças ao trânsito maldito, eu chego ao Starbucks, que fica à uns dez minutos do Club. Pago o taxista e saio apressadamente para pegar um café.
Entro no estabelecimento que pra minha sorte está vazio. Peço um café reforçado com caramelo porém leve para eu não vomitar durante o jogo e espero o mesmo ficar pronto. Cinco torturantes minutinhos depois o precioso está pronto, pago e saio do Estabelecimento pensando se deveria correr para chegar ao Club ou andar calmamente.
Antes que eu possa dar um passo para frente sinto algo escorrer pela minha intimidade.
Ah não, por favor não, Deus me diga que eu não acabei de menstruar no meio da rua com a minha calça branca. Por Deus, não!
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