"Deus permitiria?"

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Sa-ra volta para casa, com a mente cheia de pensamentos. Ela não consegue parar de pensar em Eun-ho, em seu sorriso, em sua gentileza, em sua fé. Ela se sente confusa, dividida entre a atração que sente por ele e a certeza de que ele não pode ser seu.

Ela entra em sua casa, que parece ainda mais vazia e silenciosa do que o normal. Ela vai até a cozinha, com um suspiro, e olha para o buquê de flores amarelas que seu pai lhe deu. As flores estão começando a murchar, mas ainda mantêm um pouco de sua beleza.

Sa-ra:_  Elas são tão bonitas... - Ela murmura, com um tom de tristeza. - Mas logo vão murchar.

Ela pega as flores e as cheira, sentindo o perfume suave e delicado. Ela se lembra de Eun-ho, de seu sorriso e de sua fé. Ela se lembra da forma como ele a olhou, como se pudesse ver em seu interior.

Sa-ra:_  Ah, Eun-ho... O que você está fazendo comigo? - ela puxa o ar


Ela se levanta e caminha até o banheiro, com a mente inquieta. Ela se olha no espelho, com um olhar de desespero. Ela não consegue entender o que está acontecendo. Ela sempre foi uma mulher independente, que não se permitia se envolver com ninguém. Mas Eun-ho a tocou de uma forma que ela nunca havia sido tocada antes.

Sa-ra:_  Eu não posso me apaixonar por ele. Por acaso Deus permitiria que você se tornassem meu? -Ela diz para si mesma.


Ela tira o vestido e entra no chuveiro, tentando aliviar a dor de cabeça que a atormenta. A água quente cai sobre seu corpo, mas não consegue aliviar a sensação de vazio que a invade. Ela se sente sozinha, perdida em um mundo que não consegue entender.

Ela sai do chuveiro e se veste, com um olhar perdido. Ela se olha no espelho novamente, mas não consegue se reconhecer. Ela se sente diferente, como se estivesse se transformando em alguém que ela não conhece.

Sa-ra:_  Será que eu devo ligar pra ele? Aí que droga...


Ela se joga na cama e com um sorriso, ela olha para o seu pulso. Ela se lembra do óleo que Eun-ho lhe deu, da forma como ele a tocou, da forma como ele a abençoou. Ela sente o cheiro suave do óleo em sua pele, como se ele ainda estivesse ali, ao seu lado.

Sa-ra:_  Ele me tocou. - Ela murmura, com um tom de admiração. - Ele me tocou com as mãos dele, com a compaixão dele, com alguma coisa que eu gostei...

Ela leva a mão ao pulso, sentindo o cheiro do óleo, como se ele estivesse ali, ao seu lado. Ela fecha os olhos e se entristece ao perceber que ele nunca estaria do seu lado naquele quarto.





No dia seguinte, Ryu Eun-ho ainda na casa de sua mãe, fazia o café da manhã para sua família antes que elas acordassem. Ele fazia omelete, arroz e sopa de legumes frescos. Ele põe a mesa e vai até o quarto de sua mãe acorda-la.


A mãe de Ryu Eun-ho já estava sentada na cama aguardando o filho para conversar, quando ele mesmo chega abrindo a porta.


Eun- ho:_ Bom dia, vamos comer? - ele sorri.


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