Savannah Christine Jones e Logan Di Laurentis são completos opostos com uma única coisa em comum, ambos são advogados e trabalham no mesmo escritório e este será o palco para uma disputa acirradíssima de poder.
Enquanto Savannah luta pelos direitos...
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Bato na porta da Savannah no dia seguinte e ela pula da sua cadeira, abro um sorriso arqueando a sobrancelha.
- Você está pronta, temos que estar em Belleveu as três – Digo a ela que levanta da cadeira.
- Estou, só preciso de um minuto – Ela pega o casaco de trás da cadeira, é um blazer branco que cai feito uma luva no seu corpo.
Meus olhos passeiam pelo corpo dela, desde o sapato de salto alto vermelho até o vestido social justinho e branco. Savannah é uma das mulheres mais bonitas que já vi, ela sabe valorizar o próprio corpo e aqueles cabelos ruivos com ondas suaves emolduram o rosto dela com perfeição.
- O que está olhando? – Pergunta pegando a sua bolsa.
- Você está bonita – Elogio, ela pisca parecendo confusa e isso me faz rir – É tão difícil assim aceitar um elogia meu?
- Não, obrigado – Agradece, abro espaço segurando a porta aberta para ela – Seu carro ou o meu?
- O meu, preciso que você repasse tudo que analisou durante a noite comigo enquanto dirijo – Sussurro baixo, ela franze o cenho – Você tem uma boa memória Savannah, tenho certeza que passou a noite toda lendo e relendo os arquivos que o Josh mandou.
- Eu fiz, mas como você sabe? – Ela estreita o olhar.
- Sua luz do escritório estava acessa, então imaginei que estivesse trabalhando – Sussurro apertando o botão do elevador.
- Ok – Ela concorda por fim sem prolongar muito a discussão. – Mas você deveria parar de vigiar a minha janela.
- Não estava vigiando, só tomando um drink na varanda – Respondo deixando a Savannah entrar primeiro no elevador, aperto o botão da garagem e as portas fecham.
- Não tenho visto o Luke – Comenta curiosa.
- Você o assustou, ele vai ficar um tempo sem aparecer – Sussurro baixinho, ela sorri daquele jeito que passei a apreciar.
As portas abrem na garagem, conduzo a Savannah até o meu carro e abro a porta para ela entrar. Durante o caminho trocamos informações sobre o caso, diferente da Savannah que escolheu analisar os documentos que recebeu, eu procurei especulações na internet e juntos criamos uma teoria sobre tudo. Para ter certeza e escolher a melhor abordagem, precisamos conversar com a nossa cliente.
- Também analisei o contrato pré-nupcial – Diz ela, aceno porque fiz a mesma coisa – São termos básicos até, nada muito diferente do normal. – Comenta ela.
- Exato, mas tem que ter um bom motivo para ela ter pedido o divórcio – Aponto e ela acena com a cabeça.
- Traição foi o meu primeiro pensamento – Murmura, solto um suspiro e a Savannah estreita o olhar – você pensou o mesmo Logan, admita.
