Capítulo 16

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A floresta enorme. 

Embora Abel estivesse explorando com o príncipe há semanas, parecia que ele não tinha visto nem metade dela. Era difícil ir mais longe porque eles tinham que voltar antes do pôr do sol, mas não precisávamos ir muito longe porque podíamos ver tudo o que precisávamos perto.

Naquele dia, eles vagaram até um lugar não muito longe da entrada da floresta, e então Abel estendeu seu assento na entrada do campo e tirou sua lancheira. Além disso, o tempo estava bom e o céu estava incomumente azul. Nuvens espessas se moviam lentamente e decoravam o céu, e a brisa fresca do início do verão esfriava ligeiramente o sol quente. Abel deitou o príncipe e sua lancheira e se deitou de costas. Depois olhou para o céu e soltou uma exclamação.

"Uau, Príncipe, olhe para cima. O céu está realmente bonito."

Diante das palavras de Abel, o príncipe, lentamente se deitou e olhou para o céu. Abel caminhou perto do príncipe e apontou para uma nuvem.

"Haha, aquela nuvem parece a cara de um pato. Tem um bico longo dos lados e uma cabeça redonda atrás. Certo? Elas se parecem, não é?"

O príncipe não disse nada, mas Abel apontou outras nuvens e falou coisas semelhantes para si mesmo.

"Aquela coisa parece uma rã, e oh, aquela coisa..." Hahaha, essas são as trufas favoritas do meu mestre. Príncipe, você gosta de trufas? Isso é bom para a saúde e muito delicioso."

A conversa deu uma reviravolta por um momento e Abel contou ao príncipe sobre seu mestre. Para treinar, eles escalavam penhascos, aprendiam a caçar animais, se escondiam na água, mergulhando até o peito ao amanhecer para caçar patos. Palavras confortáveis fluíam da boca de Abel como se ele estivesse contando uma história sobre velhos tempos. Entre o conteúdo extenso, foi mencionado o que o mestre fazia para gerar coragem.

"Meu mestre costumava dizer que um Regas não deve ter medo de nada. Por causa disso, continuei escondendo a única coisa que eu tinha medo, mas um dia descobriram. Então, o Mestre..."

Abel fez uma pausa por um momento e olhou para o céu com os olhos trêmulos. Em contraste com a voz brilhante, houve um longo silêncio, como se ele estivesse em dúvida, e o príncipe virou a cabeça para ele como se estivesse desconcertado. Então, como se nunca tivesse feito isso antes, Abel levantou a parte superior do corpo sobre os cotovelos e sorriu.

"Ele me fez entrar em uma caixa de madeira e juntou algumas das coisas que eu mais temia! Hahaha, Eu estava realmente assustado. Nunca estive tão assustado na minha vida a ponto de abrir a boca e desmaiar? Se o príncipe visse, ele ficaria tão assustado quanto eu. É verdade. Haha, a essa altura você está se perguntando o que é, não está?"

Ainda não houve mudanças na expressão do príncipe, mas Abel fez um escândalo como se estivesse incentivando a outra pessoa a ficar louca de curiosidade.

"Hahaha, vou te contar a coisa mais aterrorizante do mundo. Não fique surpreso, príncipe. Você não precisa ter medo de que apareça. Eu vejo isso frequentemente na minha cidade natal, mas elas não existem nessa região. Por isso meu mestre teve que viajar muito longe para pegar esses indivíduos. Hehe, agora me deixe te dizer do que se trata. Aquela criatura aterrorizante é a aranha lobo..."

Tuk.

Assim que terminou de falar, uma aranha lobo caiu do céu. Direto no rosto de Abel. Uma aranha peluda gigante do tamanho da palma da mão de um adulto cobria completamente seu rosto. O príncipe não se surpreendeu com essa aparição, mas logo reagiu.

Abel caiu e desmaiou. O príncipe olhou para Abel caído por um momento e depois se levantou. Agitado. Uma pequena mão agarrou o corpo de Abel e empurrou, mas o corpo não respondeu. Pela primeira vez, confusão apareceu nos olhos da criança.

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⏰ Última atualização: Oct 01 ⏰

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