Resumo/Rascunho de "Corações? Trancados." - Parte 2: Base

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Jennifer e Alexander ficam trancados na sala dos professores, pois era para ser uma pegadinha de Xander. Estava tudo planejado, mas o garoto foi escalado de última hora para ajudá-la a levar o material para lá, e sem saber, os amigos dele trancaram os dois e saíram correndo, sabendo que ninguém voltaria lá até segunda-feira.

Jenny estava com o celular descarregado, além de seus pais estarem viajando, e Xander não tinha celular, o que os impedia de pedir ajuda. Gritar não ajudava, não havia ninguém na escola naquele horário.

Xander culpa Jenny e ela rebate, mesmo com medo, que os amigos idiotas dele é quem tinham os trancado ali. Ele se levanta com raiva, questionando sobre o que ela tinha dito, e ela se vira, assustada, e começa a gritar por ajuda de novo. Alexander revira os olhos, respira fundo e se joga no sofá, fechando os olhos.

Depois de um tempo, ele reclama, mandando-a calar a boca, pois ninguém estava na escola. Jenny fica desolada, ela tinha um compromisso importante naquele fim de semana, e não poderia ir se continuasse trancada ali.

Ele diz que ela é a última pessoa na face da terra com quem ele gostaria de ficar trancafiado em algum lugar, mas ela não está o vendo reclamar. Jenny cora, sentindo-se um pouco humilhada, e murmura que ela é quem deveria estar dizendo isso, já que ela nunca fez nada pra ele, mas ele continua a insultando e a provocando sem motivo.

Ele a encara, indignado. Ele diz que as várias vezes que ela o humilhou, com seu suposto ar de superioridade, era motivo suficiente. Ela pisca, surpresa, e pergunta do que ele está falando. Ele vira para o lado e a ignora, caindo no sono.

Jenny faz um inventário de tudo o que tinha na geladeira e armários pra comer, e ela acha bastante café. Estava pouco a vontade e constantemente alerta perto de Xander, pois tinha medo do garoto, e tinha o pensamento de que talvez não conseguisse dormir por isso. Ela encosta na porta, abraçando os joelhos, sentada no chão, e conforme o tempo passa, acaba pegando no sono.

No sábado, pela manhã, ela acorda, e Xander ainda está virado de costas pra ela, aparentemente dormindo. Jenny suspira, e pega um pacote de salgadinhos dentro da mochila, era seu café da manhã. Ela nota que Alexander está acordado, só não quer olhar pra ela, mas mesmo assim, por sua natureza gentil, ela pergunta se ele quer comer com ela.

Xander se vira e diz que prefere não tocar em nada que já tenha os germes dela. Ela cora, magoada, mas nem um pouco surpresa. Ela estava cansada da péssima atitude dele, e decide perguntar o porquê de todo aquele ódio gratuito. Ele a olha irritado e vira pro canto de novo, em silêncio, o que a faz suspirar. Jenny tenta forçar uma conversa, decidida a acabar com aquela situação, pois estava cansada de sentir medo.

Ela começa a dizer como ele a faz se sentir inútil, fraca e como um lixo, como ele a deixa ansiosa, e como as pessoas se afastam dela por medo de sofrer bullying também, por isso, ela é sozinha. Ele a olha com uma expressão indecifrável e depois sorri com sarcasmo, perguntando "e daí?". Xander também diz que ela escolheu a pior pessoa para contar essas coisas, pois agora só tinha mais motivos para zombar dela. Com lágrimas nos olhos, Jenny pergunta qual o motivo daquilo, por que ele a odiava?

Xander olha para o alto e pega uma maçã no cesto sobre a mesa, deita no sofá de novo, jogando a maçã para cima e apanhando continuamente, pensativo. Finalmente, o garoto morde um pedaço da fruta e da de ombros. "Porque é divertido", ele responde, e Jenny sente uma pontada no coração. Ela se sente frustrada, triste e enfurecida, e diz que ele é imaturo, inseguro e deve ter crescido sem amor, para ser tão insensível e sem empatia.

Ele faz uma careta, olhando para o teto, irritado, mas olha para ela de novo, dizendo que apesar disso tudo, era ela quem estava chorando que nem um bebê naquele momento, e não ele. Xander também diz que isso é o que ela ganha por ser tão soberba e mimada. Jenny pisca, e diz que não é nada disso, e Alexander se senta no sofá, mordendo sua maçã, a olhando com firmeza.

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