Tokyo Revengers || Craving I

༒CAPÍTULO 62༒

"Por que você está completamente encharcada e o que está acontecendo?", Koko perguntou confuso a olhando, enquanto o homem corpulento anterior estava desamarrando ele e os outros membros da Bonten.

O homem bufou irritado quando percebeu quem você era exatamente para seu chefe, secretamente feliz que você não contou a Kazuya sobre sua pequena brincadeira anterior. Kazuya, por outro lado, estava ao seu lado, completamente encharcado também e um pouco irritado. Por quê? Porque ele não consegue dizer não para você e assim que o pediu para deixar a Bonten ir e deu a ele o sorriso gentil que sempre usava, ele simplesmente teve que obedecer.

Mas com uma condição: que vocês dois passassem algum tempo juntos, o que você não se importou, para ser justa.

Kazuya suspirou, "sigam-me", antes de pegar sua mão na dele e puxá-la com ele. Ao ver isso, Ran e Sanzu ficaram vermelhos e Mikey tinha um olhar descontente no rosto ao lado de Kokonoi, que também não estava realmente impressionado.

"Vamos segui-lo e ver o que ele tem a dizer", disse Kakucho, seus olhos seguindo sua forma antes que desaparecesse atrás da porta.

Logo os homens se viram sentados em uma mesa, comida servida, olhando-a desconfiados. Quando Kazuya os viu olhando para a comida, ele estava tentando o máximo ser "legal", dizendo a si mesmo, é tudo para você.

"Algum problema?", ele perguntou educadamente, vendo que os executivos da Bonten não fizeram nenhum movimento em direção à comida. Você se sentou ao lado de Kazuya, ele mais ou menos insistiu que você se sentasse ao lado dele e olhou para todos enquanto isso. A tensão na sala era alta, você podia sentir.

Quer dizer, não dava para culpá-los.

Foi estranho para eles, visto que foram amarrados há poucos minutos pelo mesmo sujeito que está oferecendo comida e hospitalidade agora. Obviamente eles ficariam desconfiados.

"Vocês... não estão com fome?", você perguntou sem jeito, olhando para eles. Sanzu se virou para você, com uma leve carranca no rosto, seus olhos afiados, "Angel, o que é tudo isso? Desde quando você é a melhor amiga da Mogambo?? Você é.. Talvez uma traidora?", "Não ouse chamá-la de traidora!", Kazuya retrucou. "Foi ela quem me pediu para libertar todos vocês. Se tivesse sido minha decisão, eu teria matado todos sem hesitação!"

Você olhou de soslaio para Kazuya, vendo o quão irritado ele ficou com o jeito que Sanzu estava falando sobre você. Inclinando-se em direção a ele, "Kazuya, acalme-se", você murmurou, fazendo o homem ao seu lado apenas zombar, "é melhor ele tomar cuidado com a porra da boca", "ou o quê? Eu posso falar com meu anjo do jeito que eu quiser falar!", "Seu anjo? Aha, como se eu fosse deixar, ela não é sua! Ela é Minha!"

"Primeiro de tudo, eu não sou nem sua e nem sua. Segundo de tudo, calem a boca vocês dois! Porra", você brigou de volta para os dois, apontando para eles e olhando para ambos como se eles fossem loucos. "O que você quer dizer com não é minha, bubs", Kazuya olhou para você um pouco ofendido, uma carranca aparecendo em seu rosto. Akashi, porém, animou-se, "bubs? Bub...? Hein? Seu gato?", olhando para Kazuya com uma carranca profunda, observando o homem. Você suspirou, "Kazuya-", mas foi interrompido pelo próprio Kazuya, que quase defensivamente disse, "sim, eu a chamo assim, desde a infância, na verdade!"

Obviamente tentando provar algo aos outros.

Você olhou com uma expressão impassível para a frente. Suspirando, esfregou sua testa antes de se virar para Kazuya, uma marca de tique aparecendo em seu rosto, "o que há com você?!" Ele fez beicinho, "Eu não gosto deles", "Okay e?", "Eu não quero que você fale com eles", "Você está brincando comigo?", "O quê?! Você é minha", "Eu não sou sua! Pare de falar de mim como se eu fosse um objeto...", "Minha!"