Capítulo 13 - Seu sobrenome é problema

99 37 5
                                    

(Perdoem os erros)

Estaciono o meu carro no meio fio, daqui já consigo ver a zoeira rolando do lado de fora da casa

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Estaciono o meu carro no meio fio, daqui já consigo ver a zoeira rolando do lado de fora da casa. Tem adolescentes gritando, bebendo e dançando no jardim da frente, a música está zunindo e fazendo as janelas do meu carro tremerem. Desço do veículo olhando ao redor, a polícia vai bater aqui em breve, imagino que nenhum vizinho tenha conseguido dormir ainda.

- Dá para acreditar nessa merda? – Pergunta o meu irmão, ouço a porta do carro dele bater e seus passos se aproximando.

- Não, mas posso entender – Sussurro, Tyler está de luto e sendo autodestrutivo – Já fomos adolescentes Johnny, adicione o luto na mistura e você tem o ambiente perfeito para o desastre.

- Ainda assim, me importo com esse garoto demais para deixá-lo continuar desse jeito – Diz ele, concordo porque também me importo com o Tyler. Esse garoto é meu primeiro sobrinho, o vi crescer e sei que ele é capaz de muito mais do que tem demonstrado ultimamente.

- É melhor entrarmos logo e achar o Tyler, a polícia vai aparecer daqui a pouco – Aponto para uma mulher espiando pela cortina e falando ao telefone.

- Você procura por ele lá em cima, vou procurar no térreo e nos fundos – Fala, bato meu punho com o seu de acordo.

- Mande uma mensagem se encontrar com ele – Peço seguindo pelo pátio até a porta da frente, Johnny atravessa o quintal indo pelo portão dos fundos.

O cheiro de álcool e fumo é a primeira coisa que sinto ao entrar na casa, a música alta assola os meus ouvidos fazendo meus tímpanos doerem. Dou uma olhada ao redor embasbacado, tem adolescentes saindo pela janela, alguns estão entornando shots de bebida e outros fumando. Garotas sentadas em colos, outros estão se esfregando na pista de dança. Balanço a cabeça andando ao redor, dou uma circulada procurando em meio as luzes e fumaça pelo Tyler.

- Ei! – Uma das garotas cutuca o meu braço – Conheço você – Abre um sorriso gigante.

- Acho que não – Resmungo olhando por cima das cabeças em busca do meu sobrinho.

- Claro que sim, nunca esqueço um rosto e o seu é de molhar a calcinha – Diz, pisco dando um passo atrás.

- Eita porra! – Afasto a garota de mim franzindo o cenho – Tyler Garret, conhece? – Pergunto dando um pulo quando uma mão boba acerta a minha bunda. Tenho que sair daqui e rápido.

- O gatinho de olhos azuis? – Pergunta ela franzindo o cenho – Vocês são parecidos – Ela aponta bamboleando no lugar.

- Sabe onde posso encontrá-lo? – Pergunto, ela soluça e resmunga – Ei! Onde está o Tyler?

- Acho que no segundo andar, tinha uma garota com ele quando subiu as escadas – Responde, meu olhar segue naquela direção.

- Vá para casa garota, você já bebeu demais e daqui a pouco a polícia vai bater aqui e prender todo mundo e isso não é nem mesmo o pior que pode acontecer para uma garota bêbada e sozinha – Sussurro a acompanhando até a porta e abro, ela salta para fora cambaleando, mas fico feliz ao vê-la ligar para alguém vir buscá-la.

Xeque-mate - Laços do amor vol 4Onde histórias criam vida. Descubra agora