Addiction. Raphael Veiga

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Após um dia cheio de novas experiências na casa dos pais de Raphael, Gabrielle, Joshua e Raphael voltaram para casa. A viagem de volta foi tranquila, e Joshua, ainda empolgado com o dia, falou sem parar sobre gabriel e como ele tinha mostrado alguns truques de jogos de vídeo game

— Ele disse que vai me ensinar mais coisas da próxima vez! — Joshua exclamou, radiante.

Gabrielle e Raphael trocaram olhares cúmplices, sorrindo pelo entusiasmo de Joshua. Assim que chegaram em casa, Joshua correu para o quarto com seu novo carrinho que havia ganhado de gabriel. Isso deu a Gabrielle e Raphael um momento a sós na sala.

— Hoje foi ótimo — Gabrielle comentou, sentando-se no sofá. — Sua família é incrível. Me senti muito bem acolhida.

Raphael se sentou ao lado dela, sua expressão tranquila, mas havia algo a mais em seu olhar, como se estivesse pensando em algo importante.

— Eu fico feliz que você e Joshua se deram tão bem com eles. Sabe, não é todo dia que eu levo alguém para conhecer meus pais — ele disse, olhando nos olhos de Gabrielle.

Ela sorriu, sentindo o coração bater um pouco mais rápido com a sinceridade dele.

— Eu imagino que não. Mas... e você? Como está se sentindo sobre tudo isso? — perguntou Gabrielle, inclinando-se levemente para ele.

Raphael ficou em silêncio por alguns segundos, pensando nas palavras certas.

— Eu me sinto bem, sabe? De um jeito que eu não esperava. Ter você e Joshua por perto... me faz querer algo mais sério. Eu gosto da gente junto. Parece que... isso tem futuro.

Gabrielle sentiu um calor suave invadindo seu peito. Ela sabia que Raphael era reservado, e ouvir aquilo dele significava muito.

— Eu também me sinto assim. Confesso que, no começo, estava um pouco receosa. Não queria apressar as coisas, principalmente por causa de Joshua. Mas quanto mais o tempo passa, mais eu vejo que isso aqui... — ela disse, tocando a mão de Raphael — ... é real. E eu quero ver onde podemos chegar.

Raphael sorriu, apertando suavemente a mão dela. Havia uma compreensão silenciosa entre os dois, uma conexão que parecia crescer mais a cada dia. Ele então se inclinou, acariciando o rosto de Gabrielle antes de beijá-la suavemente.

— Vamos devagar, mas juntos — ele murmurou.

Gabrielle sorriu contra os lábios dele, sentindo-se segura.

— Sim, juntos — ela respondeu.

Enquanto Joshua se preparava para dormir, Gabrielle e Raphael continuaram conversando sobre os próximos passos, como equilibrar suas vidas com o tempo que passariam juntos, sempre mantendo o bem-estar de Joshua em primeiro lugar.

A noite terminou de forma tranquila, com ambos sentindo que, aos poucos, estavam construindo algo sólido e verdadeiro.

No dia seguinte, Gabrielle acordou com o sol invadindo suavemente o quarto. Ao se levantar, ela encontrou Raphael já na cozinha, preparando o café da manhã. Joshua estava na sala, entretido com seus brinquedos. O ambiente estava leve, e tudo parecia caminhar em um ritmo natural e feliz.

— Bom dia, dorminhoca! — Raphael brincou, enquanto mexia os ovos na frigideira.

Gabrielle sorriu, apreciando a simplicidade daquele momento. Era como se eles já estivessem vivendo uma rotina juntos, sem pressa, mas com uma cumplicidade crescente.

— Bom dia! — ela respondeu, se aproximando e lhe dando um beijo no rosto. — E que cheiro bom é esse?

— Café da manhã especial. Achei que merecíamos depois de ontem — ele disse, piscando para ela.

Sentando-se à mesa, Gabrielle observou Joshua correndo para a cozinha, animado como sempre.

— Mãe, o Raphael vai me levar na escola hoje? — Joshua perguntou, com os olhos brilhando de expectativa.

— Se o Raphael quiser — Gabrielle respondeu, sorrindo para o filho.

Raphael se virou, com uma expressão divertida.

— Claro que sim! Depois eu vou treinar, mas antes disso, levo você para a escola. Está combinado?

Joshua deu um salto de alegria.

— Oba! Vai ser muito legal!

Depois do café da manhã, o trio se preparou para o dia. Raphael fez questão de levar Joshua até a escola, e Gabrielle foi junto, aproveitando o passeio. O caminho foi cheio de risadas e conversas leves, e a relação entre os três estava cada vez mais fortalecida.

Após deixarem Joshua na escola, Raphael e Gabrielle voltaram para o carro. O clima entre eles ainda estava leve, mas havia algo mais profundo no ar.

— Acho que Joshua está adorando essa nova fase — Gabrielle comentou, olhando pela janela.

— Sim, ele se adaptou rápido — Raphael respondeu, com um sorriso de satisfação. — E eu também. Aliás, faz um tempo que queria te dizer uma coisa.

Gabrielle olhou para ele, curiosa.

— O que foi?

Raphael respirou fundo, como se estivesse reunindo coragem.

— Eu sinto que estamos indo bem, mas queria saber se você está confortável com tudo isso. A gente se aproximou rápido, e agora tem o Joshua também. Não quero que você se sinta pressionada ou que as coisas estejam indo depressa demais.

Gabrielle ficou em silêncio por um momento, pensando nas palavras dele. Ela sabia que era raro um homem se preocupar tanto com a velocidade do relacionamento, e isso apenas confirmava o quanto Raphael era especial para ela.

— Eu estou bem, Raphael. Claro, tudo aconteceu mais rápido do que eu esperava, mas me sinto confortável. Não há pressão. Eu gosto da maneira como estamos construindo isso, sabe? Com calma, mas juntos. E Joshua adora você, o que me faz sentir ainda mais segura sobre nós — ela disse, sincera.

Raphael sorriu, visivelmente aliviado.

— Fico feliz em ouvir isso. Porque, para mim, isso já está virando algo muito importante. Algo real.

— Para mim também — Gabrielle respondeu, seu olhar cheio de ternura.

Depois daquele momento sincero, Raphael a levou de volta para casa antes de seguir para o treino. Ele se despediu com um beijo suave e promessas de se verem mais tarde, enquanto Gabrielle ficou em casa, refletindo sobre a profundidade daquela conversa.

Raphael, já no centro de treinamento do Palmeiras, sentia-se leve. Durante o treino, ele mal conseguia conter o sorriso ao pensar em Gabrielle e Joshua. Enquanto corria e trocava passes com o elenco, Richard Rios se aproximou, percebendo o humor radiante do amigo.

— E aí, Veiga, que sorriso é esse? Está apaixonado? — Richard brincou, cutucando o ombro dele.

Veiga riu, sem disfarçar.

— Pode ser que sim, Richard. Pode ser que sim...

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Oque vcs tão achando ????