Olá pessoinhas, como estão?
Vim aqui novamente postar mais um querido capítulo de nossa jornada pelo mundo ancestral, quero que leiam com carinho e que aproveitem!
Boa leitura!
_______________________________________________________Do Kyung-soo era um garoto especial, mas não por uma condição física ou doença. Havia algo diferente nele, um segredo que ele guardava profundamente. Nem sua mãe sabia disso. Dentro de Kyung-soo residia o espírito ancestral da Fênix Negra, uma entidade lendária que, a cada mil anos, buscava um novo hospedeiro digno para compartilhar sua sabedoria e poder.
A fênix aparecia em seus sonhos, revelando segredos do passado e discutindo o progresso da humanidade. Ela contava como, junto com suas irmãs, criou o mundo: a Fênix Branca representava a vida, a Azul, a natureza, a Vermelha, o calor estelar, e a Negra, a destruição e a escuridão. Segundo a profecia, a Fênix Branca havia incumbido as duas mais perigosas, a Vermelha e a Negra, de restaurar a paz entre os elementos, para que o mundo se tornasse um lugar seguro. Somente então as irmãs se reuniriam em harmonia.
Park Chanyeol – 5 de maio, 15h45
"O quê?" – Gritei quando a Sra. Book-soo me informou que eu teria um novo colega de quarto, e que ele já estava instalado. Ela mencionou que eu deveria ter cuidado com ele por causa de um trauma recente. "Você só pode estar brincando! Por que eu precisaria de um colega?"
"Ah, Chanyeol, vai ser bom para você. O Chen teria ficado feliz se você fizesse uma nova amizade depois que ele foi embora..." Ela me olhou com aquele olhar de súplica, como se soubesse que conseguiria me convencer.
"Tá bom, tá bom. Eu vou tentar, por você e pelo Chen." Cedi, como sempre. Ela sabia exatamente como me persuadir. Fui para o quarto, tentando me preparar para conhecer o tal garoto.
Ao abrir a porta, dei de cara com um garoto baixinho de óculos e olhos enormes e escuros. Senti algo estranho nele, uma energia que parecia deslocada, diferente. Não, isso é loucura, Park Chanyeol. Não pode ser o que você está pensando.
Ele estendeu a mão para me cumprimentar. Eu apenas disse "oi" e me afundei novamente em meus pensamentos, indo direto para o banho. Após as aulas, fui encontrar meus amigos: Jongin, conhecido como Kai, Sehun e Baekhyun, para o treino.
"E aí, orelhudo?" – Kai me cumprimentou, batendo na minha mão.
"E aí, protagonista de drama coreano das três e meia." Respondi, rindo da cara que ele fez.
"Vamos falar com aquele nerdzinho novo", sugeriu Sehun, apontando para Do Kyung-soo, que acabara de entrar na escola.
"Vamos!" – Todos disseram em uníssono.
Do Kyung-soo – 7 de maio, 7h40 da manhã
Mais um dia naquela escola infernal. Até agora, não fiz nenhum amigo, e meu colega de quarto e seu grupo certamente não ajudaram. Ele mal me conhece e já parece me odiar.
Cheguei ao meu armário e comecei a ajustar meus óculos, que escorregavam constantemente pelo meu nariz. Eu lutava para enxergar os números minúsculos do cadeado, quando senti meus livros serem puxados das minhas mãos e caírem no chão.
"Ei, quem foi o idiota..." Parei de falar quando vi Park Chanyeol parado à minha frente. Ele era incrivelmente alto, e eu tive que inclinar a cabeça para conseguir olhar seu rosto.
"E aí, nerdzinho? Como você consegue enxergar com esses óculos de fundo de garrafa? Parece que aumentam seus olhos em 200%." Ele tocou nas lentes dos meus óculos com seus dedos longos.
"Ei, não toca nos meus óculos com essas salsichas que você chama de dedos!" – Respondi, irritado.
"Olha só, parece que ele tem uma língua afiada." Chanyeol pegou meus óculos e colocou-os em frente aos seus próprios olhos.
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Um clichê diferente
FantasiaA jornada de Do Kyung-soo, um jovem de 17 anos que, após a trágica perda de sua mãe em um acidente, se muda de sua cidade natal para um orfanato em Seul. Longe de casa e enfrentando a dor e o vazio, Kyung-soo busca reconstruir sua vida em meio à agi...