• Capitulo - 2 •

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Uma chuva densa começa, bem na hora que estávamos prestes a partir, já estavam todos com as malas prontas, até ligamos para alguns amigos para obter reforços, parece que nem a natureza nos quer

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Uma chuva densa começa, bem na hora que estávamos prestes a partir, já estavam todos com as malas prontas, até ligamos para alguns amigos para obter reforços, parece que nem a natureza nos quer.

-Oque faremos? - Amara perguntava segurando seu copo de água.

-Esperamos? - Henri sugeri.

-Não podemos esperar! - Digo no calor do momento.

-Então quer que nós saímos na chuva? - Azaki confronta.

Eu paro pra analisar oque eu estava fazendo, acho que eu estou tão obcecada por desvendar a origem das minhas ilusões que, ah, esse sentimento me corrói.

-Vamos esperar a chuva passar. - Falo com desânimo.

-Ei, Alana, nós vamos conseguir resolver isso. - Amara fala delicadamente, sua voz era minha âncora, quando me perdia, sua voz me trazia novamente.

-Eu senti, tanto medo, tanto medo, quando nossa mãe se foi. - Desvio o olhar para que ela não veja as lágrimas que caiam dos meus olhos. - Foi.. tão de repente. - Completo, desbando em lágrimas.

-Não fica assim. - Sinto seu abraço me envolver, ela passava a mão delicadamente em meu cabelo, separando alguns fios. - Alana, eu estou aqui. - Ela dizia suavemente, com sua voz doce.

Fecho meus olhos por alguns estantes, naquela escuridão, só conseguia ver dois pontos vermelhos no fim daquela imensidão, eles se aproximavam, uma figura acizentada aparecia, e corria em minha direção, fincando suas garras no chão.

-Alana. - A voz monstruosa chamava meu nome.

-Alana! - Escuto a voz melodiosa da minha irmã.

-Hamm! - Digo puxando fôlego enquanto levanto da cama.

-Alana você está bem? - Amara pergunta segurando minhas mãos.

-Oque aconteceu?! - Digo ofegante.

-Você desmaiou. - Ela diz tirando os fios de cabelo que estavam em frente os meus olhos, os colocando para trás da orelha.

-O monstro! - sinto meus dedos tremerem.

-Explica direito! - Amara reponde com um pouco de desespero.

-Eu consigo senti-lo! - Falo levantando da cama. - Ele está por perto. - Falo indo em direção em minhas malas.

-Como assim consegue senti-lo? - Henri pergunta com um pouco de medo.

-Eu não sei ao certo, só sei que ele está perto! - Pego as malas.

-Aonde está indo? - Amara pergunta.

-Eu não vou esperar nem mais um segundo! - Afirmo com um olhar fixo no de Amara.

-Não Alana! Você não vai! - Henri grita comigo.

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