NO CAMINHO DAS FOLHAS

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Escutar que é a cicatriz de alguém fez Agatha fugir do círculo, mais seu karma o acompanhou floresta adentro.

O toque da Rio em seu cabelo arrepio toda a pele, ela lutou para não se entregar mas foi nocauteada pelo desejo de sentir o calor dos braços da outra novamente, talvez fosse o frio da floresta ou som das folhas correndo pelo caminho, o clima convidava a se aconchegar, elas se abraçaram sentiram o cheiro uma da outra, Rio ainda cheira a hortelã e Agatha esperava que ainda tivesse cheirando a seu perfume.
Junto com o abraço o calor surgiu nas doas Agatha necessitava dos lábios daquele ser, queria loucamente ser consumida pelo deseja dela.
Momentos antes do beijo Rio pareceu querer falar algo e Agatha sabia que isso a tiraria do seu devaneio então logo a silêncio.
Sem perca de tempo suas línguas já lutando freneticamente em meio a saliva e gemidos, as unhas da Rio eram traiçoeiras rasgavam a pele das costas da outra por cima da camisa em resposta Agatha se agarrava aos cabelos dela e puxava sem dó e elas se aguentavam sem pedir trégua.
Agatha chegou ao ponto de não aguentar mais, ela precisava ser consumida, precisava de alívio, precisa dela no meio das suas pernas.
- Chupa-me - Agatha sussurrou no ouvido da Rio - por favor. - ela podia ser gentil quando a conveniência pedia.
- Aqui não - Rio analisou o local sabia que estavam muito proximas das bruxas - vem ...
Deram as mãos e foram mais dentro da floresta, Rio encostou Agatha em uma pedra e com um grande desespero as doas ao mesmo tempo tentaram abrir o zíper da calça de Agatha.
- Deixa que eu abro. - Agatha tomou a liderança da tarefa e desceu suas próprias calças.
Mas antes que pudesse tira a outra peça Rio já estava de joelhos puxando a calcinha da outra pro lado. Ela não tinha pudor algo e sua boca muito menos, estava faminta uma sede que só poderia ser saciada pelo que Agatha escorria em sua boca agora.
Ela chutava forte e constante aquela fonte, enterrando as unhas na bunda da Agatha a pressionando contra a boca, o que não era uma coisa que precisava fazer já que Agatha empurrava o rosto da sua serva contra si, se estava sufocando ela não se importava, não importava mesmo, naquele momento ela não se importava com mais nada, engolia os próprios gemidos para não chama atenção de nada que pudesse interrompê-las, os que conseguiam escapar saiam arfados e quase implorando piedade.
Agatha estava no auge da sua vulnerabilidade, se aquela mulher que a encarava de baixo pedisse sua alma agora ela daria.
A língua e a boca da Rio intensificaram os trabalhos, fazendo Agatha se curva em sua direção, as doas se olhavam sem dignidade e Agatha cedeu. Suas pernas ficaram anestesiadas e quase caiu, Rio a segurou pela cintura enquanto limpava até a última gota.
Agatha ainda tentava voltar a respirar quando os lábios da Rio voltaram a engolir os dela, era tão bom beija-la diferente de qualquer outro beijo.
- Estava com saudades seu gosto - Rio falou com a boca vermelha. - limpa os meus dedos.
Ela pôs os dedos na boca de Agatha, que recusou-se de inicio pois sabia o que viria à seguir, mas estava fraca de mais pra lutar então os lambeu ate que ficassem limpos o suficiente, Rio prendeu Agatha em seus braços com força para que ela nao fugisse e agressivamente a invadi-o, o gemido e o grito saíram juntos e permaneceram enquanto Rio continuava a invadi-la com mais forca a cada avanço.
- Ixiii caladinha - Rio sussurrou olhando em volta
- Devagar... Por favor...
Mas ela não diminui nem a força e nem a velocidade, a insanidade tomou conta da cabeça de Agatha e ela mordeu o ombro da outra para parar seus gritos e logo cedeu novamente. Rio levou os dedos com os quais tinha trabalhado a própria boca e Agatha voltou vagarosamente suas roupas ao lugar, usando o corpo de Rio como apoio para não cair. Ela estava exausta, mas deixa-la ir sem retribuir o favor não era uma opção, juntando suas forças Agatha jogou Rio conta a pedra, de costa ela começou a chupar por trás o pescoço, uma das mãos desceu pela frente acariciando entre as penas e a outra no peito apertando com força, uma óbvia tentativa de vingança.
Quando Rio começou a se mover sobre a mão de Agatha ela parou, desceu e puxou junto de si a calça e o que mais estiver junto, Rio se curvou a pedra e Agatha a mordia até chegar onde uma mão tocava.
Rio empinava o máximo que podia e Agatha afundava sua língua e dedo com o mesmo proposito, no seu ápice Rio esmorrou a pedra a trincando no meio.
Agatha a limpou e saiu mordendo o mesmo caminho, antes de se levantar arrumou com delicadeza a roupa da outra e disse:
- É melhor a gente voltar... - ela então beijou o ombro mordido da outra.
- Pode ir na frente... Vou esperar uns minutinhos aqui.

No caminho das folhas - OneshotsOnde histórias criam vida. Descubra agora