𝘁𝘄𝗼.

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Jᥲ᥎᥆ᥒ Wᥲᥣt᥆ᥒ, 𝖯𝗈𝗂𝗇𝗍 𝗈𝖿 𝖵𝗂𝖾𝗐

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Jᥲ᥎᥆ᥒ Wᥲᥣt᥆ᥒ, 𝖯𝗈𝗂𝗇𝗍 𝗈𝖿 𝖵𝗂𝖾𝗐.
N

𝗈𝗏𝖾𝗆𝖻𝗋𝗈 - 𝖯𝖺𝗋𝗂𝗌, 𝖥𝗋𝖺𝗇𝖼̧𝖺

𝗈𝗏𝖾𝗆𝖻𝗋𝗈 - 𝖯𝖺𝗋𝗂𝗌, 𝖥𝗋𝖺𝗇𝖼̧𝖺

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— Você tá atrasado pra caralho

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— Você tá atrasado pra caralho.

Ouço Jax dizer no telefone, em
minha defesa eu tinha esquecido
completamente que íamos fotografar
hoje.

— Eu sei, eu sei, segura sua namorada aí por só mais cinco minutinhos. Prometo que chego logo.

— Tem sorte da gretta te amar muito, ela vai te caçar vivo se nāo chegar aqui agora.– escuto gretta resmungar no fundo. — Vem logo tchau.

...

Depois de fotografar o ensaio de
aniversário de namoro de Jax e Gretta, eu finalmente pararia para tomar um café.
A semana mal havia começado e
eu estava exausto. A faculdade, o
estágio no estúdio, sem contar minha
mãe me enchendo para arrumar
uma namorada. Problemas e mais problemas.

Eu só queria tomar um café, apenas
isso.
Me desperto desses pensamentos após
minha música parar de tocar porque
alguém estava me ligando. Odeio
pessoas que me ligam enquanto eu
escuto música.
Desconecto o fone e levo o telefone à
orelha.

— Filhinho que bom que atendeu – ouço a voz animada da minha mãe.

— Ah é sim, oi mãe – me arrependi de ter parado de ouvir música para isso.

Eu amo a minha mãe, amo mesmo. Só
tenho formas diferentes de demonstrar, e me interessar no papo superficial e monótono dela não está incluso nisso.

— Então filho, te liguei pra avisar que eu e seu pai viajaremos essa semana. Ele finalmente pegou folga no trabalho, poderei me deliciar fabulosamente nas águas do México!– solta um gritinho animado.

— Poxa mãe, fico feliz por vocês. -
atravesso a rua – Tenham uma boa
viagem tch... – ela me interrompe

— Espere! Seu rabugento. Você bem que poderia se desligar daí de Paris e vir se despedir da sua linda māe certo?– reconheço seu tom esperançoso.
Eu conhecia minha mãe, e conhecia
melhor ainda as entoação da sua
voz quando ela desejava algo
dramaticamente.

— Sabe que eu não posso mãe - ouço-a
suspirar – A faculdade está puxada,
venho aprendendo muito e isso está
facilitando o estágio. Sabe que se eu
passar bem nesse semestre minha
carta de recomendação pode ir para
um dos maiores estúdios de fotografia da França. -justifico.

— Você nunca vem me ver filho! Sempre com essa desculpa francesa.– murmura.

— Sabe que não é uma desculpa
francesa māe – é definitivamente
uma desculpa francesa, porém é uma
desculpa francesa totalmente real — Vocês viajarão só por duas semanas, prometo que assim que voltarem e aqui estiver mais calmo eu visitarei vocês por alguns dias.

— Eu espero, sinto falta de apertar suas bochechas e alisar seu cabelo. Céus ele deve estar enorme, você está cortando o cabelo? Me diga que está cortando o cabelo. Bem, eu não me importaria se seu cabelo estiver grande você deve ficar lindo de cabelo cumprido mas..espera – continua.— Seu cabelo está grande ?

— Um pouco maior mamāe – rio da sua tagarelagem, Jéssica Walton, falava pelos cotovelos, tinha todos os seus filhos espalhados pela Europa e não perdia uma oportunidade de abrir a boca e nunca mais parar. Isso até alguém dizer dar um chega nela. Coisa que eu estou prestes a fazer

— Está bem mamāe, marquei de tomar um café antes de concluir um trabalho da faculdade. Falamos melhor amanhā?

— Está bem querido até amanhã.
Mamãe te ama, beijinhos no Jax.
Adeus — murmuro um eu te amo, tchau rápido e volto a seguir o meu caminho ao Starbucks mais afastado do centro.

...

Depois de demorados minutos
caminhando já me encontro na calçada do Starbucks, à alguns metros da cafeteira, quando estava prestes a virar para entrar no estabelecimento ouço alguém em chamar.

— Ei psiu! – olho para os lados
procurando quem me chamou — Aqui, na esquerda. – viro meu olhar e
encontro uma garota loira.

Olhos grandes azuis penetrantes,
cabelos loiros escuros na altura da cintura, uma boca um tanto desejável que continha um gloss rose e usava uma roupa inteiramente branca e azul.
Bonita muito bonita, penso.

— Ei garoto, tá aí? – balanço a cabeça
e volto a me concentrar no atual
momento. Ela parecia assustada ou
desesperada, ou talvez os dois.

— Ah sim é claro. - murmuro - Oi?

— É oi prazer. Você pode me ajudar?–
gesticula com as mãos enquanto
se encolhia próximo a parede do
Starbucks, ela estava bem agitada,
talvez nervosa.

— Com o que? – pergunto
Sorrateiramente. Dificilmente eu sou
parado na frente do meu café favorito
por garotas bonitas.

— Ah é – ela parece pensar um pouco — Tá bem não tem um jeito fácil de
dizer isso – ela funga — Você poderia ir no mercado da esquina, tipo agora,
e comprar um absorvente pra mim
porque eu meio que estou numa condição um tanto... – procura as
palavras — desconfortável, é acho que essa é a palavra certa.. Então... Voce iria?

Paro pra pensar. Ela acabou de dizer o que eu acho que ela disse ou eu estou apenas delirando.
Céus eu estou delirando. Uma garota
aleatória me parou na rua pra pedir
que eu comprasse um absorvente pra
ela?

 Uma garotaaleatória me parou na rua pra pedirque eu comprasse um absorvente praela?

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𝗮𝗯𝘀𝗼𝗿𝗯𝗲𝗻𝘁 ◟𝖩𝖺𝗏𝗈𝗇 𝖶𝖺𝗅𝗍𝗈𝗇.Onde histórias criam vida. Descubra agora