07. DIA DA MEMÓRIA

700 148 29
                                    

CAPÍTULO SETE❛ dia da memória ❜

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

CAPÍTULO SETE
dia da memória

═.☆.══════ .☆. ══════ .☆.═

CRESCENDO EM UMA família sobrenatural, a morte era algo que não me chocava mais - não como quando eu era jovem. Não me chocava, mas toda vez que eu perdia um ente querido, isso ficava comigo, e sempre ficaria. Amanhã era o Dia da Memória, o que significava que tínhamos que escrever cartas para nossos entes queridos mortos, então as dobrávamos e, finalmente, as espalhávamos pelo cemitério.

Eu gostava de fazer isso todo ano. Era... Reconfortante, de certa forma, escrever para alguém que não estava mais comigo nesta Terra, mesmo que não pudesse responder. A morte não era um assunto confortável para mim - assim como não era para a maioria das pessoas - mas eu nunca quis descartá-la, porque se eu fizesse isso, parecia que eu estava afastando meus entes queridos, de certa forma.

Quando terminei de escrever minha carta para o falecido marido da minha mãe, meu tio Stefan, a comoção se espalhou pela escola. A namorada morta de Rafael, Cassie, de alguma forma voltou à vida - da mesma forma que Jo, minha mãe biológica. Claro, isso foi obra de outro monstro. Estava ficando exaustivo a essa altura, e não fazia sentido algum.

Eu não conseguia imaginar o quão estranho Rafael e Cassie estavam se sentindo sobre tudo isso. Rafael estava de luto pela namorada - que ele matou acidentalmente - e agora, de repente, ela estava de volta. E Cassie... Ela estava morta; apenas trazida de volta literalmente do além-túmulo, e agora estava sendo apresentada a um mundo inteiro de seres sobrenaturais que ela nunca soube que existiam.

Esses monstros eram tão estranhos. Por que eles foram apagados da história, reduzidos a contos em livros? Por que eles estavam todos voltando agora, um após o outro? Por que todos eles queriam uma faca específica? Era tão estranho. Eu sentia que eles ficavam mais assustadores a cada vez que apareciam. Agora, estamos lidando com alguém que traz as pessoas de volta à vida? Era tão... Mórbido.

E nenhuma dessas criaturas tinha ideia de que tinham sido apagadas do mundo. Elas não tinham ideia do porquê queriam a faca, e não tinham ideia do que tinha acontecido com elas para serem substituídas, nem de onde todas elas estavam vindo. Nada disso fazia sentido, e quanto mais eu sentava e pensava sobre isso, mais minha cabeça começava a doer. Não estávamos nem perto de uma explicação, também.

Eu tive que admitir, no entanto, que foi bom ver minha mãe biológica ontem... Mesmo que tenha sido assustador, mórbido e negativo. Foi bom ouvir sua voz, vê-la, tê-la conhecendo sua neta. De certa forma, isso me deu um encerramento. Estou feliz em saber que ela está cuidando de nós, onde quer que esteja, esperando por nós.

Caminhando de volta para meu dormitório, encontrei Hope e MG no corredor. Dei a eles um olhar estranho, imaginando para onde eles estavam indo. Os olhos de Hope se arregalaram um pouco quando ela me viu, então ela rapidamente alisou o rosto. MG sorriu para mim. Perguntei a eles o que estava acontecendo, e Hope sussurrou baixinho para mim que eles estavam indo para a cela no porão para mergulhar de cabeça na mente desse "Necromante" para ver se havia alguma pista de onde esses monstros estavam vindo.

BELOVED, hope mikaelsonOnde histórias criam vida. Descubra agora